Mas era o Mar que me ocupava. (...) O mar de todos os dias. Que bramia, que cantava, que ria, que chorava. Desde que nascia até que se punha , o mar era rei. O deslumbramento dos primeiros raios, prateando as águas de um brilho reluzente ao esplendor dos pores de sol que o tornava num mar de fogo, convertendo as ondas em chamas para queimarem de espanto os meus olhos.
Maria José Vieira de Sousa, in "O Livro que já escrevi", Maio de 2018, p105
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