terça-feira, 11 de março de 2014

Os Livros de Março

A Assírio & Alvim e a Fnac têm o prazer de o/a convidar para o lançamento do livro “Lusitânia”, de Almeida Faria, que se realizará no dia 12 de Março, pelas 18h30, na Fnac Chiado, em Lisboa.
No ano em que se comemoram os 40 anos do 25 de Abril, narram-se neste livro os surpreendentes acontecimentos que revolucionaram a sociedade portuguesa desde o domingo de Páscoa de 1974 ao mesmo domingo de 1975. Ao longo de um ano eufórico para muitos, assustador para alguns, a família de A Paixão e Cortes dispersa-se dentro e fora do país, comunicando entre si, antes da existência de telemóveis e e-mails, sobretudo por carta. O que dá a esta agitada narrativa, ora dramática ora divertida, um tom de paródia a certos romances do século XVIII, epistolares e libertinos. Sobre este livro, Pedro Mexia estará à conversa com o autor.
Apresentação do Livro - "A segunda morte de Anna Karenina" de Ana Cristina Silva, Editora Oficina do Livro
Início: Quinta, Março 13, 2014 - 18:30
Fim: Quinta, Março 13, 2014 - 19:30
Localização:
Sala de estudo António Paulo Brito, ISPA
A apresentação do livro - A segunda morte de Anna Karenina, da autoria de Ana Cristina Silva, será no próximo dia 13 de Março, pelas 18:30h na Sala de Estudo António Paula Brito (Centro de Documentação), no ISPA.
A apresentação do livro será proferida por Eugénio Lisboa, ensaísta e crítico literário português. 
Entrada livre.

.
“Nova Teoria do Sebastianismo”  de Miguel Real, Editora Dom Quixote, nas Livrarias a 18 de Março.
«Nova Teoria do Sebastianismo é um ensaio que reflecte sobre o mito sebastianista como alucinação racionalmente falsa mas sentimentalmente verdadeira e nos dá a conhecer os autores que trataram o tema, desde Bandarra e Padre António Vieira até aos filósofos contemporâneos, passando por Fernando Pessoa, António Quadros, António Sérgio e Eduardo Lourenço. 
O presente título insere-se numa colecção na qual foram já publicados dois outros títulos de Miguel Real: Nova Teoria do Mal e Nova Teoria da Felicidade enquanto propostas para uma ética do século XXI.»


“O Conde Negrode  Tom Reiss, Editora Texto Editores sai a 31 de Março.

«A quase desconhecida história do General Alexandre Dumas que inspirou o filho a escrever o clássico O Conde de Monte Cristo. Filho de uma escrava e de um aristocrata francês nasceu no actual Haiti e em França chegou a comandar os exércitos nacionais no auge da Revolução, derrotado apenas pelo implacável Napoleão que não tolerava que o primeiro general negro de um exército ocidental além de inteligente fosse bonito.
Vencedor do Prémio Pulitzer em 2013.»


“A Experiência” de  Ferreira de Castro, Editora  Cavalo de Ferro
«Elogiado pela crítica como romance de grande intensidade psicológica e apontado como um dos textos mais subversivos do autor, A Experiência é uma das obras menos conhecidas e ainda menos lidas de Ferreira de Castro. Um texto surpreendente que aqui conhece, pela primeira vez, a sua edição autónoma, que pretende finalmente trazê-lo à luz e restaurar a sua importância literária.Januário e Clarinda, personagens inesquecíveis deste romance, conhecem-se ainda crianças no asilo e dali sairão para o mundo. As suas vidas, porém, precocemente destinadas à clandestinidade, só aparentemente seguirão cursos separados, para logo se juntarem de novo na grande cidade, lugar de sonhos desfeitos e de inocência perdida, e depois, como num círculo vicioso, retornarem ao ponto de origem: esse mesmo asilo, outrora denominado «Experimental» por querer ministrar uma educação diferente, e agora tornado prisão.»


“1914, Portugal no Ano da Grande Guerra”, por  Ricardo Marques, Editora Oficina do Livro, à venda a partir de 31 de Março.
«Como era o quotidiano dos portugueses no ano em que eclodiu a I Primeira Guerra Mundial? A estátua do Marquês do Pombal acabara de ser aprovada, Lisboa tinha 450 mil habitantes, Ricardo Jorge e Alfredo da Costa eram médicos a lutarem com surtos de febre tifóide e as mortes de recém-nascidos. Dos 3500 automóveis existentes no país, nenhum deles, conseguia ir de Lisboa ao Algarve, por faltarem vários quilómetros de estrada entre Ervidel e Aljustrel e entre Almodôvar e S. Braz. Eis alguns dos deliciosos detalhes contados neste retrato do Portugal do século passado feito pelo jornalista do Expresso

“História do Povo na Revolução Portuguesa 1974-75 “ de  Raquel Varela, Editora Bertrand sai a 14 de Março.
«“A luta política assume nas sociedades contemporâneas, em condições de calendário eleitoral estável, essencialmente, a forma da luta entre os partidos. Quando uma revolução se coloca em movimento, no entanto, tudo pode ser subvertido, porque milhões de pessoas inativas ou até desinteressadas despertam para a luta social. Este livro apresenta-nos uma rigorosa investigação sobre a revolução portuguesa que ambiciona dar voz aos que não tiveram voz. Nos livros de história eles são, não poucas vezes, invisíveis. Mas são os rostos comoventes destas grandes massas populares que oferecem sentido àquelas maravilhosas fotografias da revolução portuguesa. Anónimos, os seus retratos nas manifestações dizem-nos tudo o que precisamos de saber sobre a esperança e a frustração, a fúria e o medo, o entusiasmo e a ilusão, e tudo aquilo que oferece grandeza à vida e não cabe em palavras. Foram eles que fizeram a revolução. Nas páginas deste livro bate um coração que tem respeito e admiração por essa gente.”
 “O Enredo Conjugal”  de Jeffrey Eugenides, Editora Dom Quixote sai a 18 de Março.
«Início da década de 1980. Nas universidades americanas, os jovens com preocupações intelectuais discutem literatura, devoram Derrida e Roland Barthes, e ouvem Talking Heads. Mas Madeleine Hanna, aluna aplicada de Estudos Ingleses e romântica incurável, prepara a sua tese sobre Jane Austen e George Eliot – autoras a quem de deve o enredo conjugal que está no cerne dos melhores romances ingleses. Enquanto Madeleine estuda as motivações intemporais do coração humano, a vida real, sob a forma de dois rapazes muito diferentes – o carismático e intenso Leonard Bankhead e um velho amigo com inclinações místicas, Mitchell Grammaticus –, atravessa-se no seu caminho. Mas quando os três terminam os seus cursos universitários e se vêem confrontados com a vida no mundo real, têm de imaginar um desfecho para o seu próprio enredo conjugal.Com uma subtileza desconcertante e uma enorme compreensão e afeição pelas suas personagens, Jeffrey Eugenides revivifica as energias motivadoras do Romance, ao mesmo tempo que cria uma história tão contemporânea e surpreendente que parece o diário íntimo das nossas próprias vidas.»

Sem comentários:

Enviar um comentário