Fundação
Calouste Gulbenkian
EXPOSIÇÕES
Mudámos
a hora!
Quintas e sábados, 10:00 — 21:00,
segundas, quartas, sextas e domingo,10:00 — 18:00, Edifício Sede
A partir desta semana, a exposição
José de Almada Negreiros: uma maneira de ser moderno passa a ter horário de
abertura alargado, podendo ser visitada até às 21:00, todas as quintas e
sábados, até 5 de Junho. A mostra dedicada a um dos artistas mais emblemáticos
do modernismo português já foi vista por mais de 55 mil pessoas.
MÚSICAWaltraud Meier
Quinta, 06 Abril, 21:00, Grande
Auditório
A meio-soprano alemã Waltraud Meier, uma das
maiores intérpretes da actualidade, apresenta um reportório de Lieder de Gustav
Mahler sobre poemas de Friedrich Rückert. Acompanha-a a Orquestra Gulbenkian
dirigida pelo maestro Lorenzo Viotti.
Festa do Cinema Italiano 2017
por Tiago Resende
"O filme “Sonhos Cor-de-Rosa”, do realizador italiano Marco Bellocchio será o filme de abertura da 10ª edição da Festa do Cinema Italiano, com estreia em todas as salas de cinema nacionais na quinta-feira (dia 5 de abril). A Festa do Cinema Italiano realiza-se de 5 a 13 de abril e, pela primeira vez, acontece simultaneamente em cinco cidades: Lisboa, Porto, Coimbra, Almada e Setúbal, seguindo depois para mais de 15 cidades portuguesas e três países: Brasil, Angola e Moçambique.
“Turim, 1969. A infância idílica de Massimo, um menino de 9 anos, é pulverizada pela misteriosa morte da mãe. O rapaz recusa-se a aceitar a brutal perda, ainda que o padre lhe diga que a mãe está no Céu. Anos mais tarde, na década de 90, o Massimo adulto é um jornalista bem-sucedido. Depois de uma reportagem sobre a guerra em Sarajevo, começa a ter ataques de pânico. Quando começa a tratar da venda da casa dos pais, Massimo é obrigado a regressar ao seu passado traumático. Mas a compreensiva Dra. Elisa ajuda o Massimo a abrir-se e a confrontar as suas feridas de infância…”
Recebido com grande entusiasmo na Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, “Sonhos Cor-de-Rosa” explora o luto e o medo de viver num drama elegante e contido interpretado por Valerio Mastandrea e Bérénice Béjo.
A edição deste ano conta com cerca de 50 filmes, com destaque para a cidade de Nápoles, protagonista da secção FOCUS, onde é mostrada a cultura de um dos lugares mais icónicos do mundo, seja através do cinema, com destaque ao mítico Totò, da literatura, com foco no fenómeno literário Elena Ferrante, da música ou da gastronomia.
Por ocasião do centenário do seu nascimento, a Festa do Cinema Italiano dedicará, em colaboração com a Cinemateca Portuguesa, uma homenagem ao realizador e argumentista Dino Risi, um dos grandes nomes do cinema italiano, que deu a conhecer a “comédia à italiana” ao mundo inteiro. Será possível rever clássicos intemporais como “Il Sorpasso” (“A Ultrapassagem”), “I Mostri” (“Os Monstros”) ou “Profumo di donna” (“Perfume de Mulher”).
Haverá também um espaço especial dedicado à música com o concerto dos Spaghetti Fusion, um coletivo internacional de músicos, colaboradores de importantes orquestras que adaptaram alguns dos temas musicais mais famosos do cinema italiano. Neste concerto, será́ possível ouvir ao vivo as composições de grandes autores como Ennio Morricone, Nino Rota, Riz Ortolani, Armando Trovajoli e muitos outros, acompanhadas das sequências projetadas no grande ecrã.
A sessão de encerramento acontece a 13 de abril, com a exibição de “In guerra per amore” de Pierfrancesco Diliberto, com a presença do realizador. O júri da secção competitiva é composto por Rita Blanco, João Braz e Cláudia Varejão."
