Novidades em português
Almeida Faria, Eugénio de Andrade, Mário de Carvalho e o bestseller Luís Miguel Rocha.
Ontem, a Porto Editora apresentou, em Lisboa, as novidades editoriais das várias chancelas para a rentrée literária. Os autores portugueses estão em destaque: Almeida Faria, Eugénio de Andrade e Mário de Carvalho passam a integrar o catálogo; Luís Miguel Rocha regressa, com a promessa de mais um grande bestseller.
Na retrospectiva da atividade editorial da Porto Editora no semestre anterior, com a qual se deu início à sessão, salientaram-se as publicações de: Os Malaquias, de Andréa del Fuego; Fernando Pessoa - Uma quase-autobiografia, de José Paulo Cavalcanti Filho; Uma Fazenda em África, de João Pedro Marques; Mulheres Afegãs, de Zarghuna Kargar; Todas as Palavras - Poesia Reunida, de Manuel António Pina; O Mendigo e Outros Contos, de Fernando Pessoa; A Grande Arte, de Rubem Fonseca, e a abertura da série Sextante Top.
De seguida, os responsáveis editoriais apresentaram as novidades para o período setembro-dezembro. Cláudia Gomes sublinhou o regresso de Luís Miguel Rocha, com A Filha do Papa, e o lançamento da nova série da coleção juvenil de sucesso CHERUB, de Robert Muchamore. Manuel Alberto Valente enfatizou a publicação de Jorge Sampaio - Uma Biografia, de José Pedro Castanheira, e o regresso à ficção de Mário de Carvalho, com O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel. Por sua vez, João Rodrigues deu especial relevo ao livro As minhas lembranças observam-me, do Nobel Tomas Tranströmer, e ao vencedor do Costa Award 2010, A lebre com olhos de âmbar, de Edmund de Waal. Da intervenção de Vasco David, destacaram-se a publicação de Diários, de Al Berto, e as reedições das obras completas de Eugénio de Andrade e de Rumor Branco, de Almeida Faria.
Foram apresentados cerca de cinquenta títulos, distribuídos por cinco chancelas: Porto Editora, Albatroz, 5 Sentidos, Sextante e Assírio & Alvim." Fonte : Porto Editora em 31.08.2012
Obra Completa de Eugénio de Andrade reeditada pela Assírio & Alvim
Na retrospectiva da atividade editorial da Porto Editora no semestre anterior, com a qual se deu início à sessão, salientaram-se as publicações de: Os Malaquias, de Andréa del Fuego; Fernando Pessoa - Uma quase-autobiografia, de José Paulo Cavalcanti Filho; Uma Fazenda em África, de João Pedro Marques; Mulheres Afegãs, de Zarghuna Kargar; Todas as Palavras - Poesia Reunida, de Manuel António Pina; O Mendigo e Outros Contos, de Fernando Pessoa; A Grande Arte, de Rubem Fonseca, e a abertura da série Sextante Top.
De seguida, os responsáveis editoriais apresentaram as novidades para o período setembro-dezembro. Cláudia Gomes sublinhou o regresso de Luís Miguel Rocha, com A Filha do Papa, e o lançamento da nova série da coleção juvenil de sucesso CHERUB, de Robert Muchamore. Manuel Alberto Valente enfatizou a publicação de Jorge Sampaio - Uma Biografia, de José Pedro Castanheira, e o regresso à ficção de Mário de Carvalho, com O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel. Por sua vez, João Rodrigues deu especial relevo ao livro As minhas lembranças observam-me, do Nobel Tomas Tranströmer, e ao vencedor do Costa Award 2010, A lebre com olhos de âmbar, de Edmund de Waal. Da intervenção de Vasco David, destacaram-se a publicação de Diários, de Al Berto, e as reedições das obras completas de Eugénio de Andrade e de Rumor Branco, de Almeida Faria.
Foram apresentados cerca de cinquenta títulos, distribuídos por cinco chancelas: Porto Editora, Albatroz, 5 Sentidos, Sextante e Assírio & Alvim." Fonte : Porto Editora em 31.08.2012
Obra Completa de Eugénio de Andrade reeditada pela Assírio & Alvim
O cantor Paul Simon e o violoncelista
Yo-Yo Ma foram coroados nesta terça-feira, 28, no Konserthus de Estocolmo com o
prémio Polar 2012, uma espécie de "Nobel" da música internacional.
