O escritor colombiano Gabriel García Márquez, morreu nesta quinta-feira, na Cidade do México, aos 87 anos, confirmou o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.
No dia do seu aniversário ficaram registadas, neste espaço, algumas palavras que transcrevo, em jeito de última homenagem:
Nunca mais esquecerei o deslumbramento, o encanto, a vontade de virar páginas de cada livro que tinha a assinatura de Gabriel Garcia Marquez. O fantástico, o onírico atingiam outras dimensões e a palavra escrita entregava-se-me em descoberta avassaladora de uma nova arte poética. Era a poesia feita prosa, ou antes, era a inovação criadora que transformava um romance num hino luminoso de um mundo povoado por seres imperfeitos mas tão humanos quanto de universais. Uma galeria de gente habitando um Macondo fictício que reproduzia todas as verdades, todos os conflitos, todos os prodígios e toda a (im)perfeição humana numa nova linguagem que endeusava a escrita.
Descobrir Gabriel Garcia Márquez foi verificar que nada ainda tinha sido feito, que com ele nascia uma mágica e diferente escrita literária que passava a dar visibilidade à sombra do invísivel que povoava a memória de todos os tempos. E foi essa universalidade que faz dele o maior e mais lido escritor de sempre.
Hoje, ao deixar-nos, Gabriel Garcia Marquez enluta todos aqueles que, como eu, o admiravam. O mundo empobrece sem a sua presença. Não só um grande escritor desaparece, mas um humanista, um defensor de grandes causas e um grande pensante que iluminou um continente em convulsão: a América Latina. Ficam para sempre as suas obras que universalizaram o seu nome.
Até sempre, Gabo.
Hoje, ao deixar-nos, Gabriel Garcia Marquez enluta todos aqueles que, como eu, o admiravam. O mundo empobrece sem a sua presença. Não só um grande escritor desaparece, mas um humanista, um defensor de grandes causas e um grande pensante que iluminou um continente em convulsão: a América Latina. Ficam para sempre as suas obras que universalizaram o seu nome.
Até sempre, Gabo.
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