Secção Panorama
Sonhos Cor-de-Rosa, de Marco Bellocchio (filme de Abertura)
In guerra per amore, de Pierfrancesco Diliberto (filme de encerramento)
Políticos não se confessam, de Roberto Andò
Amigos, Amigos, telemóveis á Parte, de Paolo Genovese
Se Deus Quiser, de Edoardo Falcone
The Stuff of Dreams, de Gianfranco Cabiddu
I can quit whenever i want – masterclass, de Sydney Sibilia
Italian Race, de Matteo Rovere
Tommaso, de Kim Rossi Stuart
Let Yourself Go!, de Francesco Amato
Something New, de Cristina Comencini
Indivisible, de Edoardo de Angelis
What’s the Big Deal, de Edoardo Leo
7 Minutes, de Michele Placido
Sonhos Cor-de-Rosa, de Marco Bellocchio (filme de Abertura)
In guerra per amore, de Pierfrancesco Diliberto (filme de encerramento)
Políticos não se confessam, de Roberto Andò
Amigos, Amigos, telemóveis á Parte, de Paolo Genovese
Se Deus Quiser, de Edoardo Falcone
The Stuff of Dreams, de Gianfranco Cabiddu
I can quit whenever i want – masterclass, de Sydney Sibilia
Italian Race, de Matteo Rovere
Tommaso, de Kim Rossi Stuart
Let Yourself Go!, de Francesco Amato
Something New, de Cristina Comencini
Indivisible, de Edoardo de Angelis
What’s the Big Deal, de Edoardo Leo
7 Minutes, de Michele Placido
Secção Competitiva
The Bear Skin, de Marco Segato
Ears, de Alessandro Aronadio
Feather, de Roan Johnson
Um Beijo, de Ivan Cotroneo
Fiore, de Claudio Giovannesi
Worldly Girl, de Marco Danieli
Todo este livro é um guia de inexcedível riqueza. As anotações surgem ora em perscrutador olhar sobre a realidade que se lhe apresenta, ora em rica observação, enformada por um conhecimento profundo dos referentes culturais do país. Todas se somam e se agregam num singular e precioso contributo para um diferente e mais completo entendimento de um país a visitar. Eugénio Lisboa desperta-nos o desejo adormecido que há séculos viaja no coração do homem: a descoberta do mundo.
Um desassombrado livro de viagens a ler, um magnifico diário a descobrir, uma obra de extraordinária relevância para todos aqueles que gostam de saber como se construíram os dias de um culto e arguto viajante, em diferentes viagens pelo mundo.
Título: Traços Fundamentais da Cultura Portuguesa
Autor: Miguel Real
N.º de Páginas: 248
PVP: 17,76€
Nas livrarias a partir de 5 de Abril
«A presente obra que Miguel Real oferece ao grande público sobre alguns dos mais relevantes traços da nossa cultura, acaba por atalhar de forma analítica, fazendo um ponto da situação, aqueles que constituem os nós górdios e aos mesmo tempo os principais «complexos» da história da cultura portuguesa.
Prof. José Eduardo Franco, do Prefácio.
Miguel Real nesta obra, afirma que «constituem a representação mental geral dos portugueses que historicamente o têm definido como povo: o complexo viriatino (de Viriato; povo humilde mas ousado), o complexo vieirino (de padre António Vieira; povo que supera as próprias forças e dimensão territorial atingindo níveis históricos grandiloquentes), o complexo pombalino (de Marquês de Pombal, povo que imita acriticamente tudo o que no estrangeiro é nomeado com sucesso, considerando o que provém do exterior superior ao que é nacional) e o complexo canibalista (um povo embrutecido e fanatizado, mesquinho, invejoso e bárbaro que, desde a segunda metade do século XVI, com alguns intervalos de liberdade, vive na ânsia de agradar a chefes e instituições numa ortodoxia capaz da denúncia, da prisão, da tortura e da morte do adversário).»
«Hoje, apenas os portugueses com menos de 30 anos conhecem […] uma existência sem repressão política e sem guerra, não sendo assim motivo de espanto que esta nova geração, já plenamente europeia nos costumes, tanto positivos quanto negativos, assuma em consciência a face de um novo Portugal urbano e cosmopolita, eticamente relativista, em total ruptura com o antigo Portugal rural e religioso, eticamente absolutista. […]Com esta nova geração urbana e europeia, em tudo similar às gerações dos países da Europa Central, prepara-se Portugal para enfrentar o século XXI, libertando-se definitivamente de um passado económico, político e cultural que há meio milénio, com breves excepções, a mais forte das quais entre 1415 e 1539, sempre lhe atrofiou as virtualidades.»
