TEMPO CONTADO
J. Rentes de
Carvalho
Edição/reimpressão: 05-2023
Editor: Quetzal Editores
Preço: 16,92€
Sinopse
“Ao dobrar os sessenta
anos, J. Rentes de Carvalho decidiu começar a escrever um diário. O espaço
físico é o de sempre: Portugal, Holanda, Trás-os-Montes, Amsterdão — e aquele
destino que ocupou grande parte da sua vida: regressar e partir, estar num lado
e viver no outro, visitando permanentemente a pátria mesmo quando está longe
dela. Isto permite-nos acompanhar o trajecto de um dos escritores portugueses
mais singulares do nosso tempo. Acolhido com grande entusiasmo na Holanda entre
leitores e críticos, premiado em Portugal, Tempo Contado - um fascinante diário
escrito nos anos de 1994 e 1995 - matiza o relato factual com o estilo da
melhor ficção do autor de Ernestina ou de A Amante Holandesa.”
A
DOENÇA COMO METÁFORA
Susan
Sontag
Edição/reimpressão:
04-2023
Editor:
Quetzal Editores
Preço: 14,94€
Sinopse
"Em 1978, quando
convalescia de cancro, Susan Sontag escreveu A Doença como Metáfora, um notável
ensaio sobre a utilização alegórica e culpabilizante da doença na nossa
cultura. Tornou-se num clássico que a revista Newsweek considerou «um dos
livros mais libertadores do seu tempo».
Neste livro, Susan
Sontag defende que a maneira mais autêntica de enfrentar a doença - e a mais
saudável de estar doente - é resistir a esse «pensamento metafórico» e
alegórico. Ao desmistificar essas fantasias, Sontag mostra o que a doença não
é: nem maldição, nem castigo, nem um sinal de culpa.
Um ensaio que continua
a ter uma enorme influência no pensamento dos profissionais médicos e, acima de
tudo, na vida de muitos milhares de pacientes e cuidadores.
Em 1989, em A Sida e as
Suas Metáforas, Sontag retoma este tema e desenvolve-o no contexto da crise da
sida, na altura, uma doença nova."
À
Espera da Subida das Águas
Maryse
Condé
Edição/reimpressão:
05-2023
Editor:
Quetzal Editores
Preço:
16,92 €
Sinopse:
“Babakar Traoré estudou no Canadá, é
médico e vive sozinho em Guadalupe, onde estão as origens da sua família
materna - mas também a sua solidão, os seus fantasmas, bem como a recordação de
uma infância africana, de uma mãe de olhos azuis que vem visitá-lo em sonhos,
de um antigo amor, Azélia, também desaparecida, e de outras ilusões juvenis
antes do seu exílio e da idade adulta.
Quando, a meio de uma noite de temporal, é chamado para assistir um parto,
Babakar não sabe que a sua vida está prestes a mudar por causa dessa criança
que vai nascer; a mãe, Reinette, uma refugiada haitiana, morre ao dar à luz - e
a pequena Anaïs fica a seu cargo.
O desejo de Reinette era que a filha fosse criada no Haiti, e Babakar muda-se
para a ilha, à procura de quem pudesse ensinar a Anaïs de onde ela vem. Através
da história dessa dupla improvável, Babakar e Anaïs, dos amigos Movar e Fouad,
que os acompanham, e dos que foram encontrando naquela ilha martirizada por
violência, governos corruptos e gangues rebeldes, mas tão bela e fascinante,
irá reconstruir-se um novo mapa ligado pelos danos do colonialismo, bem como as
raízes do amor, da amizade, da comunhão com os outros - e o lugar de cada um no
Mundo.”
A autora, Maryse
Condé ,a voz mais
importante da literatura das Caraíbas, feminista e ativista, nasceu em
Guadalupe em 1937. Foi bolseira de mestrado e de doutoramento em Literatura
Comparada na Sorbonne. Teve uma carreira académica brilhante, e recebeu o
título de Professora Emérita da Universidade de Columbia, Nova Iorque, onde
viveu vários anos."
A
SAGA/FUGA DE J.B.
Gonzalo
Torrente Ballester
Edição/reimpressão: 05-2023
Editor: Quetzal Editores
Páginas: 688
Preço: 22,41€
Sinopse
“A
Saga/Fuga de J.B. é o
mais importante romance espanhol do século XX. Um romance clássico e moderno,
tocado pela loucura e iluminado pelo génio.
