Em mês de comemorações, a Fundação Gulbenkian recebe duas conferências: "O 25 de Abril 40 anos depois", dia 14, e "A Ditadura Portuguesa: porque durou, porque acabou", nos dias 22 e 23. Perspectivas diferentes para assinalar quatro décadas de democracia em Portugal.
CONVERSAS SOBRE TEATRO NA AMÉRICA LATINA
15 de Abril às 19h00
Salão Nobre do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa
Entrada livre
A Casa da América Latina, em parceria com o Teatro Nacional D. Maria II, apresenta um Ciclo de Conversas sobre Teatro na América Latina, com a presença de quatro destacadas personalidades latino-americanas, que falarão sobre a sua obra teatral. Este ciclo conta também com a participação de actores do Teatro Nacional D. Maria II, que interpretam alguns excertos das peças dos autores convidados.
A sessão do dia 15 de Abril conta com a presença de Claudio Rivera (República Dominicana), licenciado em Artes Cénicas pelo Instituto Superior de Artes Cénicas de Havana, Cuba, e Mestre pela Universidade Autónoma de Santo Domingo. Foi fundador do grupo independente Teatro Guloya e do Colégio Dominicano de Artistas de Teatro. Tem uma longa experiência como intérprete e Director teatral, professor de expressão corporal e de direcção cénica. Tem participado em várias iniciativas na América Latina, nos Estados Unidos e na Europa.
A representação teatral tem uma longa história na América Latina, coincidindo com o início da sua colonização, nomeadamente através dos missionários, que se serviram das encenações para transmitir aos indígenas a mensagem evangélica. Ao longo dos séculos, o teatro continuou a ser uma significativa forma de criação e de transmissão de cultura popular, constituindo uma das mais relevantes expressões das culturas, das aspirações e das inquietações dos povos latino-americanos."
O tradicional concerto de Páscoa junta o Coro e a Orquestra Gulbenkian ao Coro Infantil da Universidade de Lisboa, dirigidos pelo maestro Michel Corboz. Três dias para ouvir a obra magistral de Bach.
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O tradicional concerto de Páscoa junta o Coro e a Orquestra Gulbenkian ao Coro Infantil da Universidade de Lisboa, dirigidos pelo maestro Michel Corboz. Três dias para ouvir a obra magistral de Bach.
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Bioética nos Países de Língua Oficial Portuguesa
O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) levará a cabo, nos dias 5 e 6 de MAIO de 2014, uma conferência subordinada ao tema "Bioética nos Países de Língua Oficial Portuguesa". Este Encontro terá lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e contará com um painel de especialistas de renome dos Países de Língua Portuguesa, assumindo-se como uma ocasião privilegiada para a troca de experiências e o diálogo com a sociedade civil.
Cinema
A história decorre durante a década de 1930, na fictícia República de Zubrowka. Gustave H, “concierge” num luxuoso hotel, tornou-se célebre pela sua habilidade de satisfazer os hóspedes mais exigentes. Ao seu cuidado está Zero Moustafa, um jovem e muito dedicado paquete que tem por ele uma admiração sem limites e que sonha seguir o seu exemplo. Apesar da crise económica e instabilidade política da época, tudo se passa com relativa tranquilidade até à morte de Madame D., amiga e amante de Gustave, e ao desaparecimento de um valioso quadro renascentista. Acusado injustamente de homicídio e roubo, ele está decidido a provar a sua inocência, limpar o seu nome e salvar o hotel da ruína que se avizinha. A ajudá-lo, terá o jovem aprendiz que, depois de tudo, passou a ser o seu único amigo de confiança…"Sinopse: Cinecartaz Público por Tiago Resende
“O Chamador “de Álvaro Laborinho Lúcio , editado pela Quetzal sai a 11 de Abril.
Sinopse:«Num diálogo entre a imaginação e a memória, entre a fantasia e a realidade, um homem do teatro vai desfiando a trama da sua vida passada. Das ruas, praças e dos becos por onde andou, ergue o cenário de uma terra de que se apropria como sua. Da gente, esquecida ou marginalizada, constrói um alfabeto de nomes, e escolhe as personagens que “chama” para o acompanharem no caminho que conduz a uma possibilidade de verdade.
Na estreia ficcional de Álvaro Laborinho Lúcio, a itinerância intelectual, a mobilidade geográfica e social, a diversidade de tipos humanos retratados e a total disponibilidade para melhor os conhecer e compreender derivam do riquíssimo percurso pessoal e profissional do autor.
Sempre ligado à Justiça, operando num sector da vida pública em que a garantia dos direitos de uns passa pela supressão dos direitos de outros, Laborinho Lúcio presta aqui homenagem aos proscritos e esquecidos da sociedade, e restitui-lhes a estatura humana que lhes é devida.»
Sinopse:«Num diálogo entre a imaginação e a memória, entre a fantasia e a realidade, um homem do teatro vai desfiando a trama da sua vida passada. Das ruas, praças e dos becos por onde andou, ergue o cenário de uma terra de que se apropria como sua. Da gente, esquecida ou marginalizada, constrói um alfabeto de nomes, e escolhe as personagens que “chama” para o acompanharem no caminho que conduz a uma possibilidade de verdade.