Segundo a
decisão do júri, Yo-Yo Ma, "o maior violoncelista do nosso tempo",
foi premiado por ter dedicado "seu virtuosismo e seu coração às viagens da
prospecção musical ao redor do mundo".
"Yo-Yo
Ma é a prova vivente que a música é comunicação, paixão e habilidade para
compartilhar experiências", completou o júri.
O músico
americano de origem chinesa, que fez questão de agradecer o apoio recebido por
sua família ao longo da carreira, definiu a música que sai de seu violoncelo
como a "ponta de um iceberg" que sai por trás de seus ideais e
valores.
No caso de
Paul Simon, que despontou para música ao lado de Art Garfunkel, no duo Simon
& Garfunkel, o júri foi ainda mais enfático ao descrever a importância do
"compositor de classe mundial". Segundo o júri do Polar, a música
Simon, que possui mais de cinco décadas de carreira, "cria pontes não só
sobre águas turbulentas, mas sobre oceanos inteiros, reunindo os continentes do
mundo com sua canção".
"Com
habilidades consumadas, regras inovadoras e letras provocativas que nunca
falham ao capturar as correntes de sua época, Paul Simon formou uma biblioteca
de canções que permanecerá aberta a futuras gerações", assinalou o júri.
Diante de uma
grande platéia, Simon lembrou de seu pai, que lhe comprou seu primeiro violão,
e disse estar "em dívida" com todos os músicos de distintas culturas
com quem tocou ao longo de sua carreira.
Além do
prémio, entregue pelo rei Carlos XVI Gustavo, Simon e Yo-Yo Ma também receberam
a quantia de 1 milhão de coroas suecas (US$ 146 mil).Fonte: Estadão, 28/08/2012
Eduardo
Lourenço abre o novo ciclo de conferências «LER em Voz Alta» já no próximo dia
20 de Setembro, no Centro Cultural de Belém (que se associa à revista LER nesta
iniciativa), às 18h30, na sala Luís de Freitas Branco. A 18 de Outubro, toma a
palavra o arquitecto e urbanista Nuno Portas (sala Luís de Freitas Branco), e um
mês depois sobe ao palco o cientista Alexandre Quintanilha (16 de Novembro,
sala Almada Negreiros). Após cada conferência (45 minutos, em média), segue-se
uma conversa com a assistência.
A entrada é
livre e apenas limitada à lotação de cada sala. Também se aceitam-se reservas
através do e-mail ler@circuloleitores.pt.
Contamos com todos os leitores.
No fim do
ano, há uma razão especial para este ciclo sair de Belém e subir a Avenida da
Liberdade, onde integrará a programação do Festival LER 25 Anos/25 Filmes,
no Cinema São Jorge, entre os dias 4 e 9 de Dezembro
Novo livro de Mário de Carvalho
"O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel marca entrada do autor na Porto Editora. Chega às livrarias no dia 6 de Setembro.
Mário de Carvalho é um escritor galardoado com os mais prestigiados prémios literários portugueses e grande parte da sua obra está inserida no Plano Nacional de Leitura. O seu novo livro, O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel, é constituído por duas novelas simultaneamente trágicas e belas, passadas em lugares desconhecidos. Na primeira, O Varandim, acompanhamos os preparativos para a execução da sentença de morte de um grupo de anarquistas e o júbilo de uma populaça sedenta de sangue e vingança. Na segunda novela é-nos apresentada uma cidade, Carvangel, um porto de chegada e partida, cujos residentes aguardam a vinda de Maria Speranza, um navio que tarda em aparecer e que promete um futuro melhor.O LIVRO
Um canhão assombrando uma cidade. Um patíbulo armado de noite. Um istmo que conduz a uma cratera. Uma diligência cercada por cães selvagens. Nuvens de grifos imundos sobre o mar. A batalha sangrenta dos pescadores. Uma galeria de anarquistas, mais nobres que plebeus. A casa de Madame Ricciarda. A casa de Madame Musette. Dois jesuítas. Um padre que toca violoncelo. Um navio que não chega mais. Uma opereta com ecos de tragédia. Sol, luz, névoa e lua. Oito mulheres, amores duplos, triplos e quádruplos. De como a vida engana a morte. Ou o inverso. Porque há em gente pacata uma apetência de morte tão grande? Porque é que nunca se regressa daquela viagem? Porque é que aquele navio não chega? Porque é que aquele canhão jamais dispara?
