sábado, 16 de julho de 2016

Portugal e a caricatura do inimigo na I Guerra Mundial

Stuart Carvalhais - Colecção António Ventura
Caricatura do inimigo
É durante a Grande Guerra que os cartazes e os bilhetes postais ganham grande popularidade. Durante os anos da guerra circularam mais de 70 milhões de bilhetes ilustrados por ano – e as imagens serviam também de propaganda contra o inimigo… um animal sedento de sangue que deitava por terra a cultura e a civilização europeias, chacinava vidas, arrasava monumentos.
Silvia Alves - RTP 06 Jun, 2016 / actualizado em 07 Jun, 2016

A ilustração, o bilhete postal, a caricatura alusiva à Guerra vende?


Cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa
Um vendedor de bilhetes postais afirmou à época:

"De um postal com as transformações do bigode do Guilherme vendi mais de um cento numa só manhã! Os postais humorísticos esgotam-se mais depressa que os retratos dos generais."


Coleção António Ventura


Ilustração Portuguesa cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa


Ilustração Portuguesa cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa


Ilustração Portuguesa cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa


Ilustração Portuguesa
cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa


Ilustração Portuguesa cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa
Jornal Miau cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa

Jornal Miau cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa
E quem são os fregueses para estas coisas alegres?

"Os militares. Os rapazes que partem para a fronteira levam os bolsos cheios."


Jornal Miau cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa

Jornal Miau cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa



Jornal Miau cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa

A guerra humorística através da ilustração e da caricatura é uma espécie de válvula de escape. A esta frente de combate propagandístico juntam-se ilustres, como Stuart Carvalhais.



Stuart Carvalhais - Coleção António Ventura


Coleção António Ventura


Coleção António Ventura

Com forte expressão, as características zoológicas do inimigo.


Do caganito ao Zé Povinho valentão, o riso servia para aliviar o horror da guerra e levantar o moral do país. Era este o triste dever da República.


Jornal Miau cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa

O Século Cómico cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa 
Porque piadas à parte, os crimes contra a humanidade ilustravam-se com a cor do sangue: a barbárie, a malvadez, o magarefe alemão, a chacina.



Jornal O Zé cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa


Jornal O Zé cedido pela Hemeroteca Municipal de Lisboa
1916 - o ano em que a Alemanha utilizou granadas com gás de cloro.
O Século, Edição da Noite (Abril 1916) - Biblioteca Nacional de Portugal

1916 - uma Europa que só em Verdun perdera 300 000 homens.


O Século
, Edição da Noite (Abril 1916) - Biblioteca Nacional de Portugal

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