O filósofo Emmanuel Levinas afirma que "aquilo que faço e aquilo que sou é , ao mesmo tempo, aquilo de que vivo. Relacionamo-nos com isso com uma relação que não é nem teórica, nem prática. Por detrás da teoria e da prática há a fruição da teoria e da prática: egoísmo da vida. A relação última é fruição , felicidade. "
A Música é uma força que se revela a cada instante e quando a fruímos, aceitamos uma relação de prazer . E , segundo Levinas, "o prazer não é um estado psicológico entre outros, mas o próprio estremecimento do eu."
Neste Domingo de Outubro, o talento e as mãos virtuosas de Wilhlem Kempff no piano, em " Siciliano from flute Sonata nº 2, in E- Flat major", BWV 1031 de Johann Sebastian Bach, dão espaço a um estremecido momento de puro existir.
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