Não sei se são os gestos, a mestria das mãos , a leveza dúctil das teclas.
Não sei se são os sons , os acordes ou a melodia. Não sei.
Há qualquer coisa que se eleva para além de tudo o que se visiona. Plana-se num horizonte que não é real e que magnetiza. Ficámos presos, indo longe nas asas de uma brisa desconhecida que traz mil sonhos distantes. Não há fronteiras, nem amarras. Voamos. É ali a terra desconhecida, onde o tempo deixou de contar. Aporta-se sem chão para pisar. Deixamos de ter para passar a ser. E é nesse ser que nos chega a infinda maravilha de estarmos vivos e sermos, por momentos , felizes.
A música é essa transcendência que nos une. Não sei o mundo sem ela.
O blog vai também numa viagem sem tempo. Levará todos os acordes de muita partilha validada.
Para todos, fica a saudade de um até sempre nas mãos do excelente pianista e compositor , Philip Glass ,(n. 31.01.1937, Baltimore, EUA), em Mad Rush. Esta é uma das magníficas peças da sua extensa obra musical. O espectáculo realizou-se em Montréal , na Maison Symphonique de Montréal, a 7 de Março de 2015 .
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