Itália: Colóquio sobre dinâmicas interculturais entre os países de língua portuguesa
Um colóquio intitulado “Jogos de Espelhos” realiza-se em Pisa, Itália, entre os dias 29 e 31 de Outubro de 2014, reunindo mais de 75 oradores, entre investigadores e docentes italianos, portugueses e brasileiros, que irão analisar os “Modelos, tradições, contaminações e dinâmicas interculturais nos/entre os Países de Língua Portuguesa”.
O evento, que é uma iniciativa da Associação Italiana de Estudos Portugueses e Brasileiros, apoiada pelo Camões, IP, decorrerá no Departamento de Filologia, Literatura e Linguística da Universidade de Pisa.
O objectivo é proporcionar estudos sobre a circulação de homens, ideias, livros, métodos, e modelos dentro das fronteiras dos países de língua portuguesa espalhados pelos cinco continentes, bem como entre esses países e o resto do mundo.
Os participantes tentarão traçar, em grandes linhas, alguns mapas de peregrinações literárias e linguísticas e os frutos dessas peregrinações, no espaço e no tempo.
Uma secção será dedicada às investigações em curso, principalmente pensada para os estudantes de mestrado, doutoramento ou pós-doutoramento.
As influências alógenas na(s) literatura(s)/língua(s)/cultura(s) de língua portuguesa, recíprocas influências na(s) literatura(s)/cultura(s) de língua portuguesa, dinâmicas e políticas linguísticas em comparação - a realidade policêntrica do português, linguística histórica, sincrónica e tradução são alguns dos temas a abordar.
Paralelamente ao Colóquio haverá projecção de reportagens e filmes inéditos em Itália, Encontros com os escritores David Machado (Portugal) e Flavia Simonelli (Brasil) e uma exposição fotográfica de Fausto Giaccone sobre o Alentejo.
Em homenagem aos quarenta anos da Revolução dos Cravos, o programa cultural inclui ainda o espectáculo da cantora italiana de fado Isabella Mangani, baseado na obra de Antonio Tabucchi "Afirma Pereira", denominado "Venti garofani rossi". Instituto Camões
Mais informação: www.giochidispecchiaispeb.wordpress.com
Programa
"Ter tido filhos - especialmente cedo na vida - e um relacionamento romântico disfuncional são os dois motivos mais citados quando as mães com poucos rendimentos são questionadas sobre por que se encontram em situação de pobreza. É o que dizem os pesquisadores americanos Kristin Mickelson da Faculdade de Ciências Comportamentais e Sociais e da Universidade Estadual do Arizona, e Emily Hazlett, da Kent State University e da Universidade de Medicina de Ohio Nordeste, num novo artigo publicado na revista Sex Roles da Springer.
Porquê eu?
Muitas mulheres que vivem na pobreza culpam os filhos e a vida amorosa
Para
muitas mulheres os filhos são a causa da pobreza"Ter tido filhos - especialmente cedo na vida - e um relacionamento romântico disfuncional são os dois motivos mais citados quando as mães com poucos rendimentos são questionadas sobre por que se encontram em situação de pobreza. É o que dizem os pesquisadores americanos Kristin Mickelson da Faculdade de Ciências Comportamentais e Sociais e da Universidade Estadual do Arizona, e Emily Hazlett, da Kent State University e da Universidade de Medicina de Ohio Nordeste, num novo artigo publicado na revista Sex Roles da Springer.
Os pesquisadores acreditam que a forma como uma mulher responde à pergunta de "porquê eu?" quando pensa no próprio estado de miséria influencia a sua saúde mental. Tais respostas podem também fornecer pistas sobre se a mulher acredita que nunca vai deixar de ser pobre
A pesquisa feita por Mickelson e Hazlett faz parte do estudo maior "Mother's Outcome Matters" do Ohio Nordeste .
Analisaram um conjunto de perguntas feitas a uma amostra da comunidade de 66 mães de baixos rendimentos.
Os investigadores descobriram que as mulheres que atribuíram a sua pobreza a terem tido filhos tendem a sofrer maiores níveis de depressão, possivelmente porque sentem algum sentimento de culpa, censura ou desamparo.
As que atribuíram a pobreza a problemas nas relações afectivas sentiam mais ansiedade.
