sábado, 25 de julho de 2015

Tempo de muitos mares

Este não é o tempo do verde. Este não é o tempo dos dias da Primavera. Este não é o tempo em que a esperança acorda. Mas este não é o tempo da derrota. Tempo dos frutos e não das flores. Tempo de lazer sem que o fazer não seja o tal sonho ambicionado.
Este é o tempo do Mar. Mar vário : ora cinzento, ora prateado, ora intensamente colorido em tons extremos de azul cobalto, turquesa, celeste, marinho . Mar liso . Mar dorido. Mar revoltado. Mar. Mas Mar que lava, que  refresca, que limpa, que afaga e que dá prazer. Tempo de outros mares e de outras gentes que chegam e se espalham, em marés vivas e profusas, por este Portugal .
Portugal envolto em pré campanha de manipulações variadas. As promessas eleitorais que entorpecem as mentes e se diluem nos dias de canícula como que lembrando que, no calor do discurso, o engano também  surge  em força. 
Este é o tempo português. Tempo de muitos mares.

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