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Daniil Trifonov
Sábado e domingo, 19 e 20 Janeiro, 21:00 e 19:00, Grande Auditório
O jovem pianista Daniil Trifonov interpreta o único Concerto para Piano e Orquestra de Robert Schumann, uma das suas obras de eleição, acompanhado pela Orquestra Gulbenkian sob a direcção do maestro Hannu Lintu.
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No sábado, dia 27 de Janeiro, vamos "Por esses campos fora". São 12km de percurso em que, a partir de Quintos, todos os caminhos (de ferro) vão dar a Roma.
A riqueza agrícola da região do Baixo Alentejo pode ser facilmente constatada com a "nova revolução agrícola" surgida nas planícies regadas pela água de Alqueva, mas já presente em intenções de investimento com mais de cem anos, como a construção do Ramal Ferroviário de Moura, que tinha como prioridade o escoamento dos cereais do Alentejo para Lisboa.
As ruínas da antiga Estação de Quintos registam esse momento, mas a importância dada à produção destas terras começou milénios antes com os primeiros agricultores no Neolítico que nos legaram vários vestígios arqueológicos agora descobertos neste território.
A expansão agrícola conheceria um salto qualitativo com a chegada dos romanos, observável nos muros e pedras das villae que ainda resistem, como os formidáveis vestígios da Torre Cardeira.
Venha descobrir connosco este percurso interpretado por Miguel Serra (arqueólogo) e José Pereira.
Os participantes deverão trazer calçado confortável, água, peça de fruta e impermeável ou chapéu.
Duração: 3h30
Inscrição obrigatória: (nome, CC/BI, contacto telefónico, email) através do email: turismo@cm-beja.pt ou do telefone: 284311913
Molière não foi o único autor a dedicar-se à figura de D. João. Ao longo dos séculos, o libertino inspirou obras de Tirso de Molina, Lord Byron e, talvez a mais famosa de todas, a ópera Don Giovanni, de Mozart. Luis Miguel Cintra parte de uma tradução de cordel portuguesa do séc. XVIII, anónima e em que o nome do dramaturgo francês é omisso, e evoca um conjunto de referências culturais e artísticas de vários tempos para construir um espectáculo em que D. João é, mais do que europeu, verdadeiramente português. Construído ao longo de 2017 em quatro cidades, Montijo, Setúbal, Viseu e Guimarães, o espectáculo acompanha o percurso em fuga de D. João e do seu fiel criado Esganarelo, como se de um road movie se tratasse. A vida vai-se revelando no contacto de ambos com as mais diversas realidades, da mais densa reflexão filosófica à entrega aos prazeres mais simples. Constante, porém, é a busca pela total liberdade por parte do protagonista, que tenta escapar a tudo aquilo que possa impedi-lo de viver como bem lhe apetece. Existe, ainda assim, um único limite que talvez não lhe seja possível transpor: a morte.
Mais do que preparar, desde logo, um produto acabado pronto a consumir, o processo de trabalho que deu origem a “Um D. João Português” procurou dar ao público a possibilidade de participar numa reflexão sobre a transformação da actividade artística. Em simultâneo, do ponto de vista artístico, este projecto implicou uma busca permanente pela libertação da linguagem cénica de quaisquer modelos previamente estabelecidos, assumindo diferentes formas de abordagem de acordo com as características de cada local, misturando estilos e registos, referências culturais populares e eruditas, clássicas e contemporâneas.
Na sua forma integral, “Um D. João Português” junta em palco um corpo de 18 actores e apresenta-se dividido em duas partes: no primeiro dia vamos poder assistir aos primeiros dois blocos, Na Estrada (da Vida) e O Mar (e de Rosas); no segundo, aos dois restantes, As Árvores (dos Desgostos) e A Escuridão ao Fim da Estrada. Depois da estreia em Guimarães, esta coprodução da Companhia Mascarenhas-Martins, do Teatro Viriato e do Centro Cultural Vila Flor fará um percurso no sentido inverso ao da sua preparação, com apresentações marcadas no Teatro Viriato, Fórum Municipal Luísa Todi, Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, e adicionando uma nova cidade ao roteiro: Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite.
