O escritor João Aguiar, de 66 anos, morreu ontem, em Lisboa, vítima de cancro. Segundo o seu editor, ficou por publicar o livro em que o autor estava empenhado nos últimos tempos sobre a revolta popular de 1383, que levou o Mestre de Avis, futuro D. João I, ao trono, obra que não chegou a ser concluída.Desde criança que se dedicava à escrita, mas só aos 40 anos de idade publicou na extinta Editora Perspectivas & Realidades, o primeiro romance, “A Voz dos Deuses”, uma ficção histórica cuja personagem central é Viriato. João Aguiar cultivava o romance histórico. O último livro foi publicado em 2008, com o título "O Priorado do Cifrão”.
João Casimiro Namorado de Aguiar nasceu a 28 de Outubro de 1943 e viveu a infância entre Lisboa - a sua cidade-natal - e a Beira, em Moçambique. Licenciou-se em Jornalismo pela Universidade Livre de Bruxelas e iniciou-se na RTP, em 1963, tendo posteriormente trabalhado em diversos jornais. Teve uma produção literária abundante, mais de duas dezenas de romances e criou duas séries de televisão para o público mais jovem - «Sebastião e os Mundos Secretos» e o «Bando dos Quatro», no qual ele próprio figura como a personagem Tio João.
Numa autobiografia irónica que escreveu para o "Jornal de Letras" em 2005, João Aguiar concluía: “A minha vida não dava um livro, e ainda bem. Em compensação, o facto de os meus livros darem uma vida -- boa ou má, não importa para o caso - , esse facto devo-o, em grande parte, aos momentos de não-glória que acabo de relatar. E estou-lhes muito grato.”
João Casimiro Namorado de Aguiar nasceu a 28 de Outubro de 1943 e viveu a infância entre Lisboa - a sua cidade-natal - e a Beira, em Moçambique. Licenciou-se em Jornalismo pela Universidade Livre de Bruxelas e iniciou-se na RTP, em 1963, tendo posteriormente trabalhado em diversos jornais. Teve uma produção literária abundante, mais de duas dezenas de romances e criou duas séries de televisão para o público mais jovem - «Sebastião e os Mundos Secretos» e o «Bando dos Quatro», no qual ele próprio figura como a personagem Tio João.
Numa autobiografia irónica que escreveu para o "Jornal de Letras" em 2005, João Aguiar concluía: “A minha vida não dava um livro, e ainda bem. Em compensação, o facto de os meus livros darem uma vida -- boa ou má, não importa para o caso - , esse facto devo-o, em grande parte, aos momentos de não-glória que acabo de relatar. E estou-lhes muito grato.”
podia falara mais sobre a vida dele
ResponderEliminarmas ta bom