no velado silêncio
entre um jardim e outro
de delícias.
Pedro Tamen, Retábulo das Matérias (1956-2001), Gótica , p.571
Quem nunca sonhou com um paraíso?! Um lugar, um momento, uma aspiração , um sonho , um amor e/ou a Eternidade. Nestes tempos conturbados, ameaçados por uma peste traiçoeira, a noção de paraíso desceu à terra na sua forma mais simples. Passou a ser a esperança de vencer o presente para agarrar o futuro. A vida, que nunca deixou de ser precária, viu-se , de repente, confrontada com o seu maior desafio.
Sustenho a respiração, fecho os olhos e espero pelo paraíso, diz-nos o versátil Bruce Springsteen, numa composição surpreendente: Paradise. E, num velado e eufónico silêncio, canta para nos fazer adivinhar quão grande é o encanto da música, quando a beleza simples a enforma.
Fiquemos com ela , em jeito de bálsamo para um novo dia.
Com imagens de Andrew Walker , a voz inconfundível de Bruce Springsteen, em Paradise, canção do Álbum The Rising, 2002
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