Le temps qui reste
Combien de temps encoreDes années, des jours, des heures, combien ?Quand j'y pense, mon coeur bat si fort...Mon pays c'est la vie.Combien de temps...Combien ?
Je l'aime tant, le temps qui reste...Je veux rire, courir, pleurer, parler,Et voir, et croireEt boire, danser,Crier, manger, nager, bondir, désobéirJ'ai pas fini, j'ai pas finiVoler, chanter, partir, repartirSouffrir, aimerJe l'aime tantSerge Reggiani ,le temps qui reste
Há sempre um dia em que se aflora o tempo. Não o tempo estival que queima e abrasa qualquer reflexão. Não o tempo de guerra tão mortífero como a peste que se abate sobre o mundo. Não o tempo de ditos e conflitos sobre os quais se faz o quotidiano dos Media. Não o outro tempo marginal que corre a nosso lado sem ser interrompido, visto ou pesado. Mas sim o nosso tempo, quando a consciência da finitude se comprime numa certeza insuperável . Sim , o tempo de cada um . O tempo que nos resta. Quanto e como? Se há tanto para fazer , tanto para sonhar, e quase tudo para viver. Sem resposta , seguimos. É apenas a questão de mais um ano, do balanço imposto que terá retorno face à inevitabilidade do tempo e, tal como a voz heteronímica do grande bardo, sussurramos: No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,/Eu era feliz e ninguém estava morto./Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,/E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
Gautier Capuçon, em Hymne à l'amour, a canção célebre de Edith Piaf , ( com letra de Edith Piaf e música de Marguerite Monnot) , no Concerto de Paris 2021 - Paris Tour Eiffel. Ballet com os bailarinos: Tailys Poncione - Alexia Barré - Mathis Joubert - Aurélien Hoguet. A coreografia é de Sébastien Berthaud, com Manola Alba
« Un Eté en France » 2021, produção da Société Générale.
Clara-Jumi Kang ,em Meditation, da ópera Thais, de Jules Massenet, acompanhada pela Seoul Philharmonic Orchestra, regida por Shi Yeon Sung, no Symphonic Festival 2018.
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