Fantasia, ironia, sentido da paródia e humor são os instrumentos de Gonzalo
Torrente Ballester para construir este romance complexo e divertido cuja ação
decorre algures na Galiza, numa cidade inventada, e cuja tranquilidade é
interrompida quando desaparece misteriosamente a relíquia do Corpo Santo. Será
José Bastida (J.B.) a contar a história desta cidade milenar - desde antes do
aparecimento da relíquia até os dias de hoje. Nela, não existe passado nem
futuro, apenas presente: gente de há mil anos cruza-se com figuras da
atualidade, os temas parecem esvoaçar, as personagens sofrem de incontinência
verbal (inventando por vezes uma língua própria) e é impossível silenciá-las,
misturando literatura e história, sexo e religião, visível e invisível.
Mas a melhor leitura do romance é a do anónimo responsável da censura
franquista que, em 1972, permitiu a sua publicação: «Totalmente impossível de
entender, a acção decorre numa cidade imaginária, Castroforte del Baralla, onde
há lampreias, um Corpo Santo que apareceu na água e uma série de malucos que
dizem muitos disparates. De vez em quando, alguma coisa sexual, quase sempre
tão disparatada como o resto, e alguns palavrões - para seguir a moda literária
atual. Este livro não merece proibição nem aprovação. A proibição não
encontraria justificação e a aprovação seria demasiada honra para tanto
cretinismo e insensatez. Propõe-se que se lhe aplique o silêncio
administrativo.» Não há maior elogio.”
Fantasia, ironia, sentido da paródia e humor são os instrumentos de Gonzalo
Torrente Ballester para construir este romance complexo e divertido cuja ação
decorre algures na Galiza, numa cidade inventada, e cuja tranquilidade é
interrompida quando desaparece misteriosamente a relíquia do Corpo Santo. Será
José Bastida (J.B.) a contar a história desta cidade milenar - desde antes do
aparecimento da relíquia até os dias de hoje. Nela, não existe passado nem
futuro, apenas presente: gente de há mil anos cruza-se com figuras da
atualidade, os temas parecem esvoaçar, as personagens sofrem de incontinência
verbal (inventando por vezes uma língua própria) e é impossível silenciá-las,
misturando literatura e história, sexo e religião, visível e invisível.
Mas a melhor leitura do romance é a do anónimo responsável da censura
franquista que, em 1972, permitiu a sua publicação: «Totalmente impossível de
entender, a ação decorre numa cidade imaginária, Castroforte del Baralla, onde
há lampreias, um Corpo Santo que apareceu na água e uma série de malucos que
dizem muitos disparates. De vez em quando, alguma coisa sexual, quase sempre
tão disparatada como o resto, e alguns palavrões - para seguir a moda literária
atual. Este livro não merece proibição nem aprovação. A proibição não
encontraria justificação e a aprovação seria demasiada honra para tanto
cretinismo e insensatez. Propõe-se que se lhe aplique o silêncio
administrativo.» Não há maior elogio.”
João Luís Barreto Guimarães
Edição/reimpressão: 04-2023
Editor: Quetzal Editores
Páginas: 384
Preço: 18,81€
Sinopse:
“A poesia de João Luís Barreto Guimarães oscila, sempre, entre a contemplação da História, a ironia sobre as coisas comuns e quotidianas, a transformação dos sentimentos em meditação sobre a passagem do tempo, a construção de um universo próprio com as suas personagens, obsessões e descobertas.
Há nos seus versos uma atenção meticulosa voltada para os objetos quotidianos e que, a cada livro, foi dando lugar a uma geografia e uma enumeração afetuosa de lugares, memórias e personagens. Fala da casa, das viagens, das leituras, das histórias do mundo, da afirmação da vida. Está marcada pela ironia mas também pela gravidade e pela melancolia, pelo pormenor e pelo retrato de conjunto, pela leitura da solidão mas também do amor, da amizade, das coisas de todos os dias.”
GUERRA & PAZ EDITORES
Os
meus livros de Maio
“Tenho Jorge de Sena numa ponta, Júlio
Pomar na outra. É o que vejo quando olho para a imagem com os meus onze livros
de Maio: de uma a outra ponta. Acho que vamos precisar de um Atlas para ir de
uma ponta a outra, um mapa para os demónios de Sena, para os requintes de
beleza e malvadez das suas Novas Andanças do Demónio, outro mapa
para entrar no labirinto de Júlio Pomar, Depois do Novo Realismo,
nesse labirinto pelo qual deambula, com rigor crítico e ardor polémico, outro
Pomar, o filho Alexandre.