Na estreia ficcional de Álvaro Laborinho Lúcio, a itinerância intelectual, a mobilidade geográfica e social, a diversidade de tipos humanos retratados e a total disponibilidade para melhor os conhecer e compreender derivam do riquíssimo percurso pessoal e profissional do autor.
Sempre ligado à Justiça, operando num sector da vida pública em que a garantia dos direitos de uns passa pela supressão dos direitos de outros, Laborinho Lúcio presta aqui homenagem aos proscritos e esquecidos da sociedade, e restitui-lhes a estatura humana que lhes é devida.»
“Zeca Afonso – Livra-te do Medo “ de José A. Salvador , com a chancela da Porto Editora aparece nas livrarias a 17 de Abril.
«Zeca Afonso – Livra-te do Medo, de José A. Salvador, é uma biografia largamente ilustrada com fotografias, fac-símiles de manuscritos e vários documentos inéditos dos arquivos da PIDE e da censura.
Prefaciado por Adelino Gomes, este livro apresenta uma longa entrevista ao cantautor, bem como depoimentos de familiares e amigos. Permite ainda conhecer a sua relação com a literatura, a sua biblioteca (com 829 livros numerados e assinados), o início da carreira, os tempos de perseguição e prisão, e a doença que lhe foi fatal.
José Afonso foi indiscutivelmente uma das grandes vozes da Revolução de Abril. “Grândola, Vila Morena” é um tema que, ainda hoje, procura ser instrumento de intervenção, e este ano, para além dos 40 anos do 25 de Abril, comemoram-se também os 50 anos de vida desta canção.
Em 2014 ocorrem dois aniversários históricos, assinalados por esta edição.
Em Maio de 1964, passam agora 50 anos, José Afonso foi cantar à Sociedade Fraternidade Operária Grandolense, acontecimento que o inspiraria a escrever, dias depois, um poema dedicado a Grândola, musicado e cantado para o álbum Cantigas do maio de 1971. A 25 de Abril de 1974, esta canção seria utilizada pelo MFA para desencadear o golpe militar que derrubou o regime de Salazar-Caetano, devolvendo a liberdade ao povo português e abrindo caminho à independência das ex-colónias portuguesas.»
Sai a 15 de Abril , "As Aventuras de Ngunga ", de Pepetela com a chancela de Dom Quixote
«Escrito em 1972, numa época em que Angola vivia ainda sob o jugo colonial, esta é a história de um jovem guerrilheiro do MPLA, de carácter determinado e recto, que se faz homem aprendendo a pensar pela própria cabeça. Uma história pungente e terna que não deixará nenhum leitor indiferente.
Escreve o autor a dada altura: “Se Ngunga está em todos nós, que esperamos então para o fazer crescer? Como as árvores, como o massango e o milho, ele crescerá dentro de nós se o regarmos. Não com água do rio, mas com acções. Não com água do rio, mas com a que Uassamba em sonhos oferecia a Ngunga: a ternura”.»
O nome Georges I.Gurdjieff está associado, antes de mais, à espiritualidade e ao autoconhecimento. Mas as viagens do influente pensador arménio pelo Cáucaso, pelo Médio Oriente, pela Índia e pelo Norte de África resultaram igualmente numa série de composições baseadas nos folclores e rituais das tradições locais. Foi com o objectivo de celebrar essa música e o seu intrigante autor que Levon Eskenian criou o Gurdjieff Folk Instruments Ensemble, veículo para a interpretação dos seus próprios arranjos para instrumentos orientais da obra de Gurdjieff.
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Sai a 15 de Abril , "As Aventuras de Ngunga ", de Pepetela com a chancela de Dom Quixote
«Escrito em 1972, numa época em que Angola vivia ainda sob o jugo colonial, esta é a história de um jovem guerrilheiro do MPLA, de carácter determinado e recto, que se faz homem aprendendo a pensar pela própria cabeça. Uma história pungente e terna que não deixará nenhum leitor indiferente.
Escreve o autor a dada altura: “Se Ngunga está em todos nós, que esperamos então para o fazer crescer? Como as árvores, como o massango e o milho, ele crescerá dentro de nós se o regarmos. Não com água do rio, mas com acções. Não com água do rio, mas com a que Uassamba em sonhos oferecia a Ngunga: a ternura”.»
O nome Georges I.Gurdjieff está associado, antes de mais, à espiritualidade e ao autoconhecimento. Mas as viagens do influente pensador arménio pelo Cáucaso, pelo Médio Oriente, pela Índia e pelo Norte de África resultaram igualmente numa série de composições baseadas nos folclores e rituais das tradições locais. Foi com o objectivo de celebrar essa música e o seu intrigante autor que Levon Eskenian criou o Gurdjieff Folk Instruments Ensemble, veículo para a interpretação dos seus próprios arranjos para instrumentos orientais da obra de Gurdjieff.
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