Greve geral: país está parado
Transportes, saúde e justiça são os
sectores mais afectados
"O país vai parar esta quinta-feira devido à greve geral, a quarta que o
Governo de Pedro Passos Coelho enfrenta.
A paralisação começou a ter efeitos na última noite, sobretudo no sector dos transportes.
Os camiões do lixo das principais cidades não sairam para fazer a recolha. Os
comboios da CP também não circulam. Na Fertagus, a empresa diz que «tudo
depende da adesão à greve». Os barcos da Transtejo e da Soflusa estão parados
e, em Lisboa, o metro fechou na última noite às 23h00 até às 06h30 de
sexta-feira. Ao todo, só vão circular 12 carreiras da carris.
A Norte, no Porto, o metro vai funcionar a «meio-gás». Prevê-se que a linha
amarela, entre o hospital S. João e Santo Ovídio, funcione com perturbações. O
troço entre o estádio do Dragão e a Senhora da Hora também terá composições a
circular. Os STCP terão apenas 20 carreiras a postos.
Por isso, os portugueses que queiram ir trabalhar esta quinta-feira vão ter
muita dificuldade em deslocar-se em transportes públicos.
Do lado da aviação, a TAP e a ANA alertam para possíveis perturbações. Haverá
apenas uma ligação da TAP com a Madeira e uma com os Açores. Quanto aos outros
voos mantêm-se os horários mas pode haver «atrasos e cancelamentos».
Na saúde, as cirurgias e as consultas serão adiadas nos hospitais públicos. Os
centros de saúde também serão afectados. Ainda assim, as urgências estão
asseguradas.
Na educação não haverá grandes transtornos. As escolas estão encerradas mas as
férias já começaram e houve exames antecipados para hoje.
Na Justiça, os tribunais estão fechados mas há serviços mínimos para «casos
urgentes».
A greve chega também às repartições de Finanças e à Segurança Social, que
deverão estar encerradas, tal como as estações dos correios.
Nas empresas privadas, tudo depende da adesão. A Autoeuropa antecipou-se e decretou
um dia de «não produção».
Como se não bastasse, em Lisboa, prevêem-se ainda limitações ao trânsito por
causa da manifestação da CGTP entre o Rossio e a Assembleia da República, sendo
certo que a concentração da UGT em frente ao Ministério das Finanças também
deverá causar transtornos.
Os líderes sindicais acreditam numa grande adesão. Do lado da CGTP, Arménio
Carlos garante que a greve geral resultará numa «enorme derrota para o
Governo». Já o líder da UGT, Carlos Silva, explica que será «um grito de
insubmissão» às políticas de austeridade e de «tolerância zero» para com o
Executivo.
É mais um «cartão vermelho» a quem dizem «estar a afundar o país».TVI24
Não sei o que afunda mais o país, se as greves gerais ou as medidas que elas tentam contestar.
ResponderEliminarAfinal, o país foi colocado nesta situação por governos anteriores, mas não vejo nenhuma ação para tentar "fazer justiça" a esse nível...
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