Rafael Chirbes na sua passagem por Lisboa há dois mesesFotografia © Reinaldo Rodrigues/Global Imagens |
Morreu o escritor espanhol Rafael Chirbes
"Em Junho esteve na Feira do Livro de Lisboa a apresentar o seu mais recente livro, Na Margem. Morreu este sábado aos 66 anos. Tinha-lhe sido diagnosticado um cancro no pulmão no início da semana.
Uma morte que foi uma surpresa. O cancro no pulmão, irreversível, foi detectado na passada segunda feira no hospital, segundo o El Pais. Rafael Chirbes, considerado um dos melhores escritores de literatura contemporânea da actualidade, morreu passados 5 dias.
Uma morte que foi uma surpresa. O cancro no pulmão, irreversível, foi detectado na passada segunda feira no hospital, segundo o El Pais. Rafael Chirbes, considerado um dos melhores escritores de literatura contemporânea da actualidade, morreu passados 5 dias.
Em Junho, aquando da sua passagem por Lisboa, deu uma entrevista ao DN. Veio lançar Na Margem (Assírio & Alvim), então acabado de traduzir para português, considerado livro do ano por vários jornais espanhóis. Disse admirar Camões, Torga e Eça de Queirós - "um dos maiores escritores do mundo". Sobre os seus livros disse:"Nunca tenho um plano de escrita. Aliás, enquanto estou a escrever não sei do que trata o livro nem como acaba. Ao chegar ao fim, dou-me conta de qual era o tema", disse.
Vivia num povoado para onde se exilou, Beniarbeig, nos arredores de Valência com os seus dois cães e dedicava-se à escrita.
Ganhou o Prémio Nacional de Crítica em 2007 e o Prémio Nacional de Narrativa em 2014, entre outros."
Avalanche de migrantes tenta atravessar a Macedónia
Vivia num povoado para onde se exilou, Beniarbeig, nos arredores de Valência com os seus dois cães e dedicava-se à escrita.
Ganhou o Prémio Nacional de Crítica em 2007 e o Prémio Nacional de Narrativa em 2014, entre outros."
"Estas cenas repetem-se diariamente em Gevgelija, na Macedónia, junto da fronteira grega. Centenas de migrantes, a maioria sírios, mas também afegãos e iraquianos, tentam forçar portas e janelas para entrar nos comboios que partem rumo à Sérvia.
Contam passar a fronteira sérvia e depois entrar na Hungria, país do espaço Schengen, a zona europeia de livre circulação.
“A minha ambição é viver num lugar onde o meu filho e a minha mulher estejam bem e eu tenha trabalho”, diz um homem vindo da Síria. Foge de uma vida pior, mas que não corresponde exatamente às suas esperanças: “Não peço ajuda na Europa. Tenho qualificações para trabalhar e trabalharei assim que obtiver permissão para isso.”
Até julho passado, desde o início do ano, entraram na Hungria 57 mil migrantes.
Para travar esta avalanche, Budapeste quer construir um muro na fronteira húngara e a notícia fez nas últimas semanas multiplicar o número de clandestinos que entram na Grécia.
Só no mês passado, foram cerca de 38 mil, os clandestinos que entraram na Macedónia.
As redes de traficantes fazem fortuna. Os passadores na Turquia recebem cerca de mil euros por cada adulto e 600 por criança que metem em barcos rumo às ilhas gregas do mar Egeu."
Contam passar a fronteira sérvia e depois entrar na Hungria, país do espaço Schengen, a zona europeia de livre circulação.
“A minha ambição é viver num lugar onde o meu filho e a minha mulher estejam bem e eu tenha trabalho”, diz um homem vindo da Síria. Foge de uma vida pior, mas que não corresponde exatamente às suas esperanças: “Não peço ajuda na Europa. Tenho qualificações para trabalhar e trabalharei assim que obtiver permissão para isso.”
Até julho passado, desde o início do ano, entraram na Hungria 57 mil migrantes.
Para travar esta avalanche, Budapeste quer construir um muro na fronteira húngara e a notícia fez nas últimas semanas multiplicar o número de clandestinos que entram na Grécia.
Só no mês passado, foram cerca de 38 mil, os clandestinos que entraram na Macedónia.
As redes de traficantes fazem fortuna. Os passadores na Turquia recebem cerca de mil euros por cada adulto e 600 por criança que metem em barcos rumo às ilhas gregas do mar Egeu."
Por Nelson Pereira, Euronews
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