"Boris Godunov”, o czar atormentado pela culpa, a obra-prima do compositor russo Mussorgsky, ecoa em Londres.
É a primeira vez que a versão original de Boris Godunov sobe ao palco da Royal Opera House de Londres. A única ópera que o compositor russo Mussorsgky completou é normalmente vista nas adaptações menos arriscadas de Rimsky Korsakov e Shostakovitch.
Para o baixo-barítono Bryn Terfel, é também uma estreia no papel de Godunov. “É muito importante escolher os papéis certos no momento certo da carreira. Tenho 50 anos. Acho que posso começar a assumir outro tipo de personagens”, declara.
Terfel levou quase um ano a preparar-se para o gigantesco personagem operático que é Boris Godunov, o czar atormentado: “Em alemão, italiano ou francês, conseguimos corrigir as coisas. O russo é um animal totalmente diferente. É uma língua nova para mim.”
E esta é também a primeira vez que o maestro Antonio Pappano dirige a arrojada composição de Mussorgsky. “Basta ouvir duas notas para saber que se trata de uma ópera russa. A tonalidade é diferente: os contrabaixos, os fagotes, os violoncelos. Mussorgsky criou um mundo que retrata realmente o seu país”, considera.”Euronews
E esta é também a primeira vez que o maestro Antonio Pappano dirige a arrojada composição de Mussorgsky. “Basta ouvir duas notas para saber que se trata de uma ópera russa. A tonalidade é diferente: os contrabaixos, os fagotes, os violoncelos. Mussorgsky criou um mundo que retrata realmente o seu país”, considera.”Euronews
CAL exibe obras reunidas ao longo de
18 anos de actividade
A partir de 11 de Abril
Casa da América Latina (Av. 24 de Julho,
118-B)
Entrada Livre
A Casa da América Latina (CAL) vai
exibir, a partir do dia 11 de abril, um acervo de obras reunidas ao longo de
quase duas décadas de actividade. A exposição ao público constitui uma selecção
do vasto espólio que tem vindo a ser armazenado nas instalações da CAL, na sua
maioria peças cedidas por artistas latino-americanos que se apresentaram neste
espaço.
“Transição e Memória: Uma
retrospectiva” é também uma forma de assinalar a mudança de sede, da associação
sem fins lucrativos, criada em 1998, com a missão de aproximar Portugal da
América Latina através do estímulo ao conhecimento e da cooperação com os
países da região.
Esta exposição permanente será a
última organizada na Avenida 24 de Julho, marcando uma nova fase para a CAL ao
relembrar os trabalhos realizados até à data, entre os quais se incluem
sobretudo pinturas, mas também fotografias, esculturas e outras formas de
expressão artística.
Entre os autores representados nesta
iniciativa contam-se a venezuelana Maryolga Nieto, os brasileiros Agnaldo Lima,
Martha Barros e Vivian Vilela, os argentinos Pablo David Gaya e Ricardo Videla,
as chilenas Macarena Acharán e Anelys Wolf e os cubanos Erneste Lozano Rivero e
Ariel Aguiar.
Para Manuela Júdice, secretária-geral
da CAL, esta é uma exposição que tem, acima de tudo, “um valor histórico” sendo
que “representa quase duas décadas de trabalho desta instituição na divulgação
de artistas da América Latina”.
CAL exibe documentário “El Tren
Popular de la Cultura”
19 de Abril
21h30
Largo Café Estúdio – Largo do Intendente, 16
(Lisboa)
Entrada gratuita
A Casa da América Latina (CAL)
apresenta, no dia 19 de Abril, a projecção do documentário “El Tren Popular de
la Cultura” no Largo Café Estúdio, em Lisboa. O filme será exibido pelas 21h30,
contando com a presença e apresentação da realizadora chilena Carolina
Espinoza.
“El Tren Popular de la Cultura” conta
a história de uma iniciativa do governo de Salvador Allende, que pretendia
levar a cultura a populações que a ela não tinham acesso devido à sua distância
geográfica da capital. Um comboio partiu rumo ao sul do Chile em Fevereiro de
1971, com cerca de 60 artistas, incluindo poetas, cantores, folcloristas,
comediantes, actores e mimos. Esta caravana percorreu mais de mil quilómetros, ao
longo de 40 dias consecutivos, apresentando as várias representações artísticas
aos povos mais isolados do país.
A rota do “comboio cultural” fazia
parte de um conjunto de medidas levadas a cabo pelo governo chileno de então,
que tinha como objectivo principal a criação do Instituto Nacional de Artes e
Cultura e de várias escolas de arte em todas as províncias do país.
