Desde terça-feira (11), as chuvas na Região Serrana do Rio mataram no total 506 pessoas. Em Teresópolis, morreram 223 pessoas. Em Nova Friburgo, o número subiu para 225, segundo a Defesa Civil do município. Em Sumidouro, a prefeitura confirmou um total de 19 mortos. Já em Petrópolis, a prefeitura divulgou que o total de mortos chega a 39 mortos.
A Polícia Civil informou que 470 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal). Esta já é considerada a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram. A tragédia causada pela chuva já deixou 414 famílias desabrigadas em Nova Friburgo. Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, coronel Roberto Robadey, os moradores foram levados para seis abrigos da prefeitura. Já a prefeitura de Teresópolis designou dois abrigos: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas.
Oitocentos homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros tentam localizar desaparecidos em Teresópolis. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.( In G1)
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A infraestrutura da região foi atingida com severidade. Houve falta de luz, telefone e transporte nas três cidades. Bairros inteiros ficaram isolados e só na noite de quarta-feira (12) equipes de resgate começaram a dar conta da catástrofe em algumas das áreas mais atingidas. Em um desses esforços, foi resgatado com vida, sem arranhões, um bebê de seis meses de idade em Friburgo.
Oitocentos homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros tentam localizar desaparecidos em Teresópolis. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.( In G1)
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"Doze mortos confirmados e dezenas de desaparecidos, 35 localidades alagadas, milhares de casas submersas até aos telhados e mais de 120 mil sem electricidade. Este é o balanço provisório das inundações em Brisbane, a terceira maior cidade da Austrália, ontem à noite ainda à espera do pior.
O pico das cheias era esperado para a madrugada de hoje (noite de ontem em Portugal), prevendo-se que as águas do rio Brisbane subissem cinco metros acima do seu nível normal - um valor ligeiramente abaixo do que se chegou a temer, mas ainda assim suficiente para afectar directamente entre 20 e 30 mil dos quase dois milhões de habitantes da região metropolitana. "Este é um fenómeno que destruirá partes inteiras da nossa cidade. Brisbane acordará amanhã e será confrontada com um cenário nunca antes visto nas nossas vidas", avisou Anna Bligh, chefe do governo de Queensland (Leste).
O centro de Brisbane estava ontem à tarde ainda a salvo da subida das águas, mas o comércio encerrou e os transportes estiveram parados. Durante horas, multidões de curiosos juntaram-se nas margens do rio, observando a fúria das águas. "Para já as águas arrastam pontões e pequenos barcos, mas nas próximas horas veremos pedaços de casas", lamentava-se o mayor Campbell Newman."
O pico das cheias era esperado para a madrugada de hoje (noite de ontem em Portugal), prevendo-se que as águas do rio Brisbane subissem cinco metros acima do seu nível normal - um valor ligeiramente abaixo do que se chegou a temer, mas ainda assim suficiente para afectar directamente entre 20 e 30 mil dos quase dois milhões de habitantes da região metropolitana. "Este é um fenómeno que destruirá partes inteiras da nossa cidade. Brisbane acordará amanhã e será confrontada com um cenário nunca antes visto nas nossas vidas", avisou Anna Bligh, chefe do governo de Queensland (Leste).
O centro de Brisbane estava ontem à tarde ainda a salvo da subida das águas, mas o comércio encerrou e os transportes estiveram parados. Durante horas, multidões de curiosos juntaram-se nas margens do rio, observando a fúria das águas. "Para já as águas arrastam pontões e pequenos barcos, mas nas próximas horas veremos pedaços de casas", lamentava-se o mayor Campbell Newman."
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