“Tudo
vem ao chamamento. Penso mar, e o mar enche-me a alma e as mãos. Balbucio cal,
e na pele do tempo cresce uma casa onde não viverei, ergue-se uma cidade de
melancolia na incerteza dos punhos, e nela nos ferimos.
Digo
sol, e quase cego consigo tocar-lhe. Só por ti clamo, e não te acendes, nem
regressas, e me queimas.”
Al
Berto, em Lunário, Assírio &
Alvim, Julho 2017
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