levava-te comigo
para lá das vagas deste mar irado.
Partiria amigo
na crista da espuma , marinhando a teu lado..
Se fosse a tua vela, meu barquinho alado
à bolina iríamos
sem rota, sem tempo, sem horário concertado.
Ao vento pediríamos
o possante sopro de um fôlego enfunado.
Se fosses o meu Ulisses, meu barquinho amado
navegaría com ardor
de porto em porto, pelo largo oceano serenado,
rogando com fervor
Thalassa!Thalassa, a ventura do mistério sonhado.
Maria José Vieira de Sousa, in "poemas imperfeitos"
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