sábado, 11 de abril de 2020

Poesia inédita em tempo de peste

À MINHA GATINHA ÍSIS

É esta a cativa
que me tem cativo,
só com ela vivo
por pouco que viva.

Na casa onde vivo
é ela quem manda:
se ali estou activo,
é que ela comanda.

A minha gatinha,
de porte altivo,
mantém-me cativo
co’a sua patinha.

É esta a cativa
que me tem cativo,
só com ela vivo
por pouco que viva.
                                         9.04.2020
Eugénio Lisboa,
lembrando-se vagamente de um poema de Camões, um seu colega em poesia, que também passou maus bocados.

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