Isso pode reflectir o sentimento de medo ou falta de controle relativamente a questões como violência doméstica, maus hábitos de consumo dos seus parceiros ou porque não recebem pensão de alimentos.
As que "descarregaram" no governo ou culpavam práticas discriminatórias como remuneração desigual para as mulheres sofriam depressão e ansiedade.
Apenas algumas culpavam o destino pela sua situação.
A maioria das mulheres percebia que o seu estatuto social era significativamente menor do que quando elas próprias eram crianças.
Revelavam-se no entanto, bastante optimistas de que seriam capazes de desfrutar uma vida de classe média num futuro não muito distante.
Isto era especialmente verdade para as que culparam a sua pobreza a terem sido mães ou ao estado das suas relações amorosas.
Acreditam que podem sair da pobreza quando as razões que a motivaram forem removidos, por exemplo, quando os filhos sairem de casa ou quando forem capazes de escapar a uma má relação.
Mickelson e Hazlett sugerem que as mulheres que culpam a maternidade ou relações afectivas pelo seu estado de pobreza serão as que mais se beneficiarão dos programas actuais de saúde mental destinados a vítimas de violência doméstica e problemas cuidados com as crianças.
"Ao compreendermos como elas respondem à pergunta sobre quem ou o quê é culpado pela sua situação financeira actual podemos começar a desenvolver intervenções e políticas mais eficazes", diz Mickelson.
"Estamos em melhor situação para entender se essas mulheres tendem a sofrer de depressão ou ansiedade e o que pensam sobre as hipóteses de serem capaz de superar situações e actual estatuto social", acrescenta Hazlett." in CiênciaHoje
Analisaram um conjunto de perguntas feitas a uma amostra da comunidade de 66 mães de baixos rendimentos.
Os investigadores descobriram que as mulheres que atribuíram a sua pobreza a terem tido filhos tendem a sofrer maiores níveis de depressão, possivelmente porque sentem algum sentimento de culpa, censura ou desamparo.
As que atribuíram a pobreza a problemas nas relações afectivas sentiam mais ansiedade.
Isso pode reflectir o sentimento de medo ou falta de controle relativamente a questões como violência doméstica, maus hábitos de consumo dos seus parceiros ou porque não recebem pensão de alimentos.
As que "descarregaram" no governo ou culpavam práticas discriminatórias como remuneração desigual para as mulheres sofriam depressão e ansiedade.
Apenas algumas culpavam o destino pela sua situação.
A maioria das mulheres percebia que o seu estatuto social era significativamente menor do que quando elas próprias eram crianças.
Revelavam-se no entanto, bastante optimistas de que seriam capazes de desfrutar uma vida de classe média num futuro não muito distante.
Isto era especialmente verdade para as que culparam a sua pobreza a terem sido mães ou ao estado das suas relações amorosas.
Acreditam que podem sair da pobreza quando as razões que a motivaram forem removidos, por exemplo, quando os filhos sairem de casa ou quando forem capazes de escapar a uma má relação.
Mickelson e Hazlett sugerem que as mulheres que culpam a maternidade ou relações afectivas pelo seu estado de pobreza serão as que mais se beneficiarão dos programas actuais de saúde mental destinados a vítimas de violência doméstica e problemas cuidados com as crianças.
"Ao compreendermos como elas respondem à pergunta sobre quem ou o quê é culpado pela sua situação financeira actual podemos começar a desenvolver intervenções e políticas mais eficazes", diz Mickelson.