E sim, tenho um Atlas. Tenho vontade
de rir e chorar ao abrir o Atlas Histórico da Escrita. É o primeiro
Atlas português da colecção que é deles. Este Atlas tem mapas, tem pedras, tem
tábuas, argila, papiro e pergaminho, deslumbra-nos com a invenção da escrita.
Foi o linguista Marco Neves que o escreveu e é – oh, meu Deus, estou mesmo
contente! – um orgulho ter um Atlas, pensado, concebido, em Portugal. Ora aí
está o meu patriotismo em ponta.
Peço a Eduardo Lourenço que me acalme.
Em edição de capa dura, com fotos dele menino e moço, Eduardo Lourenço:
A História É a Suprema Ficção, é o livro que lhe dá a palavra, numa
entrevista armada e armadilhada por José Jorge Letria, com texto final de Mário
Soares, homenagem no centenário do nascimento do escritor, em co-edição com a
SPA, na mais antiga e muito querida parceria da Guerra e Paz, o fio da
memória.
Que menino, do bibe aos calções, não
precisa de mapa para ir à escola? Jorge Rio Cardoso, especialista em educação,
dá esse mapa aos pais em Como Fazer dos Nossos Filhos Alunos de Sucesso,
parceria (outra, que a Guerra e Paz não é orgulhosamente só) com a Cofina. Quem
não tem mapa nem Atlas é Roz Parker, a antiga polícia, a quem a romancista
Alexandra Benedict pede que descubra o enigma de Crime no Expresso de
Natal: são 18 passageiros, 7 paragens, um assassino em série, com vendas
para cima de um milhão de exemplares, dos Estados Unidos a Itália, passando
pelo Reino Unido, França, Finlândia e mais dez países: é ver no mapa! E o mapa
das revoluções de uma Europa em fogo, no fim do século XIX, está todo, ponto
por ponto, no Manifesto Comunista, de Marx e Engels, que agora
reedito, com um excitado texto meu, embirrento, a acompanhar.
Os clássicos, e agora deixem-me
cantar, é que já não precisam de mapa. E Dizê-lo Cantando a Toda a
Gente, junta todos os sonetos de Florbela Espanca, tal qual Joseph Conrad, sem
mapas e olhos de marinheiro fechados, nos guia pelos oceanos da sua vida
em O Espelho do Mar, traduzido pela primeira vez em
Portugal: é autobiográfico, mas é ainda mais romance do que os seus romances.
São os nossos Clássicos Guerra e Paz que fazem fronteira com a
nossa Colecção de Biografias, agora enriquecida pela que o Nobel da
Literatura, Romain Rolland, escreveu em A Vida de Tolstói. E sim,
um dia teremos o Guerra e Paz dele publicado na Guerra e Paz nossa! Prometo.
E só me falta falar de guerra: ou
estive eu a falar de outra coisa? E a guerra sim, precisa de mapas e mais
mapas, que nem num atlas cabem. O alemão Ernst Jünger escreveu Tempestades
de Aço, visão assombrada e arrebatada da violência na guerra. Jünger esteve
mergulhado nas trincheiras da I Grande Guerra e a sua prosa transmite-nos, com
estrondo e fúria, esse choque aterrador. Obra-prima, traduzida pela primeira
vez em Portugal, é o sétimo volume da colecção Os Livros Não se Rendem,
cujos exemplares, com o apoio da Fundação Manuel António da Mota e da Mota
Gestão e Participações, chegam todos os meses a cada uma das 244 bibliotecas da
rede nacional de bibliotecas públicas.
São, de ponta a ponta, os meus onze
livros de Maio.
Manuel S. Fonseca, editor da Guerra&Paz
Tolstoi – A Vida de Tolstoi
ROMAIN ROLLAND
Editor: Guerra&Paz
Páginas:216
Edição:Maio 2023
Preço:14,40€
Sinopse:
“O livro-homenagem que assinalou o centenário de um dos maiores escritores de sempre da literatura universal.
Nesta biografia crítica, Romain Rolland, escritor laureado com o Prémio Nobel da Literatura de 1915, homenageia outro grande escritor, Lev Tolstói, numa edição revista e aumentada em 1928, por ocasião do centenário do nascimento de Tolstói.