Os bilhetes para “Um D. João Português” (válidos para a parte I (sexta) e parte II (sábado)) podem ser adquiridos nas bilheteiras do Centro Cultural Vila Flor, do Centro Internacional das Artes José de Guimarães e da Casa da Memória de Guimarães, bem como nas lojas Fnac e El Corte Inglês, entre outros pontos de vendas, e na internet em www.ccvf.pt e oficina.bol.pt
Por Guiherme d'Oliveira Martins, coordenador nacional do Ano Europeu do Património Cultural
Luis
Miguel Cintra (está de regresso e) estreia "Um D. João Português" em
Guimarães
A 19 e 20 de Janeiro, Guimarães recebe
um dos maiores nomes do teatro português, Luis Miguel Cintra, que elegeu o
Centro Cultural Vila Flor para a estreia absoluta da sua mais recente criação.
Depois de um percurso de
43 anos à frente do Teatro da Cornucópia, Luis Miguel Cintra regressa
ao trabalho com um grupo de actores ligados à companhia que entretanto terminou.
Ao longo de 2017, o grupo realizou quatro residências artísticas em outras
tantas cidades – entre as quais Guimarães – e, em cada uma delas, partilhou com
o público as diferentes fases de preparação do seu novo espectáculo, “Um D.
João Português”. Após a construção de todos os segmentos, chegou finalmente
a hora da estreia absoluta da versão integral, que acontecerá no Grande
Auditório do CCVF nos dias 19 e 20 de Janeiro.Molière não foi o único autor a dedicar-se à figura de D. João. Ao longo dos séculos, o libertino inspirou obras de Tirso de Molina, Lord Byron e, talvez a mais famosa de todas, a ópera Don Giovanni, de Mozart. Luis Miguel Cintra parte de uma tradução de cordel portuguesa do séc. XVIII, anónima e em que o nome do dramaturgo francês é omisso, e evoca um conjunto de referências culturais e artísticas de vários tempos para construir um espectáculo em que D. João é, mais do que europeu, verdadeiramente português. Construído ao longo de 2017 em quatro cidades, Montijo, Setúbal, Viseu e Guimarães, o espectáculo acompanha o percurso em fuga de D. João e do seu fiel criado Esganarelo, como se de um road movie se tratasse. A vida vai-se revelando no contacto de ambos com as mais diversas realidades, da mais densa reflexão filosófica à entrega aos prazeres mais simples. Constante, porém, é a busca pela total liberdade por parte do protagonista, que tenta escapar a tudo aquilo que possa impedi-lo de viver como bem lhe apetece. Existe, ainda assim, um único limite que talvez não lhe seja possível transpor: a morte.
Mais do que preparar, desde logo, um produto acabado pronto a consumir, o processo de trabalho que deu origem a “Um D. João Português” procurou dar ao público a possibilidade de participar numa reflexão sobre a transformação da actividade artística. Em simultâneo, do ponto de vista artístico, este projecto implicou uma busca permanente pela libertação da linguagem cénica de quaisquer modelos previamente estabelecidos, assumindo diferentes formas de abordagem de acordo com as características de cada local, misturando estilos e registos, referências culturais populares e eruditas, clássicas e contemporâneas.
Na sua forma integral, “Um D. João Português” junta em palco um corpo de 18 actores e apresenta-se dividido em duas partes: no primeiro dia vamos poder assistir aos primeiros dois blocos, Na Estrada (da Vida) e O Mar (e de Rosas); no segundo, aos dois restantes, As Árvores (dos Desgostos) e A Escuridão ao Fim da Estrada. Depois da estreia em Guimarães, esta coprodução da Companhia Mascarenhas-Martins, do Teatro Viriato e do Centro Cultural Vila Flor fará um percurso no sentido inverso ao da sua preparação, com apresentações marcadas no Teatro Viriato, Fórum Municipal Luísa Todi, Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, e adicionando uma nova cidade ao roteiro: Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite.
