quarta-feira, 6 de maio de 2015

Livros, Ópera, Dança, Teatro, Fado, Festivais e Eventos em Maio


Projecto Mais Valia
voluntariado de curta duração
O Mais Valia junta profissionais experientes que voluntariamente se oferecem para integrar projectos já em curso, respondendo às necessidades identificadas pelos parceiros que actuam nos países africanos de língua oficial portuguesa.
Os candidatos deverão ter idade superior a 55 anos, formação académica ou técnica especializada, experiência profissional, e disponibilidade para integrar missões com um período previsto de dois meses. 
Nesta edição serão privilegiadas as competências na área da Saúde, Educação, Agronomia e os diversos ramos da Engenharia, áreas que podem dar um maior contributo no reforço institucional e na resposta às necessidades encontradas no terreno.
As candidaturas podem ser submetidas de 8 de Abril a 8 de Maio, exclusivamente em formulário próprio, no site da Fundação Calouste Gulbenkian. O processo de selecção desenrola-se em três fases: a análise do boletim de candidaturas, a entrevista pessoal e formação intensiva e só os candidatos seleccionados em cada uma delas serão contactados.
Candidaturas abertas de 8 Abril a 8 Maio 2015

Domingo, 10 de Maio, Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian
MURRAY PERAHIA (piano)
Johann Sebastian Bach
Suite francesa n.º 6, em Mi maior, BWV 817
Joseph Haydn
Sonata em Lá bemol maior, Hob.XVI:46
Variações em Fá menor, Hob.XVII:6
Ludwig van Beethoven
Sonata n.º 14, em Dó sustenido menor, op. 27 n.º 2, “Ao luar”
César Franck
Prelúdio, Coral e Fuga
Fryderyk Chopin
Scherzo n.º 1, em Si menor, op. 20

«Tocar, para mim, é mais importante do que falar», confessou Murray Perahia ao The Guardian em 2009. A declaração justificava-se em resposta aos tormentos das três longas pausas a que teve de se sujeitar durante a década de 90, devido à lesão num polegar. A ideia de que a sua carreira pudesse sair prejudicada não o afligia especialmente - até porque se concentrou mais na direcção de orquestra -, mas a perspectiva de poder não voltar a tocar equivalia ao pior dos pesadelos. Quis o destino que voltasse inteiro, com um entendimento ainda mais profundo dos mistérios do piano." 
Conheça toda a  Agenda  da Fundação Calouste Gulbenkian
A primeira edição do AR – Festival de Cinema Argentino realiza-se no Cinema São Jorge, em Lisboa, entre os dias 14 e 17 de Maio.
A programação do AR conta com um total de dezasseis filmes, alguns dos quais em estreia absoluta em Portugal, e junta duas primeiras obras (Mauro, de Hernán Rosselli e La Salada, de Juan Martín Hsu) a filmes assinados por autores consagrados.
Carta a un Padre de Edgardo Cozarinky, Disparos de Martín Rejtman, El Escarabajo de Oro de Alejo Moguillansky, La Princesa de Francia de Matias Piñeiro ou Lulú de Luis Ortega, são alguns dos filmes em cartaz.
As sessões do AR – Festival de Cinema Argentino realizam-se entre as 14h00 e as 22h00 e os bilhetes custam 4 euros (sujeito a descontos).
Consulte o programa completo no site oficial
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ANCIEN MALADE DES HÔPITAUX DE PARIS - de DANIEL PENNAC -durée 1h15
DU MARDI AU SAMEDI 21h - DIMANCHE 15h

Thêatre de L'Atelier , Paris

relâche exceptionnelle les 12 et 13 mai

Auteur : Daniel PENNAC

Mise en scène : Benjamin GUILLARD

Avec : Olivier SALADIN

L'histoire: Cette nuit-là, le docteur Galvan trouva la foi médicale, la perdit, la retrouva, la perdit à nouveau, et ainsi de suite car la nuit fut longue. Il fallait qu'il le raconte à quelqu'un. Désolé que ce soit vous.

