O
horror tornou-se quotidiano,
a destruição transformou-se em hábito,
o mundo foi ficando kafkiano,
o morrer, agora, volveu-se súbito,
as
lindas crianças servem de alvo,
e os olhos das mães gritam de espanto!
Se nada do que temos está a salvo,
fina-se a fala e também o canto.
A
morte agora veste-se de aço
e vomita incêndios majestosos:
volatiliza
com desembaraço
o
museu, o palácio esplendoroso,
o hospital, o armazém, a praça
e tudo quanto o horror devassa!
14.03.2022
Eugénio Lisboa
a destruição transformou-se em hábito,
o mundo foi ficando kafkiano,
o morrer, agora, volveu-se súbito,
e os olhos das mães gritam de espanto!
Se nada do que temos está a salvo,
fina-se a fala e também o canto.
e vomita incêndios majestosos:
o hospital, o armazém, a praça
e tudo quanto o horror devassa!
14.03.2022
Eugénio Lisboa
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