Os bilhetes para “Um D. João Português” (válidos para a parte I (sexta) e parte II (sábado)) podem ser adquiridos nas bilheteiras do Centro Cultural Vila Flor, do Centro Internacional das Artes José de Guimarães e da Casa da Memória de Guimarães, bem como nas lojas Fnac e El Corte Inglês, entre outros pontos de vendas, e na internet em www.ccvf.pt e oficina.bol.pt
Europa, Memória e Património Cultural
"O ano 2018 está à porta e o Comissário Europeu para a Educação e Cultura, Tibor Navracsics, ao abrir oficialmente o Ano Europeu do Património Cultural recordou no dia 6, no Fórum Europeu da Cultura, que não estamos apenas a falar «de literatura, arte, objectos, mas também de competências aprendidas, de histórias contadas, de alimentos que consumimos e de filmes que vemos». De facto, precisamos de preservar e apreciar o nosso património, como realidade dinâmica, para as gerações futuras. Compreender o passado, cultivá-lo, permite-nos preparar o futuro. Estamos a encetar um momento muito importante na vida da União Europeia. Apesar dos sinais de crise (e é muito curioso que contemos com muitos representantes da sociedade civil e da comunidade científica do Reino Unido e com muitos jovens de todos os países da União Europeia, mas também do Conselho da Europa), há uma clara consciência de que uma cultura de paz começa pelo culto e pelo cuidado relativamente ao património cultural. Como poderemos avançar sem partirmos das nossas raízes? Como poderemos preparar, de modo informado e conhecedor, o progresso futuro sem cuidar da continuidade e da mudança – segundo um processo de metamorfose, como Edgar Morin tem defendido? Procuramos, assim, sensibilizar a sociedade e os cidadãos para a importância social e económica da cultura – com o objectivo de atingir um público tão vasto quanto possível, não numa lógica de propaganda ou de superficialidade, mas ligando a aprendizagem da História e o rigor na comunicação e na defesa das línguas, articulando educação e ciência, numa perspectiva humanista aberta e exigente.Na sequência do debate dos líderes europeus em Gotemburgo, a 17 de Novembro, sobre educação e cultura, importa pôr em prática o Plano de Acção de longo prazo para a Cultura e o Património. A cultura representa a aposta no fator humano, de modo a que a sustentabilidade deixe de ser apenas financeira – devendo ser social, ambiental, energética, técnica, ou educativa, numa palavra, humana. Afinal, a importância económica da cultura é muito maior do que se julga à primeira vista (lembremo-nos da mobilidade, da formação, das línguas, na capacidade científica, da eficácia da aprendizagem ou da atenção e do cuidado ao património material e imaterial, em ligação com a criação contemporânea). Se é verdade que, segundo o Euro-barómetro, 8 em cada 10 europeus consideram o património cultural importante, para cada um, mas também para a comunidade, para o país e para a União no seu conjunto, importa compreender que estamos a falar de um factor crucial para podermos superar egoísmos, fechamentos e conflitos insanáveis. Mais de 7 em cada 10 europeus concordam que a ligação entre património e qualidade de vida é relevante, em nome de um desenvolvimento humano sustentável. E 9 em cada 10 considera que o ensino nas escolas têm um papel fundamental neste domínio. Afinal, as políticas culturais têm de se centrar cada vez mais na atenção efectiva atribuída ao património cultural. Daí que em Portugal, a ligação às escolas desta iniciativa europeia seja fundamental – pela eficácia multiplicadora e pela recusa de uma lógica comemoratória, momentânea e sem consequência social. E se é certo que é esta a perspectiva que nos importa, não podemos esquecer o valor económico do património cultural como fonte de desenvolvimento – 7,8 milhões de postos de trabalho na União Europeia estão ligados indirectamente a este tema, como o turismo e tantos serviços conexos com a mobilidade e o conhecimento. 300 mil pessoas estão directamente ligadas ao património na União Europeia e concentramos cerca de metade dos sítios classificados (mais de 450) no Património Mundial da UNESCO. Compreende-se, assim, que a decisão do Conselho e do Parlamento Europeu de 17 de maio de 2017 de declarar 2018 como o Ano do Património Cultural corresponda à afirmação de um desígnio ambicioso: baseado na necessidade de consagrar a mobilização de vontades em torno de um ideal europeu de respeito mútuo, de qualidade e de humanismo, certos de que não podemos deixar ao abandono o que nos legaram as gerações que nos antecederam, nem acomodar-nos à irrelevância e à mediocridade.