Baptisé monologue gesticulatoire par Daniel Pennac, la nouvelle Ancien malade des hôpitaux de Paris est une pantomime verbale dont chaque phrase est un geste et qui va comme un gant de chirurgien au talent protéiforme de Olivier Saladin, ex- complice des Deschiens et des Deschamps. 
Olivier Saladin s’empare avec brio de ce conte médical délirant.
"Urgence des urgences ! Courez voir et écouter "Ancien malade des hôpitaux de Paris" au théâtre de l'Atelier à Paris... enfin... à Montmartre. Cette nouvelle de Daniel Pennac, publiée en poche par Folio, a été adaptée pour les planches et mise en scène par Benjamin Guillard et interprétée par Olivier Saladin, un ancien de la bande aux Deschiens. Son monologue d'une heure et quinze minutes est irrésistible de drôlerie, d'absurde, d'humour, d'invention. L'esprit de finesse conjugué à l'hénaurmité. A la fin, le coma par le rire nous guette. Vous avez jusqu'à début juin." La République des Livres

La Librairie Quilombo à Paris organise du vendredi 15 au dimanche 17 mai 2015 le Festival Istrati au CICP (Centre International de Culture Populaire).
Participez pendant trois jours à des concerts, des lectures, des débats autour de l’écrivain roumain Panaït Istrati.
L’occasion de découvrir ou de redécouvrir sous toutes ses facettes un écrivain majeur de la littérature française.
Librairie Quilombo
23 rue Voltaire - 75011 Paris
01 43 71 21 07 / librairie-quilombo.org
Centre International Culture Populaire
21 Rue Voltaire - 75011 Paris
Oeuvres Tome 1
Panaït Istrati
Édition établie par Linda Lê, Date de parution : 05/03/2015, Ed. Libretto
Roumain, vagabond et conteur au sommet de son art, Panaït Istrati chante dans son œuvre son amour de la liberté et confère à ses frères d’errance, véritables pouilleux cosmiques, une dimension légendaire empreinte de poésie. Anciens et nouveaux lecteurs trouveront dans la lecture de cet auteur, un temps interdit par la censure en France, de quoi nourrir leur appétit d’un ailleurs.
Kyra Kyralina – Oncle Anghel – Présentation des haïdoucs – Domnitiza de Snagov – Codine – Mikhaïl
ils en parlent…
  • « Ode à la nature et à la liberté où l’abjection fraye avec le sublime. »Valérie Cadet. Le Monde.
  • « Istrati mérite bien la revanche et l’hommage d’une lecture, d’une découverte, d’un éblouissement. » Bruno Frappat. La Croix
L’Ultime désert,Vie et mort de Michel Vieuchang ,Date de parution : 04/05/2015, Ed. Libretto
On ignorait tout de Michel Vieuchange (1904-1930), l’auteur du fulgurant Smara, carnet de route arraché à la fournaise et aux sables d’une des dernières taches blanches des cartes du monde, le Rio de Oro saharien.Antoine de Meaux fait plus que raconter l’odyssée de cet explorateur de vingt-six ans, mort au terme de son périple. Ayant eu accès à nombre d’archives inédites, il parvient à nous faire revivre de l’intérieur l’itinéraire de ce garçon de bonne famille, promis à un bel avenir, et qui choisit délibérément de se soumettre à l’épreuve du pire. Car les photos sont là : en l’espace de quelques saisons, le jeune homme bien élevé se transmue en une sorte de démon ou d’archange, dardant sur le monde un regard de foudre… D’une image à l’autre, que s’était-il donc passé ?
ils en parlent…
  • « Un livre que l’on lit en état de grâce, mais souffrant mille morts de n’avoir pas été de ceux qui écrivaient à 26 ans : ’Le feu du désir de la chose retrouvée… m’entraîne dans son cercle d’or.’ »
    Edmonde Charles-Roux. La Provence.
  • « Le résultat de cette enquête littéraire est à la hauteur de son modèle : troublant comme une rose des vents. »Olivier Le Naire. L’Express
1889,o novo livro de Laurentino Gomes
Lançamento na Casa da América Latina, Lisboa, a 21 de Maio, 18h30 
O escritor brasileiro Laurentino Gomes apresenta na Casa da América Latina, no dia 21 de Maio, às 18h30, o seu novo livro 1889. O escritor e ensaísta Miguel Real fará uma breve introdução sobre a obra. A entrada para a apresentação de 1889 é livre.
Editado em Portugal pela Porto Editora, 1889 é a última parte de uma trilogia composta por 1808, que conta a história da fuga da corte portuguesa para o Brasil, e 1822, sobre a independência do Brasil. Dividido em 24 capítulos e amplamente ilustrado, 1889 fala sobre a Proclamação da República no Brasil, a queda da monarquia, da Guerra do Paraguai, o movimento abolicionista e outros momentos importantes na história do país.