Rolland admirava «a grande alma» de Tolstói, que exerceu especial influência sobre a geração de intelectuais franceses da época, tanto pela originalidade das suas ideias quanto pela magnificência das suas obras. Mais do que a vida literária, que inclui clássicos como Guerra e Paz ou Anna Karénina, o biógrafo analisa aspectos da indissociável vida pessoal de Tolstói, ela própria um romance épico, desde a infância aristocrática e a participação na Guerra da Crimeia até à morte na estação de Astapovo. Revela ainda como foi um profeta genial, inimigo da Igreja Ortodoxa, e exalta o seu importante legado.
O imenso talento literário de Romain Rolland sobressai nesta biografia, uma das que terão levado Stefan Zweig a afirmar que as biografias de Rolland «serviram de modelo» para os seus próprios livros.”
Novas Andanças do Demónio
JORGE DE SENA
Editor: Guerra&Paz
Páginas:124
Edição:Maio 2023
Preço:12,60€
Sinopse:
JORGE DE SENA
Editor: Guerra&Paz
Páginas:124
Edição:Maio 2023
Preço:12,60€
Sinopse:
“Aviso de Jorge de Sena aos leitores
«Todo o mundo sabe que uma das melhores
maneiras de soltar o diabo às canelas dos bem‑pensantes de todas as cores e
feitios é falar nele, com ares de ironia, como se não existisse.»
Depois das oito «perambulações demoníacas» de Andanças do Demónio, Jorge de Sena arrebata os leitores com mais oito «contos de fantástico realismo» nestas Novas Andanças do Demónio, marcadas pela variedade temática e um experimentalismo original. O diabo anda a solta em todas estas histórias, desde a transmigração das almas segundo o pensamento bramânico até uma insuspeita noite de Natal que junta romanos e cristãos. Há até lugar para as memórias de um antigo oficial das SS, as tropas da organização paramilitar nazi. A fechar, o lirismo do coup de cœur de dois amantes.”
E Dizê-lo Cantando a Toda a Gente
FLORBELA ESPANCA
Páginas:232
Editor: Guerra&Paz
Edição: Maio 2023
Preço: 13,50€
Sinopse:
“Neste E Dizê-lo Cantando a Toda Gente
– Os Sonetos reunimos os sonetos que Florbela Espanca publicou em livro ou que
parcialmente reviu antes de morrer, incluindo no mesmo volume o Livro de
Mágoas, Livro de «Sóror Saudade» e Charneca em Flor, a que se junta Reliquiae.Em parte incompreendida na sua época por escrever sobre temas considerados então
tabu, como o amor, o sexo e a paixão, Florbela era uma poetisa de uma notável
habilidade técnica e estilística, usando o soneto com mestria para nos falar de
coisas universais como o amor, a dor, a angústia e a solidão, explorando
conflitos internos e as emoções intensas com que todos, mas principalmente os
poetas, se deparam. Há em Florbela, escreve Jorge de Sena «dois aspectos de sedução poética: um,
mais falível, ligado às imagens súbitas que encontra; outro, mais perene, menos
sujeito às oscilações do gosto epocal e proveniente da nua e desassombrada
simplicidade com que se queixa ou murmura)». Aos versos que emergem desta linha
de sedução, chama Sena «versos rudos, de ritmo descendente, carregados de
sentido que transcende as próprias palavras». E, por isso, disse Agustina
Bessa-Luís que Florbela «é, sem dúvida, uma grande poetisa.»
Atlas Histórico da EscritaMARCO NEVES
Colecção: Atlas Históricos
Editor: Guerra&Paz
Páginas:152
Edição:Maio 2023
Preço:18,00€
Sinopse:
“COM MAPAS DAS REGIÕES ONDE SURGIU A ESCRITA E MAIS DE 100 IMAGENS E INFOGRAFIAS, ESTE ATLAS MOSTRA-NOS A HISTÓRIA DOS SINAIS COM QUE TEMOS REGISTADO AS LÍNGUAS AO LONGO DOS ÚLTIMOS CINCO MILÉNIOS.
