Temos assistido durante o ano findo e este início de 2011 a imensas intempéries que assolam o nosso planeta. A Austrália iniciou o ano invadida por águas que inundam a vasta região de Queensland, a Colômbia dilui-se com as fortes tempestades em extensos aluimentos de terras que lançam para o desespero inúmeras famílias que já sobreviviam com extrema precariedade. A China desfaz-se em sismos que arrasam povoações desprotegidas. A neve congela uma parte da Europa, do Mundo e perante tanta calamidade a crise económica endurece.
O Haiti, dizimado pelo sismo de 12 de Janeiro de 2010, continua por reconstruir apesar das promessas deste nosso Mundo. Há gente a morrer com cólera nas ruas, abandonadas ao sofrimento; há muito chão sem telhado e muita miséria. Muitas das verbas que foram obtidas para a reconstrução não foram ainda utilizadas, deixando milhares de pessoas ao relento, ou em tendas , ou apenas ao abandono total do nada.
As calamidades naturais que atacam o Mundo são implacáveis e imparáveis. O rastro de destruição que deixam por onde passam pode, contudo, ser apagado pela agregação concertada de esforços de todos e com todos numa cadeia solidária e planetária.
Na secção "Ecosfera" do Jornal Público de 3 deste mês , Ricardo Garcia escreveu um artigo sobre os desastres naturais de 2010. Os dados são impressionantes, pelo que transcrevemos um excerto.
"Quase um milhar de catástrofes fizeram de 2010 o segundo ano com maior número de desastres naturais desde 1980, segundo uma avaliação da companhia de resseguros Munich Re, divulgada hoje.
De acordo com a Munich Re, houve 950 desastres no ano passado, contra uma média anual de 785 para os últimos dez anos e 615 para as últimas duas décadas.
No total, morreram cerca de 295.000 pessoas, a maioria no sismo que abalou o Haiti a 12 de Janeiro (222.570 mortes). O ano foi marcado por outros grandes terramotos. Na China, 2700 pessoas morreram num sismo a 13 de Abril. Antes, a 27 de Fevereiro, a terra tremera no Chile, com mais força do que no Haiti, mas com um saldo muito menor de mortos (520). Os danos económicos, porém, foram avultados – cerca de 30 mil milhões de dólares (22 mil milhões de euros), segundo a Munich Re.
Um elevado número de desastres meteorológicos também se destaca no balanço das catástrofes naturais. Cerca de 56.000 pessoas morreram na onda de calor que varreu a Rússia entre Julho e Setembro. Na mesma altura, fortes cheias vitimaram 1760 pessoas no Paquistão. "Leia o artigo completo
No total, morreram cerca de 295.000 pessoas, a maioria no sismo que abalou o Haiti a 12 de Janeiro (222.570 mortes). O ano foi marcado por outros grandes terramotos. Na China, 2700 pessoas morreram num sismo a 13 de Abril. Antes, a 27 de Fevereiro, a terra tremera no Chile, com mais força do que no Haiti, mas com um saldo muito menor de mortos (520). Os danos económicos, porém, foram avultados – cerca de 30 mil milhões de dólares (22 mil milhões de euros), segundo a Munich Re.
Um elevado número de desastres meteorológicos também se destaca no balanço das catástrofes naturais. Cerca de 56.000 pessoas morreram na onda de calor que varreu a Rússia entre Julho e Setembro. Na mesma altura, fortes cheias vitimaram 1760 pessoas no Paquistão. "Leia o artigo completo
Muita desgraça natural por esse mundo fora. O Haiti é uma afronta para o Mundo porque mostra a incapacidade que ele tem no cumprimento das promessas que faz.Continuem a escrever porque o fazem bem.
ResponderEliminarApoio totalmente.
ResponderEliminarEis uma análise muito lúcida e pertinente, como é timbre da autora deste blog.
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