Esta trilogia já valeu a Laurentino Gomes um total de seis prémios Jabuti, entre os quais se contam o prémio de Melhor Livro Reportagem e de Melhor Livro do Ano de Não Ficção. Nascido em Maringá, Laurentino Gomes é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná. Trabalhou como repórter e editor para o jornal O Estado de S. Paulo e a revista Veja e foi director da Editora Abril. Actualmente é membro titular da Academia Paranaense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
A Casa da América Latina participa na 85ª edição da Feira do Livro de Lisboa, que regressa ao Parque Eduardo VII entre os dias 28 de Maio e 14 de Junho.
Este ano, destaca-se a presença da jovem escritora colombiana María Gómez Lara, que no dia 31 de Maio vai apresentar o seu novo livro “Contratono”, galardoado em 2014 com o 27º Prémio Internacional de Poesia da Fundação Loewe.
María Gómez Lara nasceu em Bogotá em 1989. Licenciada em Literatura pela Universidade dos Andes em Bogotá e mestre em escrita criativa em espanhol pela Universidade de Nova Iorque. Actualmente é aluna de doutoramento em Harvard. Os seus poemas foram publicados em várias revistas literárias, tendo publicado dois livros: “Preguntas para el azar” (2007) e “Después del horizonte” (2012). Na sua ainda curta carreira, conquistou vários prémios, entre os quais o prémio Contrababel: La poesía en los oficios, Casa de Poesia Silva, Bogotá 2007 e, já em 2014, o Prémio Internacional de Poesia da Fundação Loewe.
Bestiário, de Julio Cortázar, "é uma colecção de oito famosos contos,publicada originalmente em 1951, que chega agora a Portugal, numa edição Cavalo de Ferro.Volume composto por  "Bestiário" de Julio Cortázar é um dos marcos da carreira deste autor e da moderna literatura.
Animais invisíveis, como o tigre do conto que dá título ao volume, que se desloca a seu bel-prazer pelos quartos de uma casa, obrigando a família que ali vive a mil cuidados e precauções a fim de evitar encontros indesejados; animais imaginários, como as "mancúspias" que anunciam as fases da Cefaleia; animais que despontam do nada, como os coelhinhos da "Carta a uma rapariga em Paris"; ou outros ainda subjugados ao poder de feitiçarias arcaicas que ganham novas formas e sentidos em "Circe", todos eles compõem este bestiário fantástico de Julio Cortázar, no qual a descrição realista de atmosferas familiares faz luz sobre a vida secreta de uma sociedade povoada por tensões misteriosas e irracionais.
Julio Cortázar, escritor e intelectual argentino, é considerado um dos autores mais inovadores e originais do seu tempo. Mestre no conto e na narrativa curta, a sua obra é apenas comparável a nomes como os de Edgar Allan Poe, Tchékhov ou Jorge Luis Borges. Deixou igualmente romances como "Rayuela", que inauguraram uma nova forma de fazer literatura na América Latina, rompendo com o modelo clássico mediante uma narrativa que escapa à linearidade temporal e onde as personagens adquirem uma autonomia e uma profundidade psicológica raramente vistas." Cavalo de Ferro
O Livro de Jón, de Ófeigur Sigurðsson, romance editado pela Cavalo de Ferro.
Sigurðsson é, sem dúvida, um dos me lhores escritores da sua geração.» Frettabladid Daily
"Em 1755, no ano do terramoto de Lisboa, o temível vulcão Katla, um dos mais perigosos da Islândia, famoso pelas suas devastadoras inundações glaciais, entra em erupção. Neste mesmo período, o reverendo Jón Steingrímsson, suspeito de ter assassinado o anterior marido da sua mulher, expulso do seu convento, viaja juntamente com o irmão para Mýrdalur, nas terras do Sul. Para fugir à calamidade que se abateu sobre esta cidade, asfixiada sob uma nuvem de poeira e cinzas e ameaçada pela lava, Jón procura abrigo numa gruta. Através das cartas que escreve à sua mulher, relata os acontecimentos trágicos desse Inverno, reflecte sobre o mundo que o circunda e narra a fatídica história de amor com Þórunn.
Romance vencedor do Prémio da União Europeia para a Literatura, «O Livro de Jón» baseia-se em crónicas islandesas do século XVIII e na personagem real de Jón Steingrímsson, o «reverendo do fogo», de quem se diz ter desviado o curso de lava do vulcão Katla, oferecendo-nos um notável afresco da Islândia e da Europa no Século das Luzes"


