O mundo em regressão
O relatório anual da Organização Internacional do Trabalho (OIT) , “Global Employment Trends 2012” ("Tendências Globais do Trabalho 2012"), ontem divulgado,alerta para a necessidade de criação de emprego, face à perda de 200 milhões de postos de trabalho nos últimos três anos.
“O mundo entra em 2012 enfrentando um desafio sério em termos de trabalho e uma amplificação de condições de emprego deficitárias”, refere a organização, sublinhando que, desde que a crise começou, contabiliza-se 200 milhões de desempregados a nível global. Além da recuperação destes postos de trabalho, a OIT acredita que será necessário criar outros 400 milhões de empregos no mundo, durante a próxima década, para “gerar um crescimento sustentável, mantendo a coesão social”.
As previsões da OIT apontam para que a taxa de desemprego global se mantenha em 6% até 2016, o que, só este ano, vai significar que mais três milhões de pessoas vão ficar sem emprego. Mas a organização estima que, se a situação económica se deteriorar, o aumento se fixe em quatro milhões em 2012.
O relatório conclui que os jovens têm sido os mais penalizados desde o eclodir da crise, sendo que, em 2011, havia 74,8 milhões de desempregados no grupo de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos.
A taxa de desemprego dos jovens ronda, actualmente, os 12,7% e a OIT acredita que não vai haver grandes mudanças a este nível. “Tendo em conta a tendência actual, há pouca esperança de que se registe uma melhoria substancial no curto prazo no que diz respeito às expectativas de emprego” destas pessoas.
As previsões da OIT apontam para que a taxa de desemprego global se mantenha em 6% até 2016, o que, só este ano, vai significar que mais três milhões de pessoas vão ficar sem emprego. Mas a organização estima que, se a situação económica se deteriorar, o aumento se fixe em quatro milhões em 2012.
O relatório conclui que os jovens têm sido os mais penalizados desde o eclodir da crise, sendo que, em 2011, havia 74,8 milhões de desempregados no grupo de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos.
A taxa de desemprego dos jovens ronda, actualmente, os 12,7% e a OIT acredita que não vai haver grandes mudanças a este nível. “Tendo em conta a tendência actual, há pouca esperança de que se registe uma melhoria substancial no curto prazo no que diz respeito às expectativas de emprego” destas pessoas.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) avisa que as medidas de austeridade que as economias desenvolvidas estão a aplicar aos apoios para os desempregados vão piorar as condições do mercado de trabalho e agravar as consequências de longo prazo.A tendência actual para políticas transversais de austeridade na despesa pública não dá garantias e deverá agravar os problemas no mercado de trabalho", lê-se no ‘Global Employment Trends O documento explica que "as experiências passadas sugerem, em particular, que políticas de apoio aos rendimentos dos desempregados têm o potencial para efeitos alargados e positivos na criação de emprego". Ou seja, "tanto as políticas activas como as políticas passivas direccionadas para o mercado de trabalho têm provado ser muito efectivas na criação de emprego e no apoio dos rendimentos", defende. Já "o corte nestes programas vai agravar os problemas no mercado de trabalho na região [União Europeia e países desenvolvidos], tornando mais custosa a redução das taxas de desemprego e travando substancialmente a retoma", acrescenta ainda a OIT. Em alternativa, os governos devem orientar a despesa pública para sectores "com maior potencial de criação de emprego", cortando, em alternativa, "nas despesas fiscais e nos subsídios que são ineficientes".
O reforço do subsídio de desemprego, a reavaliação do salário mínimo e dos subsídios pagos pelos Estados às empresas que dão trabalho a pessoas com deficiência, são alguns dos caminhos que a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta para incentivar a criação de emprego, num cenário de crise global.
A OIT afirma que mesmo criando-se 600 milhões de postos de trabalho na próxima década haverá ainda 900 milhões de trabalhadores a viver abaixo do limiar da pobreza, ou seja, com cerca de um euro e meio por dia. Fonte : TSF , Público e Económico
Uma análise muito bem elaborada! Tudo o que aqui é exposto, coloca - como soe dizer-se - o "dedo na ferida", de uma forma fundamentada, sem redundâncias, nem exageros. Face, a uma matéria tão bem explanada, de uma forma sucinta e objectiva, que acrescentar?... Retomemos a leitura novamente, sem cerimónia, porque tudo o que é bem explicado e traduz a verdade dos factos, merece sempre mais que uma leitura. Felicitações!
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