The Bear Skin, de Marco Segato
Ears, de Alessandro Aronadio
Feather, de Roan Johnson
Um Beijo, de Ivan Cotroneo
Fiore, de Claudio Giovannesi
Worldly Girl, de Marco Danieli
Código: 00661
Última edição: 2017
N.º de páginas: 624
Editor: Quetzal Editores
ISBN: 9789897223365
Sinopse
"Três volumes reunidos num só volume de Memórias para a comemoração do 150.º aniversário de Raul Brandão. Publicadas originalmente em três volumes, as Memórias de Raul Brandão constituem um dos exemplos maiores do género na nossa literatura. Memórias pessoais, memórias do seu tempo político e cultural, memórias das pessoas com quem o autor privou ao longo de uma vida consagrada à literatura e ao conhecimento dos outros - as recordações de Raul Brandão transportam-nos para um tempo, para uma sensibilidade e para um modo de escrita irrepetíveis: condensam um talento e um génio literário único; retratam alguns momentos de grande agitação política (as duas primeiras décadas do século xx); constituem um testemunho indispensável para se compreender não apenas a sua obra mas também o país a que ela se refere como uma obsessão."
A Sétima Função da Linguagem de Laurent Binet
Quem matou Roland Barthes?
Código: 00660
Última edição: 2017
N.º de páginas: 472
Editor: Quetzal Editores
ISBN: 9789897223198
Sinopse
"O ponto de partida deste romance é a morte de Roland Barthes, atropelado pela carrinha de uma lavandaria no dia 25 de fevereiro de 1980. E a hipótese levantada é a de que se tratou de um assassínio. Nos meios intelectuais e políticos da época, todos são suspeitos. Quem atropelou o aclamado semiótico andava atrás de um misterioso documento que continha a sétima função da linguagem - a qual permitiria convencer quem quer que fosse a fazer o que quer que fosse, onde quer que fosse. E os políticos estrangeiros, não estariam eles também dispostos a tudo para se apoderarem de uma extraordinária ferramenta de poder como esta?"
“Diário de Viagens Fora da Minha Terra”
Autor: Eugénio Lisboa
Editora : Opera Omnia
Publicação: Fevereiro de 2017
Sobre o livro:Editora : Opera Omnia
Publicação: Fevereiro de 2017
Todo este livro é um guia de inexcedível riqueza. As anotações surgem ora em perscrutador olhar sobre a realidade que se lhe apresenta, ora em rica observação, enformada por um conhecimento profundo dos referentes culturais do país. Todas se somam e se agregam num singular e precioso contributo para um diferente e mais completo entendimento de um país a visitar. Eugénio Lisboa desperta-nos o desejo adormecido que há séculos viaja no coração do homem: a descoberta do mundo.
Um desassombrado livro de viagens a ler, um magnifico diário a descobrir, uma obra de extraordinária relevância para todos aqueles que gostam de saber como se construíram os dias de um culto e arguto viajante, em diferentes viagens pelo mundo.
Título: Traços Fundamentais da Cultura Portuguesa
Autor: Miguel Real
N.º de Páginas: 248
PVP: 17,76€
Nas livrarias a partir de 5 de Abril
«A presente obra que Miguel Real oferece ao grande público sobre alguns dos mais relevantes traços da nossa cultura, acaba por atalhar de forma analítica, fazendo um ponto da situação, aqueles que constituem os nós górdios e aos mesmo tempo os principais «complexos» da história da cultura portuguesa.
Prof. José Eduardo Franco, do Prefácio.
Miguel Real nesta obra, afirma que «constituem a representação mental geral dos portugueses que historicamente o têm definido como povo: o complexo viriatino (de Viriato; povo humilde mas ousado), o complexo vieirino (de padre António Vieira; povo que supera as próprias forças e dimensão territorial atingindo níveis históricos grandiloquentes), o complexo pombalino (de Marquês de Pombal, povo que imita acriticamente tudo o que no estrangeiro é nomeado com sucesso, considerando o que provém do exterior superior ao que é nacional) e o complexo canibalista (um povo embrutecido e fanatizado, mesquinho, invejoso e bárbaro que, desde a segunda metade do século XVI, com alguns intervalos de liberdade, vive na ânsia de agradar a chefes e instituições numa ortodoxia capaz da denúncia, da prisão, da tortura e da morte do adversário).»
«Hoje, apenas os portugueses com menos de 30 anos conhecem […] uma existência sem repressão política e sem guerra, não sendo assim motivo de espanto que esta nova geração, já plenamente europeia nos costumes, tanto positivos quanto negativos, assuma em consciência a face de um novo Portugal urbano e cosmopolita, eticamente relativista, em total ruptura com o antigo Portugal rural e religioso, eticamente absolutista. […]Com esta nova geração urbana e europeia, em tudo similar às gerações dos países da Europa Central, prepara-se Portugal para enfrentar o século XXI, libertando-se definitivamente de um passado económico, político e cultural que há meio milénio, com breves excepções, a mais forte das quais entre 1415 e 1539, sempre lhe atrofiou as virtualidades.»
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