sábado, 4 de fevereiro de 2012

O misterioso planeta Terra

NASA revela imagens de satélite que estuda alterações climáticas
A agência espacial dos Estados Unidos (NASA) mostrou as primeiras imagens captadas com o instrumento CERES, instalado no satélite Suomi para melhorar as previsões meteorológicas e aumentar o entendimento das alterações climáticas, noticia a Efe. O «Earthis Radiant Energy System» (CERES) começou a esquadrinhar a Terra, pela primeira vez, ajudando a assegurar a disponibilidade contínua das medições da energia que emana do nosso planeta para a atmosfera.
Os resultados do CERES ajudarão os cientistas a determinar o equilíbrio energético da terra, proporcionando um registo de longo prazo deste parâmetro ambiental crucial, que servirá para consolidar a informação dos seus antecessores.
O CERES chegou ao espaço em 28 de Outubro de 2011, a bordo do satélite Suomi, de observação da Terra, que resulta de uma aliança entre a NASA, a Administração dos Oceanos e da Atmosfera e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Um cientista do Centro de Investigação Langley e principal investigador do CERES, Norman Loeb, afirmou que o instrumento “vigia pequenas mudanças na energia da Terra, a diferença entre a que entra e a que sai”.
Em comunicado, adiantou que “qualquer desequilíbrio na energia da Terra, devido às crescentes concentrações de gases, aquece os oceanos, aumenta o nível do mar e causa os aumentos de temperatura”.Fonte Lusa



Conferência Mundial de Engenharia Sísmica
Portugal recebe, pela primeira vez, um encontro que incentiva os cidadãos a pedir maior prevenção aos governantes no que respeita a terramotos.
A 15.ª Conferência Mundial de Engenharia Sísmica, que acontece no Centro de Congressos de Lisboa de 24 a 28 de Setembro, deverá reunir entre 2500 a 3000 especialistas de todo o mundo das áreas de sismologia, engenharia sísmica, segurança e outras áreas de interesse para a temática dos sismos.
"Em entrevista à Lusa, o presidente da Associação Internacional de Engenharia Sísmica sublinhou o trabalho dos portugueses nesta área.
“Comparando com o tamanho do país, a quantidade de artigos publicados é impressionante”, notou Polat Gulkän, referindo a necessidade das autoridades e dos governos darem mais atenção aos trabalhos nesta área.
A opinião é defendida mesmo a propósito dos conselhos a dar ao cidadão comum para se proteger em caso de terramoto. “Às crianças costuma-se ensinar o básico, que é colocarem-se debaixo das mesas. Enquanto adultos devem pedir aos líderes e políticos para terem atenção à área, quando decidem no plano da prevenção”, indicou o especialista.
A conferência internacional, que se realiza a cada quatro anos, passou pela última vez na Europa em 1992 (em Madrid).
Segundo o presidente da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, Carlos Sousa Oliveira, esta organização irá dar “visibilidade” a uma área em relação à qual “governantes e responsáveis têm estado longe”.
“Há muita ciência, mas alguma dificuldade em passar a mensagem para cima”, referiu Sousa Oliveira, ressalvando, porém, estar a ser agora mais fácil chegar aos políticos.
Além da engenharia, da geologia, da geotécnica, das estruturas críticas, das técnicas de reabilitação e do ordenamento, deverão estar em debate em Lisboa temas como a relação entre engenheiros e arquitectos e com a comunicação social e sismos em centrais nucleares.
Sobre a tecnologia de ponta que está na ‘ordem do dia’ na área da engenharia sísmica, Polat Gulkän apontou, por exemplo, as “fundações flexíveis” na construção ou os “edifícios inteligentes”, onde computadores registam variações no terreno e ‘ordenam’ o aumento de resistência para “mitigar os efeitos” de um sismo." in "CiênciaHoje",2012

1 comentário:

  1. Terra, misterioso planeta nosso! Tanto que gostamos dela e tão pouco a cuidamos!....

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