  
La Flûte
MOZART
La Flûte enchantée fait une parabole des grands thèmes qui ont occupé le xviiie siècle. À la fois conte merveilleux, fable philosophique, mystère religieux, opéra maçonnique, elle trouve en ce chaos sa miraculeuse simplicité.
Opéra Bastille
Du 17 avr. au 28 juin.


Nouvelle production -Opéra
CHAUSSON
Ruines de l’Abbaye de Galstonbury ©akg-images / Erich Lessing
Chausson donne aux amours funestes de Lancelot et de Genièvre, au désespoir et à la grandeur d’Arthus les couleurs rêvées d’un Moyen Âge hérité du romantisme et revu par le symbolisme.
Opéra Bastille
Du 16 mai. au 14 juin.
En savoir
"Luanda- O pavilhão de Angola na edição 2015 da Bienal de Veneza abre portas nesta quarta-feira (6), com o acto inaugural a ser presidido pelo embaixador de Angola em Itália, Florêncio da Conceição de Almeida.A representação de Angola terá lugar no Palazzo Pisani, em Campo Santo Stefano, onde até ao dia 22 de Novembro estará patente um conjunto de obras de cinco artistas.Trata-se de obras dos artistas António Ole, Binelde Hyrcan, Délio Jasse, Francisco Vidal e Nelo Teixeira, tendo como curador António Ole.Para o evento estará aberto ao público uma instalação central do artista António Ole a marcar o frente e verso da exposição, enquanto Francisco Vidal apresentará instalações constituídas de uma pele metálica de catanas, um símbolo da resistência angolana, como suporte de uma acção pictórica notável.Por seu turno Délio Jasse mostrará uma pesquisa em suporte fotográfico sobre a memória, sua sedimentação e as razões do esquecimento, enquanto Nelo Teixeira prosseguirá com um trabalho em que a madeira é a estrutura base e a incorporação do “object trouvé” acentuando narrativas paralelas.A fechar, Binelde Hyrcan, um artista muito ecléctico nas suas opções estéticas, apresentará vídeo e instalação da sua pesquisa mais recente."Angop
Conferência Eça de Queirós06 de Maio, 4ª feira, às 18:30h
Conferência “Eça de Queirós e a Abertura do Canal do Suez”