O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel - primeiro livro de Mário de Carvalho no catálogo da Porto Editora - confirma-o uma vez mais como um dos grandes nomes da ficção portuguesa contemporânea.
O AUTOR
Mário de Carvalho nasceu em Lisboa em 1944. Licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico. Desde então, tem praticado diversos géneros literários - romance, novela, conto e teatro -, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Utiliza uma multiforme mudança de registos, que tanto pode moldar uma narrativa histórica como um romance de atualidade; um tema dolente e sombrio como uma sátira viva e certeira; uma escrita cadenciada e medida como a pulsão duma prosa endiabrada e surpreendente.
Nas diversas modalidades de Romance, Conto e Teatro, foram atribuídos a Mário de Carvalho os prémios literários portugueses mais prestigiados (designadamente os Grandes Prémios de Romance, Conto e Teatro da APE, o prémio do Pen Clube e o prémio internacional Pégaso). Os seus livros encontram-se traduzidos em várias línguas. Obras como Os Alferes, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, ou este O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel são a comprovação dessa extrema versatilidade."Fonte: Porto Editora em 31/08/12
A arte do conto de Carlos Fuentes
Contos Naturais chega às livrarias no dia 6 de Setembro
"Carlos Fuentes, falecido recentemente, aos 83 anos, foi um dos mais importantes escritores da América Latina e só lhe faltaria o Prémio Nobel para comprovar o seu mérito. A Porto Editora, depois de publicar o romance Adão no Éden, apresenta, a 6 de Setembro Contos Naturais , uma vez que também na arte do conto o escritor se revelou um dos grandes mestres contemporâneos.
A identidade e os cenários mexicanos estão presentes com uma força particular em Contos Naturais, livro cujas histórias tratam de temas tão diversos como o amor, a morte, a religião e a hipocrisia, os direitos humanos e o capitalismo.
Vencedor de vários prémios, entre os quais se destaca o Prémio Cervantes e o Prémio Príncipe das Astúrias, Carlos Fuentes foi também um habitual candidato ao Prémio Nobel e, juntamente com Mario Vargas Llosa e Gabriel García Márquez, completava o «triângulo de ouro» da literatura latino-americana. Segundo o Nobel português, José Saramago, Fuentes foi «um escritor de altíssima categoria artística e de uma incomum riqueza conceptual».
O LIVRO
Desde a publicação da sua primeira obra, um livro de contos intitulado Los Días Enmascarados (1954), ficou bastante claro que estávamos perante um dos mestres contemporâneos da arte do conto. As obras que se seguiram, Cantar de Ciegos, A Fronteira de Vidro e Todas las Familias Felices, só vieram confirmar essa ideia. Contos Naturais recicla vários contos originalmente publicados nas obras acima mencionadas, à exceção do último, que saiu em Cuerpos y Ofrendas.
O AUTOR
Carlos Fuentes (1928 - 2012) é autor de uma vasta obra, que inclui romances, contos, teatro e ensaio, e um dos principais expoentes da narrativa latino-americana. Ao longo da sua carreira recebeu numerosos prémios, entre eles o Prémio Cervantes (em 1987) e o Prémio Príncipe das Astúrias (em 1994). Em 2003 foi condecorado com a Legião de Honra pelo governo francês e em 2008 recebeu a Grã-Cruz da Ordem de Isabel, a Católica. A Porto Editora, que, de Carlos Fuentes, já publicou Adão no Éden, publicará em breve Contos Sobrenaturais, segunda parte deste díptico de narrativas breves.
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IMPRENSA
O seu trabalho é de grande importância para percebermos o porquê de estarmos no mundo. Nadine Gordimer
Carlos Fuentes nunca deixou de se preocupar com a identidade mexicana e a forma de a expressar.
Diário de Notícias
Fuentes encarnou a ideia de levar o México para o mundo e trazer o mundo para o México.
Federico Reyes Heroles
Um dos escritores que mais influenciou a mudança de paradigma sofrida pela literatura hispano-americana nos últimos tempos.ABC"
Fonte: Porto Editora
Só é pena, que o livro, o CD, cada vez chegue a menos portugueses por razões de acessibilidade económica!... Exceptuando as conferências, as palestras, essas grandes "lições", abertas a um público limitado em Lisboa, mas que deveriam ser gravadas e transmitidas pela Rádio e pelas TVs para chegarem a todos os portugueses... A Cultura, como o sol quando nasce, é para todos.
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