Nasa mostra evolução de Marte em menos de dois minutos
"Planeta vizinho passou de semelhante à Terra a planeta vermelho ao longo de 4 mil milhões de anos
A Nasa divulgou um vídeo onde mostra como é que o planeta se transformou ao longo de 4 mil milhões de anos.
Inicialmente, o planeta era muito semelhante à Terra com água, grandes montanhas e céu azul. A mudança de um clima quente e húmido para um clima frio e seco é mostrado na animação.
Os lagos secam e transformam-se em paisagem rochosa com vulcões e crateras. A atmosfera transforma-se lentamente em tons rosa.
«Acreditamos que quando Marte foi criada era muito mais quente e agradável do que hoje», afirmou o cientista Dr. Pan Conrad à «Sky News».
A animação foi criada pela Nasa Conceptual Image Lab."
Um mangífico filamento solar foi captado numa erupção registada em Setembro último. O longo filamento de 200,000 milhas projectava-se no firmamento como um canyon de fogo.
Estas imagens foram registadas em Set. 29-30, 2013, pela NASA's Solar Dynamics Observatory, SDO, que observa constantemente o Sol.
Almada Negreiro, Auto-retrato |
Cultura
e Civilização
"Uma mesa cheia de feijões.
O gesto de os juntar num montão único.
E o gesto de os separar, um por um, do dito montão.
O primeiro gesto é bem mais simples e
pede menos tempo que o segundo.
Se em vez da mesa fosse um território,
em lugar de feijões estariam pessoas. Juntar todas as pessoas num montão único
é trabalho menos complicado do que o de personalizar cada uma delas.
O primeiro gesto, o de reunir, aunar,
tornar uno, todas as pessoas de um mesmo território é o processo da
CIVILIZAÇÃO.
O segundo gesto, o de personalizar
cada ser que pertence a uma civilização é o processo da CULTURA.
É mais difícil a passagem da
civilização para a cultura do que a formação de civilização.
A civilização é um fenómeno colectivo.
A cultura é um fenómeno individual.
Não há cultura sem civilização, nem civilização que perdure sem cultura." Almada Negreiros, in "Ensaios", Editor: INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda
"Meia centena de investigadores participam , desde ontem, no Colóquio Internacional Almada Negreiros, que decorrerá até sexta-feira na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, para assinalar os 120 anos do nascimento do autor multifacetado.
No decurso de 2013 também se celebram os cem anos da primeira exposição deste criador, nascido em 1893 e falecido em 1970, considerado referência da arte portuguesa do século XX.
O colóquio internacional é organizado pelo Projecto Modernismo Online, o Instituto de Estudos de Literatura Tradicional (IELT) e o Instituto de História de Arte (IHA) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Almada Negreiros destacou-se em diversas áreas artísticas, da pintura e do desenho à dança e ao teatro, da escrita à crítica de arte, e deixou um vasto legado vanguardista que ainda está a ser estudado pelos especialistas.
José-Augusto França, Rui Mário Gonçalves e Duarte Ivo Cruz são algumas das figuras que primeiro reflectiram sobre a obra de Almada e que com ele privaram, e disso vão dar testemunho durante o encontro.
Aos especialistas portugueses das universidades de Lisboa, Porto e Coimbra, vão juntar-se investigadores estrangeiros como Andrea Ragusa e Manuele Masini, tradutores da obra de Almada para italiano, António Saez Delgado, que abordará a recepção de Almada em Espanha.
O projecto de pesquisa, inventariação, catalogação e publicação do espólio de Almada Negreiros começou há cerca de três anos com uma equipa de investigadores liderada pelo professor Fernando Cabral Martins, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia."
Texto da Lusa, publicado por Lina Santos, in Diário de Notícias | 13 de Novembro de 2013
Venha à manifestação do desassossego!
"Quando se celebram os 125 anos do autor de Livro do Desassossego, a Casa Fernando Pessoa reúne mais de quarenta investigadores, críticos, tradutores e criadores de variados países que encontram neste escritor universal alento e inspiração para os seus percursos académicos ou artísticos. Pensamos que a vocação essencial da Casa onde o Poeta viveu os seus derradeiros quinze anos e onde se lê a sua Biblioteca Pessoal é a de promover o encontro entre toda a espécie de leitores da sua obra, e estimular o estudo e a criação a partir dela. A eternidade de um autor constrói-se num diálogo efectivo, activo, profundo, com os seus textos. Por isso lançámos, em 2008, este Congresso de contornos transdisciplinares e informais. Esta é a terceira edição, e a mais participada. Realizamo-la uma vez mais no Teatro Aberto, um teatro de auspicioso nome que tem realizado um trabalho a todos os títulos notável na afirmação da dramaturgia de expressão portuguesa. Contamos com o entusiasmo das entidades que nos têm apoiado, bem como dos congressistas convidados, para conseguirmos que este Congresso continue a crescer. Lisboa merece acolher regularmente os amantes de Pessoa.
Sejam bem-vindos. E que este seja um encontro transformador. " Inês Pedrosa
Este é o nosso SOL. Imagens e estudos que nunca tinham sido realizados são apresentados neste vídeo. O avanço da tecnologia permite antever a verdadeira dimensão do sistema solar.
Sem comentários:
Enviar um comentário