"O Grémio Literário promove uma palestra subordinada ao tema “Eça de Queirós e a Abertura do Canal do Suez”, sendo oradora a Consócia Professora Doutora Teresa Pinto Coelho, Professora Catedrática da Universidade Nova de Lisboa, membro do Conselho Científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e investigadora integrada do Instituto de História Contemporânea (IHC).
É autora de vários livros e artigos em Portugal e no estrangeiro, sobretudo, sobre relações políticas e culturais luso-britânicas, literatura inglesa da Era Vitoriana, literatura de viagens, Eça de Queirós, Jaime Batalha Reis e a Inglaterra e também sobre literatura pós-colonial de expressão inglesa.
 Subordinada ao tema “Eça de Queirós e a Abertura do Canal do Suez”, a palestra que vai apresentar, estuda a viagem que o jovem Eça de Queirós fez ao Egipto em 1869 para assistir às festividades da abertura do Canal. Em Janeiro de 1870 Eça publicou no Diário de Notícias quatro artigos sobre as cerimónias de abertura do Canal. 
Os seus apontamentos de viagem, foram publicados em 1826 pelo seu filho José Maria num volume intitulado O Egipto. Notas de Viagem.
Coloridos, vibrantes, pictóricos os apontamentos queirosianos inserem-se, como se verá, numa tradição de livros de viagem dedicados ao Oriente, encontram eco na pintura orientalista da época (da qual serão mostrados exemplos) e têm ainda por pano de fundo imagens da Bíblia e das Mil e Uma Noites " Grémio Literário
"António e Maria" Teatro Meridional
7 a 16 Maio 2015
Pequeno Auditório CCB, Centro Cultural de Belém
Encenação - Miguel Seabra
Interpretação - Maria Rueff
Autor - António Lobo Antunes
Dramaturgia e adaptação - Rui Cardoso Martins
Espaço cénico e figurinos - Marta Carreiras
Música original e espaço sonoro - Rui Rebelo
Assistência de encenação e direcção de cena - Vítor Alves da Silva
Assistência de cenografia - Marco Fonseca
Operação técnica - Rafael Freire
Produção executiva - Natália Alves
Assessoria de gestão - Mónica Almeida
Direcção artística do Teatro Meridional - Miguel Seabra e Natália Luiza
Coprodução | CCB | Teatro Meridional
Cátia Loreso
Gala de Ópera, CCB, 10 de Maio, 17h00, Grande Auditório
Com oito edições realizadas desde 2007, o Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa é já uma iniciativa de relevo no apoio a jovens cantores portugueses em início de carreira. Em coprodução com o CCB, esta GALA DE ÓPERA traz até si quatro cantores laureados, que se apresentam numa selecção de árias e conjuntos operáticos, sob a direcção do maestro Rui Pinheiro, à frente da Orquestra Clássica do Sul. Enquanto se delicia com um leque de belíssimas vozes, ao adquirir o seu bilhete, contribui solidariamente para que a 9.ª edição deste concurso se torne realidade no próximo ano.
Orquestra Clássica do Sul
Rui Pinheiro direcção musical
Bárbara Barradas soprano
Marina Pacheco soprano
Cátia Moreso meio-soprano
João Terleira tenor
Cristiana Águas