Das primeiras inscrições na argila da Suméria às letras digitadas no ecrã de um telemóvel, este atlas acompanha a evolução da escrita em todo o mundo:
As três grandes revoluções da escrita estão em destaque: a sua invenção e evolução ao longo dos últimos milénios; a expansão da imprensa, da literatura e da leitura nos últimos séculos; e a explosão, nos últimos 70 anos, da alfabetização, com mais de metade da população humana a saber ler e escrever. A escrita tornou-se basilar para compreendermos o mundo.Viajamos à origem, tentando perceber o mecanismo que permite distinguir a escrita de outros tipos de sinais;
• Ficamos a conhecer como funcionam os sistemas de escrita da Mesopotâmia, do Antigo Egipto, da China, do Japão e da Mesoamérica;
• Acompanhamos o surgimento e expansão dos sistemas consonantais e alfabéticos, incluindo o alfabeto latino;
• Partimos à descoberta das escritas por decifrar que se escondem à volta do globo, desde o Disco de Festo às pequenas letras dançarinas do rongorongo;
• Descobrimos a origem e evolução de cada uma das letras que usamos para escrever a nossa língua.
INFOGRAFIAS de Nuno Costa
TEXTO de Marco Neves"
O Espelho do Mar
JOSEPH CONRAD
Editora :Guerra & Paz
Páginas:224
Edição:Maio 2023
Preço: 14,85€
Sinopse:
“Retrato vivo da relação do Homem com o mar, este é o primeiro livro de cariz autobiográfico de Joseph Conrad, um dos principais romancistas de sempre da literatura em língua inglesa, a sua terceira língua. Amplamente aclamado pela crítica e pelos seus pares aquando da primeira edição, em 1906, O Espelho do Mar iguala o melhor da sua ficção.
O livro inteiro é cem por cento Conrad e, além disso, o melhor Conrad.”
A Casa dos Galos
A História de uma Família Ucraniana
VICTORIA BELIM
Edição/reimpressão: 04-2023
Editor: Porto Editora
Preço:15,98€
Sinopse:
"Leitura compulsiva e comovente, A Casa dos Galos conta a história de uma família e do passado de um país, mas é, sobretudo, a narrativa lúcida do seu perigoso presente.”
Em plena guerra, e mesmo tendo-se naturalizado cidadã americana, Victoria Belim – então a viver em Bruxelas – regressa ao país de origem para conhecer mais profundamente as suas raízes e investigar o desaparecimento de um tio-avô durante a década de 1930. O que lhe aconteceu, por que motivo sabem tão pouco sobre ele e porque é que a avó, Valentina, a avisa de que nunca é boa ideia perturbar o silêncio do passado?
“Em 2014, os marcos da geografia pessoal de Victoria Belim sucumbem às mãos da Rússia. A sua cidade natal, Kiev, é dominada por protestos e alvo de repressão violenta. A Crimeia, para onde Victoria fora mandada estudar a fim de evitar a radiação do desastre nuclear de Chernobyl, foi invadida. Kharkov, onde a sua avó Valentina estudou Economia e se apaixonou; Donetsk, onde o seu pai trabalhou; e Mariupol, onde ela e a mãe compraram uma cerejeira para plantar no jardim, tornaram-se campos de batalha."
PASTAGENS DO CÉU
John Steinbeck
Edição/reimpressão: 03-2023
Editor: Livros do Brasil
Páginas: 208
Preço: 14,99€
Sinopse:
“Bert Munroe e a maldição que corre sobre a sua quinta. O Tubarão Wicks e os registos escrupulosos de investimentos imaginários. Junius e Robbie Maltby de pés descalços na terra. As irmãs Rosa e Maria Lopez e as suas irresistíveis enchiladas. Pat Humbert e uma sala de revista. A casa construída para várias gerações da família Whiteside. Todos eles habitam Pastagens do Céu, uma localidade de terrenos e sonhos férteis, que a partir do final do século XVIII foi tomando forma num vale da Califórnia. As suas vidas entrecruzam-se ao longo dos doze capítulos deste livro, segunda obra publicada por John Steinbeck, em 1932. Estas são histórias de anseios e ilusões, fracassos e fragilidades, que, a partir de uma comunidade, põem em perspetiva o ideal americano.”
O CASTELO DO BARBA-AZULJavier Cercas
Edição/reimpressão: 04-2023
Editor: Porto Editora
Páginas: 336
Preço:16,97€
Sinopse:
“Anos depois dos acontecimentos relatados em Independência, Melchor Marín deixou a polícia: trabalha como bibliotecário e vive com a filha, Cosette, agora adolescente. Certo dia, a jovem descobre que o pai lhe ocultou as circunstâncias da morte da mãe, o que a deixa revoltada. Passado pouco tempo, parte de férias para Maiorca, mas não regressa. Também não responde às mensagens do pai, nem atende as suas chamadas. Convencido de que algo grave aconteceu a Cosette, Melchor decide ir procurá-la. É então que o romance se transforma num labirinto absorvente, ao mesmo tempo sinistro e luminoso, que leva Melchor a perceber que os seres humanos são tão capazes do pior como do melhor, que vivemos rodeados de violência, mentiras, abusos de poder e cobardias, embora também ainda exista quem seja capaz de arriscar tudo em nome do que é justo.