"Estamos em melhor situação para entender se essas mulheres tendem a sofrer de depressão ou ansiedade e o que pensam sobre as hipóteses de serem capaz de superar situações e actual estatuto social", acrescenta Hazlett." in CiênciaHoje
Universidade Nova: Curso Breve “A Lei de Asilo e a Lei de Estrangeiros após primeira revisão” A Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa (FD -UNL) promove um Curso Breve na área do Direito da Imigração e do Asilo, com o tema “A Lei de Asilo e a Lei de Estrangeiros após primeira revisão”, de 3 a 7 de novembro de 2014, no Campus de Campolide da UNL.O curso é aberto ao público em geral, interessando particularmente a profissionais das áreas do Direito do Asilo e da Imigração, advogados, juízes, funcionários do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, de ONG e associações de imigrantes. Os interessados devem inscrever-se em www.fd.unl.pt até 31 de outubro de 2014. Contacto: Inês Braga, emailines.braga@fd.unl.pt ; telefone: 213 847 466
O papel dos "oásis" oceânicos nas interacções entre organismos marinhos
"Um estudo internacional coordenado por pesquisadores do Institut de Recherche pour le développement (França), o Instituto da Marinha do Peru (IMARPE), Telecom da Bretanha e CNRS, permitiem compreender o papel importante da dinâmica dos oceanos na estruturação do ecossistema marinho. A turbulência oceânica cria "oásis" que concentram a maioria dos organismos marinhos, do zooplâncton. às aves. Identificar este processo acabará por melhorar as medidas de gestão especializada dos recursos marinhos. Estes resultados foram publicados ontem na revista Nature Communications.
A água do mar está em constante movimento. A turbulência oceânica cria efêmeros "oásis",por vezes semelhantes a pequenos redemoinhos. Identificar onde e quando oásis apareciam constituía um desafio para os cientistas, que dispõem de poucas observações em alta resolução, aquém, dos mecanismos oceânicos de grande escala (dezenas de quilómetros, bem identificados) ou de pequena escala (de algumas centenas de metros a vários quilómetros, em grande parte desconhecidos) desempenha o papel mais importante? Como se adaptam os predadores a essa paisagem que muda?
O forte impacto da turbulência oceânica nos ecossistemas marinhos
Para entender melhor a formação desses oásis, os pesquisadores recolheram ao largo do Peru (na zona da corrente de Humboldt) dados de sonda acústicos que tornam possível, a cada segundo, informação sobre a turbulência oceânica e biomassas de plâncton e peixes. Estes dados foram complementados com seguimento por GPS das principais aves marinhas do Peru.
Os pesquisadores mostraram que a dinâmica oceânica de pequena escala desempenha o papel principal na estruturação do ecossistema marinho, do plâncton às aves. De fato, a turbulência cria "oásis" como pequenos redemoinhos ou ondas, que concentram plâncton. Peixes, pássaros e outros predadores móveis adaptam a sua distribuição ao das suas presas nesta paisagem dinâmica.
Em direcção a uma gestão de espaço dos recursos marinhos?
O melhor conhecimento e quantificação desses processos de pequena escala é um passo importante na compreensão dos mecanismos para a transferência de energia ao longo da cadeia alimentar. Os pesquisadores concentram-se agora em cartografar os "hotspots" (áreas onde estes oásis são mais numerosos) para melhorar a delimitação de áreas protegidas marinhas pelágicas. A longo prazo, a consideração destes mecanismos vai melhorar as medidas de gestão do espaço dos recursos marinhos e modelos ecossistémicos" in CiênciaHoje
O papel dos "oásis" oceânicos nas interacções entre organismos marinhos
"Um estudo internacional coordenado por pesquisadores do Institut de Recherche pour le développement (França), o Instituto da Marinha do Peru (IMARPE), Telecom da Bretanha e CNRS, permitiem compreender o papel importante da dinâmica dos oceanos na estruturação do ecossistema marinho. A turbulência oceânica cria "oásis" que concentram a maioria dos organismos marinhos, do zooplâncton. às aves. Identificar este processo acabará por melhorar as medidas de gestão especializada dos recursos marinhos. Estes resultados foram publicados ontem na revista Nature Communications.
O forte impacto da turbulência oceânica nos ecossistemas marinhos
Para entender melhor a formação desses oásis, os pesquisadores recolheram ao largo do Peru (na zona da corrente de Humboldt) dados de sonda acústicos que tornam possível, a cada segundo, informação sobre a turbulência oceânica e biomassas de plâncton e peixes. Estes dados foram complementados com seguimento por GPS das principais aves marinhas do Peru.
Os pesquisadores mostraram que a dinâmica oceânica de pequena escala desempenha o papel principal na estruturação do ecossistema marinho, do plâncton às aves. De fato, a turbulência cria "oásis" como pequenos redemoinhos ou ondas, que concentram plâncton. Peixes, pássaros e outros predadores móveis adaptam a sua distribuição ao das suas presas nesta paisagem dinâmica.
