O romance retrata a luta pelos Direitos Humanos, durante a colonização , baseando-se na história verídica do irlandês Roger David Casement (1864-1916), diplomata britânico , que denunciou as atrocidades perpetadas no Congo e na Amazónia. Casement é a personagem principal , um heroi visionário e lutador. "Por uma parte herói, com coragem fora do comum, e por outro um ser humano falível, com debilidades e incongruências", disse Vargas Llosa , acrescentando "A Europa da civilidade, da liberdade, das boas maneiras transformou-se ali (no Congo e na Amazônia) num mundo sem lei, guiado pela cobiça, num contexto de absoluta impunidade, e (os europeus) converteram-se em monstros" .
Mario Vargas Llosa, que foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura 2010, não abrandou o ritmo de trabalho , embora reconheça que a sua actividade pública tenha aumentado. "Para mim, a minha vida é o meu trabalho, nunca deixo de escrever"- declarou, concluindo convicto "A mim a morte encontrará com uma caneta na mão".
Acreditamos que assim será, para nosso prazer e a bem da LITERATURA.
Leia: Primeiro capítulo do novo livro de Vargas Llosa - Artes - DN
Leia: Primeiro capítulo do novo livro de Vargas Llosa - Artes - DN
Sem comentários:
Enviar um comentário