Derrotados, desiludidos, abandonados chegaram . Um a um, cabisbaixos.
Vinham sem rumo. De longe, chegavam mais e mais. Não se viam. Não se falavam.
Estancaram. A terra acabava, sem mais. Abrupta. Barrava-os, sem saída.
Então, o Mar, a todos e a cada um, segredou : Não temas que eu estou aqui.
Olharam. O azul , a luz , os novelos de espuma, a melodia das ondas acenavam.
Estavam lá. Em grandiosa harmonia, abraçavam a terra que se erguia imponente.
E, como se o mundo começasse, ganharam-se naquela imensidão deslumbrante.
Todos, um a um. Inteiros, em frente ao Mar.
Que lindo e que resgate através do Mar. As palavras ganham força e com elas a mensagem. O Mar é um bálsamo para quem se sente derrotado. Basta olhá-lo.
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