"Sou sempre fadista e sinto-me como um guardião de uma tradição que é muito importante na nossa cultura". É com estas palavras que se define Ricardo Ribeiro. Proferiu-as no lançamento do seu novo álbum, "Terra que Vale o Céu", a 27 de Outubro de 2023,
E sobre este novo álbum , o prestigiado critico e musicólogo Rui Vieira Nery acrescenta «Ricardo Ribeiro convida-nos a regressarmos com ele às raízes mais profundas da tradição fadista, ainda que iluminadas agora por um percurso pessoal de amadurecimento e descoberta que o fez passar por outras músicas do Sul que cantam também a paixão, a perda, a solidão e a dor. É por isso que o seu fado é cada vez mais um fado antigo que sabe a novo, mas ao mesmo tempo um fado novo que sabe a antigo. É um testemunho simultâneo de continuidade e modernidade, com a marca única de uma voz e de um canto inconfundíveis, a abrir o terceiro século da história do Fado com a consciência sábia do passado e os olhos abertos para o presente e para o futuro».
Com dois belíssimos registos, desse magnífico álbum, se compõe o apontamento musical deste domingo.
Ricardo Ribeiro , em Sodade Meu Bem Sodade, do Álbum "Terra que Vale o Céu". Canto tradicional com arranjo de Zé do Norte.
Guitarra Portuguesa: José Manuel Neto; Viola: Carlos Manuel Proença e Baixo: Daniel Pinto.
Gravado por Nuno Simões.Misturado e masterizado por André Tavares. Produção musical e arranjos por Carlos Manuel Proença. Produção executiva por Becas do Carmo.
Ricardo Ribeiro, em Terras de Um Mar Interior, do Álbum "Terra que Vale o Céu". Letra e Música de Amélia Muge.
Viola: Carlos Manuel Proença; Baixo: Daniel Pinto e Percussão:Jarrod Cagwin.
Gravado por Nuno Simões.Misturado e masterizado por André Tavares. Produção musical e arranjos por Carlos Manuel Proença. Produção executiva por Becas do Carmo.
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