Em direcção a uma gestão de espaço dos recursos marinhos?
O melhor conhecimento e quantificação desses processos de pequena escala é um passo importante na compreensão dos mecanismos para a transferência de energia ao longo da cadeia alimentar. Os pesquisadores concentram-se agora em cartografar os "hotspots" (áreas onde estes oásis são mais numerosos) para melhorar a delimitação de áreas protegidas marinhas pelágicas. A longo prazo, a consideração destes mecanismos vai melhorar as medidas de gestão do espaço dos recursos marinhos e modelos ecossistémicos" in CiênciaHoje
'EL REY' NA CASA DA AMÉRICA LATINA
O projecto EL REY teve início quando
Stefan Lechner e Adi Herzer, dois músicos austríacos, se cansaram da rotina da
vida no seu país natal e decidiram embarcar numa aventura pela América Latina
durante um ano. A ideia foi explorarem a cultura local através da música. Para
isso compraram um autocarro escolar e rumaram em direcção ao México. Sem a
ajuda de telemóveis ou internet, Stefan e Adi encontraram músicos por toda a
parte e, ao longo da viagem, perceberam o poder da música, não só como meio de
aproximação entre pessoas de culturas diferentes, mas também como forma de
expressão e de luta.
Esta aventura deu origem ao ciclo EL REY,
formado por três vertentes: fotografia, música e cinema. Haverá uma visita
guiada à exposição EL REY, na CAL, às 12h00 ou às 17h30 do dia 22 de Outubro
(mediante inscrição). No dia 24 de Outubro exibiremos o filme EL REY. No dia 31
de Outubro a CAL será palco de um concerto, em que Stefan Lechner apresentará
as canções que compôs relacionadas com a viagem.
Leia a entrevista da CAL a Stefan Lechner.
Leia o press kit do projecto EL REY.
Veja vídeos EL REY no YouTube.
Leia a entrevista da CAL a Stefan Lechner.
Leia o press kit do projecto EL REY.
Veja vídeos EL REY no YouTube.
VISITAS GUIADAS
22 de Outubro // 12h00 ou 17h30 // Casa da América Latina
Entrada livre, mediante inscrição: dlopes@casamericalatina.pt ou 213947356
Entrada livre, mediante inscrição: dlopes@casamericalatina.pt ou 213947356
Visitas a cargo de Stefan Lechner, autor
do projecto EL REY. Organizada pela CAL com a Major Tune, a exposição
conta, através de fotografias de viagem, a história do projecto, sendo expostos
alguns dos momentos mais marcantes da viagem. Todas as imagens contam uma
história e todas as histórias têm uma música associada.
Veja aqui imagens da exposição.
Veja aqui imagens da exposição.
FILME
24 de Outubro // 19h00 // Casa da América Latina // Entrada livre
A Casa da América Latina vai exibir o filme EL REY, às 19h00 do dia 24 de Outubro. À exibição do documentário segue-se um curto debate, em que Stefan Lechner, um dos criadores do projecto EL REY, responderá a questões colocadas pelo público.
Veja aqui o trailer do filme.
A Casa da América Latina vai exibir o filme EL REY, às 19h00 do dia 24 de Outubro. À exibição do documentário segue-se um curto debate, em que Stefan Lechner, um dos criadores do projecto EL REY, responderá a questões colocadas pelo público.
Veja aqui o trailer do filme.
CONCERTO
31 de Outubro // 22h00 // Casa da América Latina // Entrada livre
Stefan Lechner, um dos dois viajantes austríacos que partiram de autocarro para uma viagem pela América Central, é um dos protagonistas de um concerto na Casa da América Latina. No espectáculo, Lechner apresentará as canções que compôs com Adi Hirzer ao longo da viagem. Essas músicas estão associadas a episódios da viagem.
Ouça aqui músicas do projecto EL REY.
Stefan Lechner, um dos dois viajantes austríacos que partiram de autocarro para uma viagem pela América Central, é um dos protagonistas de um concerto na Casa da América Latina. No espectáculo, Lechner apresentará as canções que compôs com Adi Hirzer ao longo da viagem. Essas músicas estão associadas a episódios da viagem.
Ouça aqui músicas do projecto EL REY.
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