Em Milão, este ano, o Fórum Europeu da Cultura reflectiu sobre o papel da cultura e da criatividade para o desenvolvimento humano. A crise financeira, de que pretendemos sair nas melhores condições, baseou-se na ilusão, na fragmentação e na recusa do médio e longo prazos e da complexidade… Importa agora definir interesses vitais comuns e o bem comum cultural, que apenas pode vingar se houver diversidade, colaboração mútua e ligação entre a coesão social e a capacidade inovadora da sociedade. O conceito moderno de património cultural, definido na Convenção de Faro do Conselho da Europa de 2005, valoriza a memória e considera-a factor de cidadania, de dignidade e de democracia - eis o que está em causa."
"Morfologia
Humana - Ciência e Arte"
A Casa-Museu Medeiros e Almeida, em
Lisboa, recebe a inauguração da exposição, seguida de uma conferência sobre
arte e medicina, proferida por Guilherme d'Oliveira Martins.
Exposição patente de 17 a 31 de Janeiro.
Casa-Museu Medeiros e Almeida
Rua Rosa Araújo, n.º41
1250-194 Lisboa
Para finalizar esta celebração, no dia 21 de Janeiro, irá organizar-se um grande piquenique manifesto musical em Monforte da Beira, chamado “À Nossa Beira”. Este piquenique vai levar músicos e grupos de todas as partes do país a uma pequena aldeia da Beira Baixa, como um manifesto para se conhecer Portugal.
Fica lançado o repto! Cada pessoa leva o que quiser (comida, bebida, música), e como não existe um palco ou uma programação musical, cada um tocará ou cantará se e quando quiser, e traz a sua família e amigos para todos conviverem.
Está já confirmada a participação do grupo de bombos Toc'andar da Marinha Grande, das Cantadeiras do Vale do Neiva de Viana do Castelo, do Pedro Mestre e a sua viola campaniça, das Ceifeiras de Pias, do grupo Coral da Academia Sénior de Serpa, do grupo de cavaquinhos de Torres Vedras, das Adufeiras da região, do percussionista Tiago Pereira e de muitos outros músicos de outras vertentes musicais como o Éme, a Moxila e o Jorge Cruz (Diabo na Cruz).
Em colaboração com a CP-Comboios de Portugal, parte um comboio de Lisboa, que pode ser também apanhado no Entroncamento e que levará as pessoas a Castelo Branco, onde estará um autocarro para os levar para Monforte da Beira. Com uma forte colaboração da Junta de Freguesia de Monforte, este é um manifesto para que as pessoas se juntem, conheçam o seu país e entendam a determinação e a força que se tem de ter para se viver no interior."
Exposição patente de 17 a 31 de Janeiro.
Casa-Museu Medeiros e Almeida
Rua Rosa Araújo, n.º41
1250-194 Lisboa
Cinco
novas rotas de arte urbana no Porto e Vila do Conde
"Obras dos artistas Vhils, Hazul, Mr.
Dheo ou Third podem ser vistas no âmbito do projecto StreetArtCEI, que apresenta
cinco rotas de percursos culturais alternativos criadas no Porto e Vila do
Conde, anunciou o Politécnico do Porto
As rotas do Marquês, Bolhão, Trindade,
São Bento e Vila do Conde são os cinco trajectos turísticos de arte urbana no
Norte do país e disponíveis online.
No site streetartcei.com há
imagens de "manifestações artísticas marginais com visibilidade acessível
e elevada qualidade estética. Neste mapa constam artistas como Vhils, Hazul,
Mr. Dheo ou Third", refere o Politécnico do Porto, que lidera o projecto através do Centro de Estudos Interculturais (CEI).
O grande objectivo do projecto StreetArtCEI é democratizar o acesso a esta forma
de expressão artística e captar turistas para a descoberta das principais
artérias turísticas da região norte, valorizando mesmo economicamente, as
manifestações artísticas que as cidades oferecem, tanto a visitantes como a
habitantes", explica o Politécnico do Porto.
As imagens foram seleccionadas e georreferenciadas, gerando um mapeamento que
demonstra os padrões de recorrência espacial dessas manifestações artísticas.
"Sobrepomos esse mapeamento às disponibilidades de acesso, transporte e
infraestruturas urbanas e à duração de um hipotético percurso pedestre",
explica Clara Sarmento, investigadora líder deste projecto.