O documentário, rodado de Janeiro a Julho
de 2014 entre o Chile, Espanha e Argentina, foca-se na reflexão sobre as
distintas experiências de intervenção cultural e aproximação das populações
rurais que tiveram lugar na América Latina. Impulsionadas por governos que
foram posteriormente derrotados, muitas destas histórias que tiveram o povo
como protagonista foram votadas ao esquecimento.
Carolina Espinoza é realizadora,
antropóloga e jornalista correspondente em Espanha, há já 16 anos, da Radio
Cooperativa. El Tren Popular de la Cultura constitui o seu último trabalho,
retratando, tal como afirma, “uma experiência desconhecida da história do Chile
que volta a ter significância, 45 anos depois, quando se fala de cultura
colaborativa e cultura comum na América Latina e na Europa”.
Projectado em cidades como Madrid,
Valência, Bilbau, Barcelona, Berlim, Bruxelas, Paris, Santiago, Buenos Aires, entre
outras, o documentário passa pela primeira vez por Lisboa nesta iniciativa da
CAL em conjunto com o Largo Café Estúdio. “Interessa-me bastante projectar a
película em cidades europeias, em especial às comunidades chilenas e latinas
que nelas habitam, já que no fundo se trata um pouco de devolver à história uma
experiência patrimonial e comum, cuja essência está completamente vigente e
continua de outras maneiras”, explica a realizadora.
Mais informações podem ser encontradas aqui.
MI BUENOS AIRES QUERIDO
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«Todos nós, os portenhos, temos a nossa Buenos Aires própria [...]. Ernesto Schoo tem o certificado indiscutível de qualidade, por ser quem foi e porque nunca deixou de amar Buenos Aires até à sua morte [...]. Tal como a minha Buenos Aires, a Buenos Aires querida de Ernesto Schoo, por maiores que sejam as vossas expectativas, não desilude.», Carlos Quevedo
«Frente ao desafio de escrever sobre a complexa cidade de hoje, e a impossibilidade de abarcar Buenos Aires na sua densa malha urbana, vislumbrei uma única escolha possível: referir-me à “minha” cidade, o espaço delimitado onde decorreu a minha já longa vida. Ao reler-me, no final desta deambulação totalmente subjectiva pelas ruas, pelos lugares e pelos edifícios que me são familiares, deixo o alerta para os limites, talvez estreitos, das minhas andanças portenhas: o bairro Norte, a Recoleta, Palermo, um pouco do centro, um pouco dos bairros de prestígio, como Belgrano ou Flores. Pouco mais: há zonas inteiras da cidade que me ... + info
«Frente ao desafio de escrever sobre a complexa cidade de hoje, e a impossibilidade de abarcar Buenos Aires na sua densa malha urbana, vislumbrei uma única escolha possível: referir-me à “minha” cidade, o espaço delimitado onde decorreu a minha já longa vida. Ao reler-me, no final desta deambulação totalmente subjectiva pelas ruas, pelos lugares e pelos edifícios que me são familiares, deixo o alerta para os limites, talvez estreitos, das minhas andanças portenhas: o bairro Norte, a Recoleta, Palermo, um pouco do centro, um pouco dos bairros de prestígio, como Belgrano ou Flores. Pouco mais: há zonas inteiras da cidade que me ... + info
Quinta, 07 Abril 2016, 21:00 - Grande
Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian
ORQUESTRA GULBENKIAN
MICHAL NESTEROWICZ (maestro)
ARTUR PIZARRO (piano)
Franz Liszt
Les Préludes
José Júlio Lopes
Corpus, para piano e orquestra*
Fryderyk Chopin
Rondo à la Krakowiak, op. 14
M. Mussorgsky / M. Ravel
Quadros de uma exposição
* Estreia mundial – Encomenda da
Fundação Calouste Gulbenkian
Fundador e director artístico da
OrchestrUtopica, José Júlio Lopes começou por compor música de cena, ampliando
depois a sua acção com peças para orquestra de câmara ou para voz e piano.
Corpus baseia-se no conceito de singularidade e fragilidade do funcionamento do
corpo, adoptando uma ideia de contágio às progressões harmónicas. Composta para
grande orquestra, reserva um papel especial para o piano de Artur Pizarro.
«Escrevo para o Artur como um dramaturgo que escreve a pensar num actor
específico», esclarece o compositor.
CONFERÊNCIA
Quinta, 7 de abril | 18h30
Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian
Gonçalo Byrne
Inside a Creative Mind: Arquitetura
Portuguesa | Criatividade e Inovação
Depois de Siza Vieira, é a vez de
Gonçalo Byrne apresentar as suas ideias sobre o processo criativo em arquitectura.
Byrne é responsável, entre outras obras, pelo projecto da Pousada do Palácio de
Estói, em Faro, e pela requalificação da zona envolvente da Abadia de Santa
Maria de Alcobaça.
Estas conferências acontecem em paralelo à
exposição Inside a Creative Mind.
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