O
USO DAS PALAVRAS
Dedico este poema
ao futuro carrasco de Putine
Dedico este poema
ao futuro carrasco de Putine
e vai à guerra só quem a não canta:
quem é pela guerra a verdade enterra
e a mentira, em solo fértil, planta.
os que morrem antes de terem vivido.
Com palavras, eles arrebatam
quem nelas não vê o vero sentido.
que as palavras são balas também:
das palavras, há sangue que escorre,
Com as palavras, tudo se obtém,
dão-nos o sublime e o horror também!
Eugénio Lisboa
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