Astuto e disfarçado de romance de aventuras, O Castelo do Barba-Azul confirma os livros de Terra Alta como o projeto literário mais ambicioso de Javier Cercas.”
SOBRE A LIBERDADEJohn Stuart Mill
Edição/reimpressão: 04-2023
Editor: Ideias de Ler
Páginas: 184
Preço: 13,95€
Sinopse:
“Poucos pensadores tiveram maior impacto no mundo moderno do que John Stuart Mill com esta obra. Publicada em 1859, constitui a mais eloquente defesa dos direitos individuais e é, ainda hoje, um dos textos mais lidos sobre o valor da liberdade.
O elogio da espontaneidade e da diversidade, e a crítica à uniformização do pensamento e ao despotismo na opinião pública valeram a Stuart Mill tanto elogios quanto censuras.
Quando assistimos, em pleno século XXI, um pouco por todo o mundo, a exemplos de crescente intervenção do Estado e a ameaças à liberdade de expressão pela tirania do politicamente correto, a tese de Stuart Mill revela toda a sua atualidade e pertinência.
Mais do que um texto político, Sobre a Liberdade é um elogio aos valores individuais como a curiosidade intelectual, a tolerância e a abertura de espírito.”
GUERRALouis Ferdinand Céline
Edição/reimpressão: 04-2023
Editor: Livros do Brasil
Páginas: 152
Preço:14,99€
Sinopse:
“Caído no campo de batalha, com a orelha ensanguentada colada à terra e um braço desfeito, o cabo Ferdinand desperta atordoado, debaixo de chuva, ao lado de um companheiro morto, sentindo ecoar dentro de si um barulho ensurdecedor. «Apanhei com a guerra na cabeça. Ficou-me trancada na cabeça.» Assim se inicia Guerra, romance que, num maço de duzentas e cinquenta páginas, estava entre os manuscritos de Céline desaparecidos durante a libertação de Paris, em 1944, e que agora, sessenta anos após a morte do seu autor, é finalmente trazido a público. Escrito por volta de 1934, este texto levanta o véu sobre a experiência central da existência de Céline: a sua participação na Primeira Guerra Mundial e o trauma físico e moral daí resultante. Com uma narrativa de grande fluidez, onde a crueza e a originalidade da linguagem sublinham o tormento e a desilusão do protagonista, Guerra inscreve-se entre as obras mais inquietantes de Louis-Ferdinand Céline. Inédito durante quase noventa anos, a sua publicação é um acontecimento literário mundial.”
Andrei Kurkov
Edição/reimpressão: 05-2023
Editor: Porto Editora
Páginas: 248
Preço:15,98€
Sinopse:
“A vida de Viktor Zolotaryov já teve melhores dias: a namorada abandonou-o, os seus contos não interessam a ninguém e deixou de conseguir pagar as contas do minúsculo apartamento onde vive. A sua única companhia é Misha, o pinguim que resgatou do Zoo de Kiev, quando este deixou de poder alimentar os animais que ali residiam. Misha assiste em silêncio ao desespero de Viktor, e acompanha-o nos festejos – vodca e peixe à discrição – quando a sorte parece mudar: Viktor é contratado para escrever obituários num jornal.
Mas, estranhamente, o editor pede-lhe que escreva sobre pessoas que ainda estão vivas. Quando percebe que os seus textos se tornam realidade pouco depois de os entregar, Viktor começa a ter sérias dúvidas sobre a real natureza do seu trabalho...
Sobre o autor:
“Andrei Kurkov, nascido em São Petersburgo em 1961, vive em Kiev desde a infância e escreve em russo. Estudou línguas estrangeiras, trabalhou como editor jornalístico e, durante o serviço militar, foi guarda prisional.
Mais tarde, escreveu inúmeros argumentos para cinema e televisão. Com o romance A morte e o pinguim, alcançou o estatuto de um dos mais famosos escritores ucranianos contemporâneos. Os seus livros encontram-se publicados em 42 línguas.