Há Fado No Cais com Cristiana Águas

CCB, 30 de Maio, 21h00, Pequeno Auditório

Cristiana Águas é um valor seguro, uma voz de mão-cheia, com alma de fado e uma garganta plena de mundo. Um mundo que se estende Atlântico fora, que pula entre Lisboa e o Rio de Janeiro e que encanta quem nele entra.
Pierre Aderne, produtor do trabalho de estreia de Cristiana Águas, conheceu a cantora numa noite de fados no Clube de Mário Pacheco e adivinhou-lhe uma similitude com Gal Costa, Não nos timbres, que são distintos, mas pela entrega às melodias e aos poemas; de imediato se ofereceu para lhe produzir o disco de estreia, que reúne músicos portugueses e brasileiros. O brilhante resultado dessa experiência chega agora aos palcos maiores do nosso país. Acompanhada por Nelson Dourado, António Andrade Santos e Carlos Meneses (viola, guitarra portuguesa e baixo, respectivamente), Cristiana Águas entrega-se sem reservas a um repertório cuidado, com peças da autoria de Luís Caracol, Mário Pacheco, Pedro Esteves, Leo Minax e Pierre Aderne.
Hauscha
Hauschka
CCB, 28 de Maio, 21h00, Pequeno Auditório
Sob o nome Hauschka, Volker Bertelmann tem-se afirmado como um dos mais entusiasmantes pianistas contemporâneos, com uma abordagem ao piano profundamente emocional mas também intransigentemente experimental. A inspiração, afirma o próprio, vem de uma longa linhagem de criadores singulares, de John Cage a Aphex Twin. E isso resulta não só em trabalhos que recolhem os mais sentidos elogios e aplausos, como o recente Abandoned City, mas também em concertos intensos, nos quais Hauschka leva ao limite as possibilidades tímbricas e texturais do instrumento. Os elogios chegam de todo o lado: a Rolling Stone comparou-o a Satie, a Mojo usou palavras como «espantoso» e «triunfal» para tentar medir o seu som e a Uncut juntou-se ao coro descrevendo o seu mais recente trabalho como «uma experiência avassaladora». Um concerto a não perder.

Bairro Ocidental, novo livro de poesia de Manuel Alegre, é lançado a 12 de Maio pela Dom Quixote, tratando-se de um obra em que, segundo a editora, tal como no quinquagenário Praça da Canção, «o poeta afirma a sua confiança na força da palavra poética».Ainda nas palavras da Dom Quixote, «Manuel Alegre seduz o leitor não só pela qualidade e o inesperado da linguagem mas também pela força que recebe de raízes que mergulham no presente histórico». Acrescenta que o poeta nos diz que «é necessária e urgente a nossa Libertação, título do poema com que termina o primeiro segmento do livro».


lb-novelasAs Três Novelas – Thomas Mann, nova edição por Livros do Brasil«Traduzidas pela primeira vez do alemão, as obras As Cabeças Trocadas, A Lei e A Mulher Atraiçoada são agora integradas num só volume por onde perpassa uma mesma voz de grande ironia e paródia, um questionamento constante das normas e uma reflexão poeticamente tecida sobre a complexidade do comportamento humano.
História de uma mulher de meia-idade em tumulto físico e emocional, que pode ser lida como o contraponto feminino de A Morte em Veneza, A Mulher Atraiçoada foi a última novela publicada por Thomas Mann, em 1953. Mais de uma década antes, em 1940, lançara As Cabeças Trocadas, a sua versão filosófica de uma lenda indiana em torno de um triângulo amoroso. E, entre as duas, em 1943, escreveu A Lei (novela inédita em português), um novo olhar sobre a vida de Moisés, o nascimento do povo judeu e a construção de um código moral que os nazis procuravam então destruir.
Esta edição inclui um posfácio da tradutora, Gilda Lopes Encarnação.»


Contos de Nick Adams – Ernest Hemingway«Contos de Nick Adams reúne num único volume todos os textos criados por Ernest Hemingway em torno de uma personagem que é, em larga medida, o seu alter ego. De criança que acompanha o pai nas suas consultas médicas a adolescente apaixonado pela pesca e pela caça, a soldado na Primeira Guerra Mundial, a veterano de volta à sua terra, a escritor, a pai – cronologicamente dispostos, os episódios da vida de Nick Adams deixam entrever o percurso da vida do próprio Hemingway, permitindo uma aproximação intimista à história de um dos maiores autores do século XX. Escrito nas décadas de 1920 e 1930, este conjunto só viria a ser publicado postumamente, em 1972.»

Os Livros  de Relógio D'Água Editores para  Maio
.O Livro das Estranhas Coisas Novas, Michael Faber
. Um Homem Apaixonado: A Minha Luta 2, Karl Ove Knausgaard
. Contos de Guerra e Cupão Falso e Outros Contos, Lev Tolstói
. Negro e Prata, Paulo Giordano
. A Família dos Mumins, Tove Jansson
É Complicado — As vidas sociais dos adolescentes em rede, danah boy

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