"Um estudo espanhol, que analisou nove mil milhões de chamadas durante quase um ano, é o primeiro a identificar as características do processo de comunicação e a quantificar o impacto sobre a divulgação de informações.
“Isto é muito importante em processos como a difusão de informações comerciais, mas também em situações como espalhar boatos, opiniões, políticas, etc.”, explica um dos autores da investigação, Esteban Moro, da Universidade Carlos III de Madrid.
“Isto é muito importante em processos como a difusão de informações comerciais, mas também em situações como espalhar boatos, opiniões, políticas, etc.”, explica um dos autores da investigação, Esteban Moro, da Universidade Carlos III de Madrid.
A principal conclusão do estudo, publicado na revista Physical Review E, é que as pessoas comunicam em rajadas. Ou seja, o nosso comportamento não ocorre uniformemente ao longo do tempo mas em ritmo de "descargas".
“Este aspecto da actividade humana, que também tem sido observado noutras actividades, tais como nos e-mails, visitas à internet ou em operações de mercado de acções, regulam a comunicação entre as pessoas”, concluem os cientistas.
O efeito das explosões é que retarda a disseminação de informações, já que os longos períodos de inactividade na comunicação entre duas pessoas são menos propensos a transferir informações de uma para a outra.
O estudo também destaca outro aspecto importante da comunicação humana: as discussões de grupo. Apesar destas acontecerem em rajadas, ocorrem ao mesmo tempo entre os membros do grupo social, o que acelera a difusão de informações dentro desses grupos.
O principal objectivo do estudo é tentar compreender o padrão temporal de comunicação entre pessoas numa rede social. “Diante da visão estática de uma rede social, o nosso estudo procura compreender quando, como e como essas relações sociais são produzidas”, diz o professor Stephen Moro. E com dois propósitos: o primeiro, ver se o ritmo da comunicação entre duas pessoas nos permite conhecer um pouco das características da relação (família, amigo, conhecido, colega, etc.); o segundo, para investigar o impacto desses ritmos na disseminação de informações em redes sociais, em processos de marketing, recomendação de produtos, etc."In Ciência Viva, 2011-09-06
“Este aspecto da actividade humana, que também tem sido observado noutras actividades, tais como nos e-mails, visitas à internet ou em operações de mercado de acções, regulam a comunicação entre as pessoas”, concluem os cientistas.
O efeito das explosões é que retarda a disseminação de informações, já que os longos períodos de inactividade na comunicação entre duas pessoas são menos propensos a transferir informações de uma para a outra.
O estudo também destaca outro aspecto importante da comunicação humana: as discussões de grupo. Apesar destas acontecerem em rajadas, ocorrem ao mesmo tempo entre os membros do grupo social, o que acelera a difusão de informações dentro desses grupos.
O principal objectivo do estudo é tentar compreender o padrão temporal de comunicação entre pessoas numa rede social. “Diante da visão estática de uma rede social, o nosso estudo procura compreender quando, como e como essas relações sociais são produzidas”, diz o professor Stephen Moro. E com dois propósitos: o primeiro, ver se o ritmo da comunicação entre duas pessoas nos permite conhecer um pouco das características da relação (família, amigo, conhecido, colega, etc.); o segundo, para investigar o impacto desses ritmos na disseminação de informações em redes sociais, em processos de marketing, recomendação de produtos, etc."In Ciência Viva, 2011-09-06
Interessante pesquisa. O ser humano é ainda uma incógnita e alvo de muito estudo.
ResponderEliminarUm estudo sociológico tranversal, apoiado em escalas, em prováveis medições antropométricase não só...(e digo "prováveis" porque não nos dá a conhecer a verdadeira ficha técnica, os instrumentos usados no referido estudo, infelizmente...), e ao mesmo tempo dando deste modo asas a que se anteveja nele um possível (?) observatório directo do comportamento humano e da comunicação entre humanos. Os resultados (somente a parte que nos é facultada no excerto...), acompanham-se de algum interesse, sobretudo a confirmar o que desde sempre por observação imemorial ou intuitiva parece que assumimos como factos, como realidades. E serão mesmo?!... A Psicologia Comportamental ainda necessita ser muito "escavada", objecto de muita busca!... Alerto todos para que nas apresentadas e possíveis conclusões, "nem tudo o que luz é oiro"... Há que comprová-lo em maior escala para se fazer Ciência. - Varela Pires
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