É um autor freelance desde 1996 e vive na Ucrânia com a família.entregar, Viktor começa a ter sérias dúvidas sobre a real natureza do seu trabalho...”
RELÓGIO D'ÁGUA EDITORES
PROGRAMAÇÃO EDITORIAL NÃO EXAUSTIVA — ABRIL A JUNHO, 2023Abril
— Os Livros da Minha Vida, de Maria Filomena Mónica
— Natureza Urbana, de Joana Bértholo (Contos Singulares)
— Diários e Cadernos, de Patricia Highsmith
— Lapvona, de Ottessa Moshfegh
— Dia da Libertação, de George Saunders
— Capitalismo e Pulsão de Morte, Byung-Chul Han
— O Império da Dor: A História Secreta da Dinastia Sackler, de Patrick Radden Keefe
— O Marinheiro de Gibraltar, de Marguerite Duras
— Escritos Africanos, de Annemarie Schwarzenbach (Selecção e Prefácio de Gonçalo Vilas-Boas)
— A Amiga Genial (Romance Gráfico), de Elena Ferrante, adaptado por Mara Cerri e Chiara Lagani
— Relatório Minoritário, de Philip K. Dick (Contos Singulares)
— A Tempestade, de William Shakespeare
Maio
— Um Cão Que Sonha, de Agustina Bessa-Luís (Prefácio de Eduardo Lourenço)
— A Morte Breve e a Democracia Imanente, de José Gil
— Neve, Cão e Lava. Aproximações Assimptóticas, de Rui Nunes
— Um Homem quase Perfeito, de Richard Russo (livro no qual se baseia a série Lucky Hank e que tem Bob Odenkierk como protagonista)
— Tempos Emocionantes, de Naoise Dolan (livro será adaptado a série de televisão pela Amazon em 2023, tendo como protagonista Phoebe Dynevor)
— Margarida e Rosa, de Louise Glück (Prémio Nobel da Literatura 2020)
— Os Inquietos, de Linn Ullmann
— Um Balé de Leprosos, de Leonard Cohen
— O Imperador Deus de Duna, de Frank Herbert
— Duna (Romance Gráfico), de Frank Herbert, adaptado por Brian Herbert e Kevin J. Anderson
— Libra, de Don DeLillo
— Poemas, de Bertolt Brecht
— Poeta em Nova Iorque, de Federico García Lorca
Junho
— Um Cão Que Sonha, de Agustina Bessa-Luís (Prefácio de Eduardo Lourenço)
— A Morte Breve e a Democracia Imanente, de José Gil
— Neve, Cão e Lava. Aproximações Assimptóticas, de Rui Nunes
— Um Homem quase Perfeito, de Richard Russo (livro no qual se baseia a série Lucky Hank e que tem Bob Odenkierk como protagonista)
— Tempos Emocionantes, de Naoise Dolan (livro será adaptado a série de televisão pela Amazon em 2023, tendo como protagonista Phoebe Dynevor)
— Margarida e Rosa, de Louise Glück (Prémio Nobel da Literatura 2020)
— Os Inquietos, de Linn Ullmann
— Um Balé de Leprosos, de Leonard Cohen
— O Imperador Deus de Duna, de Frank Herbert
— Duna (Romance Gráfico), de Frank Herbert, adaptado por Brian Herbert e Kevin J. Anderson
— Libra, de Don DeLillo
— Poemas, de Bertolt Brecht
— Poeta em Nova Iorque, de Federico García Lorca
Junho
— A Luz e a Escrita, de Humberto Brito
— As Personagens, de Ana Teresa Pereira
— Foi Assim, de Natalia Ginzburg
— Nove Contos, de J. D. Salinger
— O Mundo como Vontade e Representação, de Arthur Schopenhauer
— Acolher, de Claire Keegan
— Uma Temporada no Inferno, de Arthur Rimbaud
— Puro, de Nara Vidal
— Diário do Sedutor, Søren Kierkegaar
— As Personagens, de Ana Teresa Pereira
— Foi Assim, de Natalia Ginzburg
— Nove Contos, de J. D. Salinger
— O Mundo como Vontade e Representação, de Arthur Schopenhauer
— Acolher, de Claire Keegan
— Uma Temporada no Inferno, de Arthur Rimbaud
— Puro, de Nara Vidal
— Diário do Sedutor, Søren Kierkegaar
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