Nuno Júdice,(1949-2024) |
prematuramente, o que é injusto.
Com aquele seu ar desactivado,
de tímido e esquivo mangusto,
antes se recolhia ao silêncio,
deixando, sem muito custo, as galas
e brilhos, a quem fosse mais propêncio.
quase de certeza, muito incerto,
como acontece, no desatino,
Sublinhe-se a passagem de um poeta,
que foi, aqui, efémero cometa.
18.03.2024
Eugénio Lisboa
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