"(...)no céu azul distante
a grande roda vermelha
em tempo
que inda não é tempo
de dança (...)" António Barbeitos,in “Na Leveza do Luar Crescente”
O 1º de Abril é tradicionalmente apelidado como o dia das Mentiras. Nos tempos hodiernos destacar um dia para tal prática acaba por ser também uma bizarra (in)verdade.
Mentir serve para múltiplos fins . Ora funciona como estratégia de dominação ou de poder, ora como força de sedução ou de ocultação . Mentir já não é sinónimo de não dizer a verdade. Mentir é oficializar o que se pretende divulgar ou partilhar, conforme o fim a atingir.
Bach legou uma excelente e actual obra que nos pode sempre levar para aquilo que desejamos fruir como um extraordinário momento de prazer musical.
” Solo Amore”, nas vozes de dois grandes tenores, revela que nem sempre tudo é falso: o amor é real e o mundo, quando nele se apoia, torna-se um mundo melhor.
" Solo Amore " de Air de J.S. Bach , nas vozes dos tenores Marcelo Alvarez e Salvatore Licitra acompanhados pela City of Prague Philharmonia sob a direcção do Maestro Daniel May.
Distinguir a "não verdade" da "mentira",eis um exercício de pensamento e de palavras, demasiado importante nos dias que correm... Entretanto, sigamos as vozes magmíficas dos tenores Marcelo Alvarez e Salvatore Licitra em "Solo Amore" (Bach)
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