Na
Planície das Serpentes, de Paul Theroux, com chancela de Quetzal Editores. Em
Setembro nas livrarias.
Sinopse
"Paul Theroux regressa aos seus temas clássicos, e pela porta grande: o México, a terra de todas as aventuras
e de todos os sonhos. Na cultura ocidental, o México é a terra da
liberdade - foi o país procurado pelos foragidos e pelos aventureiros, pelos escritores
europeus e americanos e pelos viajantes em busca de exotismo, pacificação e
turbulência. Da fronteira com os EUA até ao limite das grandes montanhas a sul,
o México é o mapa da literatura, do cinema, da música e do gosto de viver e de
viajar.
No deserto de Sonora ou nas grandes pirâmides
das civilizações maia ou tolteca, nas cidades modernas ou nas que conservam a
beleza da arquitectura colonial, Theroux redescobre para todos nós um país
grandioso e cheio de história, que fascina várias gerações: as mais velhas, que
relembram a música, a literatura e o gosto pela história; as mais jovens, que
não perderam o gosto pela liberdade e pela aventura. Paul Theroux percorre toda a extensão da
fronteira EUA-México (onde encontra emigrantes em busca de conforto) e depois
mergulha profundamente no interior, nas estradas secundárias de Chiapas e
Oaxaca, vai a Monterrey e a Veracruz para descobrir um mundo fascinante
escondido por detrás da brutalidade e da violência das manchetes dos jornais e
das histórias dos cartéis da droga."
Uma História de Espanha, de Arturo Pérez-Reverte , com chancela da Asa Editora, nas livrarias, em Setembro.
Sinopse
"Neste relato pessoal, irónico e sempre sagaz, Arturo Pérez-Reverte conta a acidentada história do nosso país vizinho. Uma obra concebida, segundo o autor, como "um pretexto para olhar para trás desde os tempos remotos até ao presente, reflectir um pouco sobre ele e contá-lo por escrito de uma forma pouco ortodoxa".
Das origens de Espanha até ao final da transição para o regime democrático, os principais acontecimentos da história do nosso vizinho ibérico são narrados com um olhar único, construído com as doses certas de leituras, experiência e senso comum.
"O olhar com que escrevo romances e artigos, não fui eu que o escolhi - diz o autor -, é, sim, o resultado de todas essas coisas: a visão, mais ácida do que doce, de quem, como diz um dos meus personagens, sabe que ser lúcido em Espanha acarreta sempre muita amargura, muita solidão e pouca esperança."
Tempos Duros, de Mario Vargas Llosa , edição de Quetzal Editores, em Setembro, nas livrarias.
Sinopse
"Guatemala, 1954. O golpe militar encabeçado por Carlos Castillo Armas, e apoiado pelos Estados Unidos através da CIA, provoca a queda do governo reformista de Jacobo Árbenz. Por detrás desta ação violenta está uma mentira que passou por verdade e que mudou a história da América Latina: a acusação — por parte do governo de Eisenhower — de que Árbenz, um líder moderado, encorajava a entrada do comunismo soviético no país e no continente.
Neste romance apaixonante, evocativo das suas melhores reconstituições de episódios da vida da América Latina e das suas singularidades, Mario Vargas Llosa funde a realidade com duas ficções: a do narrador que livremente recria personagens e situações; e a que foi desenhada por aqueles que quiseram controlar a política e a economia de um continente, manipulando a sua história, pondo e dispondo da vida de países que tentaram caminhos independentes."
Pela Terra Alheia. Notas de Viagem , de Ramalho Ortigão
Sinopse
"As grandes descrições e narrativas de Ramalho Ortigão inventaram a moderna literatura portuguesa de viagens, emprestando-lhe cosmopolitismo, alegria e luxúria - e um picante de humor e ironia que só Ramalho pôde conhecer.
Condensando num só volume os dois tomos da edição original que reúne textos escritos entre 1867 e 1910, esta edição de Pela Terra Alheia percorre a Espanha, a Argentina, a França, a Alemanha e a Itália. São evidentes o apreço pelo detalhe, a notável ironia de Ramalho Ortigão, bem como o seu deslumbramento pelas cidades e paragens que visita. Simultaneamente romântico e cosmopolita — o autor de Praias de Portugal é um viajante culto e informado, desejoso da companhia do leitor; por isso, os seus textos são visuais, enaltecem a paisagem (descrevendo-a em pinceladas fortes), elogiam os costumes e os hábitos estranhos, constroem um ideal de civilização onde o homem é substituído pelo gentleman e a curiosidade é tão eterna como as paragens por onde nos leva, concebendo-se a si mesmo como «um risonho fantasma de pé leve».
O final é digno de uma grande ópera, à vista da Sicília, a súmula do espírito da civilização."
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