Há quinze anos, a 4 de Abril de 2002, os angolanos viram nascer uma nova época. Acabava definitivamente uma guerra fratricida que deixava marcas profundas . A paz chegava e aspirava-se a uma viragem no rumo do país. Um acordo assinado pelas partes em contenda, UNITA e MPLA , registava esse compromisso.
O país cresceu, a livre circulação foi sendo instituída através de uma desminagem constante e da construção de novas rodovias.
O dia da Paz passou a ser uma celebração real.
Hoje, os dias vivem-se sem qualquer ameaça de guerra. Angola revestiu-se de uma paz efectiva, embora os dias não estejam fartos porque a crise assim os condiciona. No entanto, sem medo e resilientes, os angolanos partem à busca do pão de cada dia. Pela manhã, ainda os raios purpúreos africanos não pincelam o horizonte, já as ruas acordam e começam a encher- se de cor e de sons. Os panos, as roupas coloridas em linha com os pregões das quitandeiras e dos vendedores, que tudo vendem, são a expressão de uma Angola que não esmorece. As filas de trabalhadores que acorrem aos machimbombos ou aos transportes paralelos, os candongueiros, dão força à vontade de vencer.
Angola um país que tem tudo , basta, apenas, estar na mão de cada e de todos angolanos para que a Paz seja plena.
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