“Uma
Obra Enternecedora de Assombroso Génio “é o quinto livro do
norte-americano Dave Eggers editado pela Quetzal e à venda desde 16 de Novembro.
Sobre o livro: «Livro-sensação e livro-revelação do
enorme talento de Dave Eggers, "Uma Obra Enternecedora de Assombroso Génio" redefine
a família e a narrativa para o século vinte e um: as memórias de uma família
normal, que, num ápice, com a morte violenta dos pais no espaço de um mês, se
desfaz (ou, pelo menos, se torna tudo menos normal); e as de um jovem em idade
universitária que tem de criar um irmão de oito anos.Uma história verdadeira
contada como uma ficção ou uma ficção que pretende o estatuto de verdade, a
estreia literária de Eggers consegue ser como a vida: pungente, triste,
truculenta, hilariante, dramática, selvagem e extraordinariamente inventiva.»
“Poemas para Leonor “, de Maria Teresa Horta é lançado pela
Dom Quixote a 19 de Novembro.
Sobre o livro: «Poemas para Leonor é muito mais do
que um livro de versos dedicado a Leonor de Almeida Portugal. Estes poemas,
mais do que inspirados na mulher que foi a 4.ª Marquesa de Alorna, fazem parte
do processo de escrita do romance "As Luzes de Leonor". Escritos ao mesmo tempo
que o romance e ao longo dos mais de dez anos que durou a sua preparação, falam
sobre a experiência da criação da personagem central, interrogam-na,
acompanham-na, espelham-na, dialogam com ela.»
“Os Enamoramentos”, do escritor espanhol Javier Marías, foi agora lançado com a chancela Alfaguara,
pela editora Objectiva. Esta obra tem merecido óptimas críticas e ganhou, em Espanha, o Prémio Nacional de Narrativa 2012.Em
Portugal este autor já tem publicadas as obras ” O Teu Rosto Amanhã “ e “ Febre
e Lança”. Javier Marías é membro da Real Academia Espanhola.
Sinopse: «Todos os dias, María Dolz toma o
pequeno-almoço no mesmo café de Madrid. Entretém-se a observar um casal que
cumpre a mesma rotina. Parecem formar o casal perfeito, profundamente
enamorado. Até que um dia o casal não aparece no café, o que deixa María com
uma estranha sensação de perda.
Só mais tarde, quando vê uma fotografia do homem numa página de jornal –
deitado no chão, esfaqueado, minutos antes de morrer – é que descobre que os
amantes que tanto gostava de contemplar se chamavam Luisa e Miguel. Quando a
mulher volta ao café, alguns dias depois, María aborda-a para lhe apresentar as
suas condolências e entra assim numa espiral que a levará a descobrir mais
sobre a morte aparentemente acidental de Miguel.
Partindo do mistério em redor da morte de Miguel, Os Enamoramentos revela-nos
muito mais do que a verdade sobre esse trágico evento. É, acima de tudo, uma
investigação metafísica sobre a vida, a morte, o amor e a moralidade. E um
fascinante tratado sobre o estado de enamoramento, um estado positivo e
redentor que parece justificar quase todas as coisas: acções nobres e
desinteressadas, mas também as maiores crueldades.»
“ Os Que Vieram de África”
de Rita
Garcia
I978-989-55-6010-3
15,5cm x
23,5cm - 272 páginas
PVP C/ IVA
14,90€
Editora - Oficina
do Livro
Chegou às
livrarias o livro “Os Que Vieram de África”, da jornalista Rita Garcia, autora de “S.O.S. Angola – Os Dias da Ponte Aérea” publicado
o ano passado pela Oficina do Livro. “Os
Que Vieram de África “ é um livro de investigação empolgante e minucioso que
reconstitui o regresso, nos anos 70, de meio milhão de portugueses das
ex-colónias, um dos episódios mais conturbados do nosso passado recente.
