O Alentejo lembra-me sempre
Um imenso relógio de sol
Onde o homem faz de ponteiro do tempo
Miguel Torga
Nesta larga brancura
De restolhos, de cal e solidão
Miguel Torga
A luz que te ilumina,
Terra da cor dos olhos de quem olha!
A paz que se adivinha
Na tua solidão
Que nenhuma mesquinha condição
Pode compreender e povoar!
O mistério da tua imensidão
Onde o tempo caminha
Sem chegar!...
Miguel Torga
A foice dos teus ceifeiros
Trago no peito gravada
ó minha terra vermelha
Como bandeira sonhada
Urbano Tavares Rodrigues
TERRA-MÃE
Lá dos campos, tristes campos,
Dos campos do Alentejo,
Vim ainda pequenino
- E pequenino me vejo...
Lá nos campos, tristes campos
Da solitária planura,
Nasceu a minha revolta,
Nasceu a minha amargura.
Lá dos campos, tristes campos,
Vem a lembrança de tudo
O que mais amo e desejo.
Vem a fome, a sede e o sono
Das terras do Alentejo!
Raul de Carvalho
Um imenso relógio de sol
Onde o homem faz de ponteiro do tempo
Miguel Torga
De restolhos, de cal e solidão
Miguel Torga
Terra da cor dos olhos de quem olha!
A paz que se adivinha
Na tua solidão
Que nenhuma mesquinha condição
Pode compreender e povoar!
O mistério da tua imensidão
Onde o tempo caminha
Sem chegar!...
Miguel Torga
Trago no peito gravada
ó minha terra vermelha
Como bandeira sonhada
Urbano Tavares Rodrigues
Lá dos campos, tristes campos,
Dos campos do Alentejo,
Vim ainda pequenino
- E pequenino me vejo...
Lá nos campos, tristes campos
Da solitária planura,
Nasceu a minha revolta,
Nasceu a minha amargura.
Lá dos campos, tristes campos,
Vem a lembrança de tudo
O que mais amo e desejo.
Vem a fome, a sede e o sono
Das terras do Alentejo!
Raul de Carvalho
Luís Trigacheiro, em O Meu Alentejo.
Buba Espinho e Bandidos do Cante , em Um dia hei de voltar.
Miguel Moura, em Tenho de Abalar.
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