Rua da Glória, nº 4 - Lisboa. Um endereço. Uma morada, simples e banal como qualquer outra numa grande cidade. Pois aí, nessa casa modesta, de um modo muito simples, habitou parte da sua vida um correspondente comercial instruído e muito bem formado, que trabalhou na Baixa lisboeta, num escritório situado na Rua dos Douradores, e acudiu em vida por Fernando António Pessoa. Veio a tornar-se conhecido mundialmente como o Poeta dos Heterónimos, um génio da literatura. Fernando Pessoa... "Tudo ou o seu nada"... Quando os mais o julgavam "nada", ele era "tudo". Ambivalência declinada, mar, oceano do pensar e do sentir. Tudo e o mundo aos seus ombros, deixando com a maior das indiferenças "na orla vã desfeita", essa gente de vida mesquinha, medíocre e apertada, a maioria dos seus contemporâneos, que habitavam a mesma cidade e que nunca se aperceberam de quem se cruzava na rua com eles. O Fernando foi alguém muito especial. Que falta ele nos faz hoje! E tudo isto decorreu há mais de 76 anos, quando não havia televisões, telejornais, nem telemóveis, nem facebooks...
Rua da Glória, nº 4 - Lisboa. Um endereço. Uma morada, simples e banal como qualquer outra numa grande cidade. Pois aí, nessa casa modesta, de um modo muito simples, habitou parte da sua vida um correspondente comercial instruído e muito bem formado, que trabalhou na Baixa lisboeta, num escritório situado na Rua dos Douradores, e acudiu em vida por Fernando António Pessoa. Veio a tornar-se conhecido mundialmente como o Poeta dos Heterónimos, um génio da literatura. Fernando Pessoa... "Tudo ou o seu nada"... Quando os mais o julgavam "nada", ele era "tudo". Ambivalência declinada, mar, oceano do pensar e do sentir. Tudo e o mundo aos seus ombros, deixando com a maior das indiferenças "na orla vã desfeita", essa gente de vida mesquinha, medíocre e apertada, a maioria dos seus contemporâneos, que habitavam a mesma cidade e que nunca se aperceberam de quem se cruzava na rua com eles. O Fernando foi alguém muito especial. Que falta ele nos faz hoje! E tudo isto decorreu há mais de 76 anos, quando não havia televisões, telejornais, nem telemóveis, nem facebooks...
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