Sobre o livro – “Cerca de quinhentas mil pessoas
chegaram a Portugal com a independência das colónias africanas. Para elas,
acabava dessa forma abrupta uma vida próspera construída no ultramar e começava
um futuro incerto numa sociedade que desconheciam e que chegava a revelar-se
hostil à sua presença. Se os que vinham de África preferiam lá ter ficado, os
que cá estavam receberam-nos com desconfiança. Nos primeiros tempos os colonos
passaram fome e frio, enfrentaram o desemprego e viveram amontoados em quartos
ou casas degradadas. Alguns preferiram emigrar a sujeitar-se à discriminação e
à falta de perspectivas; outros encontraram no suicídio a única saída. “Os Que Vieram de África “ é um livro de
investigação empolgante e minucioso, que reconstitui tempos conturbados do
nosso passado recente. Traçando o retrato de um pequeno país a braços com uma
tarefa colossal, revela histórias comoventes de sobrevivência protagonizadas
por homens e mulheres atirados para um lugar distante chamado Portugal - um
lugar radicalmente diferente da terra que amavam e que o curso dos
acontecimentos lhes retirou.”
Sobre a autora
Rita Garcia nasceu em Lisboa em Julho de 1979.
Licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa,
trabalhou na Focus e, como freelancer, colaborou com publicações como o«DNa»,
«Notícias Magazine» e Pais & Filhos. É repórter da Sábado desde 2005. Recebeu
o 2º prémio Henrique de Barros, atribuído pelo Parlamento Europeu em 2003, e o
Prémio de Jornalismo Novartis Oncology em 2008. É co-autora do livro "INEM 25 Anos". Em 2011 publicou, na
Oficina do Livro," S.O.S. Angola – Os Dias
da Ponte Aérea ".
"Nocturno Indiano", obra de Antonio Tabucchi, volta às Livrarias numa nova edição da Dom Quixote. Tabucchi, que faleceu com nacionalidade italiana e alma portuguesa, deixou-nos um grande património literário.
Sinopse: «Acreditou o autor que este livro poderia ser um guia para um amante de
viagens improváveis. E não deixa de ser improvável esta demanda de um amigo
desaparecido, sombra de um passado enigmático, numa Índia que apenas entrevemos
em quartos de hotel, hospitais, estações ferroviárias.Uma Índia que no entanto se revela em diálogos com profetas nómadas, jesuítas
portugueses, prostitutas de Bombaim, uma fotógrafa da miséria de Calcutá. Mas este misterioso ballet de sombras é sobretudo um hino à força criativa da
linguagem, pois é graças a uma palavra evocada em várias línguas que o viajante
se aproxima daquele que procura. E é graças à escrita que a viagem se torna
livro, da insónia passa a sonho e do sonho ao texto.»
“Histórias do Tejo”, obra do
jornalista Luís Ribeiro que resulta de uma grande investigação sobre o rio Tejo, rio que «criou Lisboa, viu chegar os fenícios, e os romanos, foi
fundamental para a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques, viu sair
caravelas e naus que nos levaram a conhecer novos mundos». A obra foi lançada pela Editora Esfera dos Livros.
Sobre o livro: «O rio Tejo tem mil quilómetros de
histórias para contar. Um ser vivo, o maior rio ibérico foi testemunha e
protagonista de episódios marcantes e cruciais da História de Portugal. Foi o
rio Tejo que criou Lisboa, rodeado de fábulas e mistérios. Acolheu os primeiros
agricultores, viu chegar os marinheiros fenícios, os romanos e foi fundamental
para a conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques. As suas águas assistiram a
grandes e sangrentas batalhas navais, revoltas e atentados – nomeadamente em
1910, quando da queda da monarquia, ou na revolução dos Cravos. Devoraram
barcos, sem dó nem piedade, e enfureceram-se em tempestades e cheias que
fustigaram quem vivia nas suas margens. Centro da actividade económica da
cidade, pelo Tejo saíram caravelas e naus que nos levaram a conhecer novos
mundos e chegaram princesas que se tornaram rainhas. D. Maria Pia ou D.
Estefânia admiraram-se perante o colorido e a beleza do rio que as acolhia na
sua nova casa. Ali morreram reis e rainhas suspiraram de melancolia. Nas suas
margens, as calhandreiras despejavam os dejectos dos lisboetas. O povo
amontava-se para ver chegar visitas reais e admirar um Tejo engalanado, cheio
de barcos e faluas, tornado numa verdadeira passadeira de sangue azul. Lendas
nasceram na sua corrente e poetas, como Camões, Bocage ou o inglês Lord Byron,
nela se inspiraram. Glória e tragédia. Mistério e intrigas. Vitória e derrota.
São tudo ingredientes de uma história contada ao longo destas páginas pelo
jornalista Luís Ribeiro.»
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