O projecto prevê, numa segunda fase, identificar mais rotas turísticas de arte
de rua, abrangendo Braga, Aveiro e Ovar, com ligação a rotas semelhantes no
Sul, nomeadamente na Grande Lisboa.
O StreetArtCEI é uma 'spin-off' do projecto "TheRoute - Tourism and
Heritage Routes including Ambient Intelligence with Visitants' Profile
Adaptation and Context Awareness", liderado pelo Politécnico do Porto. Uma
‘spin-off’ é uma empresa nova criada para explorar produtos ou serviços
tecnológicos ou inovadores, concebida a partir de um grupo de pesquisa ou
centro de investigação." e-cultura
Prémio Universidade de Coimbra para
Rui Vieira Nery
"O musicólogo, historiador cultural e
professor universitário Rui Vieira Nery foi hoje distinguido com o Prémio
Universidade de Coimbra 2018, anunciou o reitor João Gabriel Silva.
Professor da Universidade Nova de
Lisboa e director do Programa Gulbenkian de Língua
e Cultura Portuguesas (na Fundação Gulbenkian também foi director-adjunto do Serviço de Música e director do programa Educação para
a Cultura), Rui Vieira Nery é licenciado em História pela Faculdade de
Letras de Lisboa e doutorado em Musicologia pela Universidade do Texas, em
Austin.
Rui Vieira Nery desempenhou, entre
diversos outros cargos, o de comissário das Comemorações do Centenário da
República Portuguesa e de presidente da Comissão Científica da candidatura do
Fado à Lista Representativa do Património Cultural imaterial da Humanidade
(UNESCO).
O Prémio Universidade de Coimbra, no
valor de 25 mil euros, distingue uma personalidade de nacionalidade portuguesa
que se tenha afirmado por uma intervenção particularmente relevante e inovadora
nas áreas da cultura ou da ciência.
O galardão, instituído em 2004,
patrocinado pelo banco Santander Totta e apoiado pelo Jornal de Notícias, já
distinguiu o crítico gastronómico José Quitério, o antigo reitor da
Universidade de Lisboa Sampaio da Nóvoa, o cineasta Pedro Costa, o músico e
compositor António Pinho Vargas, a cientista Maria de Sousa, o investigador
catedrático de química Adélio Mendes e o artista plástico Julião Sarmento,
entre outros nomes.
O prémio da edição deste ano é
entregue em 01 de Março, durante a sessão solene comemorativa do 728.º aniversário
da Universidade de Coimbra." DN/Lusa,18.01.18
" A 20 de Janeiro, A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria
estreia a sua curadoria musical no Teatro Nacional D. Maria II com o
ciclo “Portugal em vias de extinção”, com um grupo de polifonia de
Carvalhal de Vermilhas, Vouzela.
Para finalizar esta celebração, no dia 21 de Janeiro, irá organizar-se um grande piquenique manifesto musical em Monforte da Beira, chamado “À Nossa Beira”. Este piquenique vai levar músicos e grupos de todas as partes do país a uma pequena aldeia da Beira Baixa, como um manifesto para se conhecer Portugal.
Fica lançado o repto! Cada pessoa leva o que quiser (comida, bebida, música), e como não existe um palco ou uma programação musical, cada um tocará ou cantará se e quando quiser, e traz a sua família e amigos para todos conviverem.
Está já confirmada a participação do grupo de bombos Toc'andar da Marinha Grande, das Cantadeiras do Vale do Neiva de Viana do Castelo, do Pedro Mestre e a sua viola campaniça, das Ceifeiras de Pias, do grupo Coral da Academia Sénior de Serpa, do grupo de cavaquinhos de Torres Vedras, das Adufeiras da região, do percussionista Tiago Pereira e de muitos outros músicos de outras vertentes musicais como o Éme, a Moxila e o Jorge Cruz (Diabo na Cruz).
Em colaboração com a CP-Comboios de Portugal, parte um comboio de Lisboa, que pode ser também apanhado no Entroncamento e que levará as pessoas a Castelo Branco, onde estará um autocarro para os levar para Monforte da Beira. Com uma forte colaboração da Junta de Freguesia de Monforte, este é um manifesto para que as pessoas se juntem, conheçam o seu país e entendam a determinação e a força que se tem de ter para se viver no interior."
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