O Dia Internacional da Solidariedade Humana é celebrado anualmente a 20 de Dezembro.
A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas em 2005, por ocasião da celebração da primeira década das Nações Unidas para a Erradicação da Pobreza (1997-2006).
A celebração do Dia Internacional da Solidariedade Humana tem como objectivo destacar a importância da acção colectiva para superar os problemas globais e alcançar os objectivos mundiais de desenvolvimento, de forma a construir um mundo melhor e mais seguro para todos. Neste dia, os governos são recordados dos seus compromissos com os acordos internacionais, sobre a necessidade da solidariedade humana como uma forma de combater a pobreza. As pessoas são incentivadas a debater sobre os meios de promover a solidariedade e a encontrar métodos inovadores para ajudar a erradicar a pobreza e a fome.
Solidariedade humana: um compromisso global
O Dia Internacional da Solidariedade Humana surgiu no contexto dos compromissos assumidos pelas Nações Unidas com a promoção dos direitos humanos, da justiça social e da cooperação entre os povos.
Com base nos princípios da Declaração do Milénio, este dia reforça a importância da solidariedade como base das relações entre cidadãos, comunidades e Estados, num mundo marcado pela diversidade cultural, social e económica.
A sua promoção é apoiada por entidades como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, cujo trabalho se centra na redução das desigualdades e na erradicação da pobreza à escala global.
Qual o objetivo deste dia?
De acordo com as Nações Unidas, o Dia Internacional da Solidariedade Humana tem como principais objetivos:
Celebrar a união na diversidade e o respeito pelas diferenças culturais, sociais e económicas;
Reforçar a responsabilidade dos governos no cumprimento dos compromissos assumidos em acordos internacionais;
Sensibilizar a opinião pública para a importância da solidariedade como base da coesão social;
Incentivar o debate sobre estratégias de promoção da solidariedade para a concretização dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável;
Estimular o desenvolvimento de novas iniciativas e práticas que contribuam para a erradicação da pobreza e da exclusão social.
A pobreza e a desigualdade social continuam a ser desafios estruturais que afectam milhões de pessoas a nível mundial.
Os efeitos da pobreza vão para além da dimensão económica, influenciando o bem-estar social e psicológico.
Entre as principais fragilidades associadas à pobreza e à desigualdade social destacam-se:
1.Insegurança económica e dificuldade em satisfazer necessidades básicas;
2.Acesso limitado à educação e formação profissional;
3.Barreiras ao acesso à saúde e a serviços de apoio psicossocial;
4.Estigma social e exclusão comunitária;
5.Impactos psicológicos, como stress, ansiedade e baixa autoestima;
6.Ciclos de vulnerabilidade que se perpetuam entre gerações.
Estas fragilidades evidenciam que a pobreza e a desigualdade social são fenómenos complexos, que exigem respostas estruturadas e sustentadas.
A promoção da solidariedade humana e a implementação de estratégias de intervenção social qualificadas são essenciais para reduzir estas vulnerabilidades e contribuir para sociedades mais equitativas.
Entre muitas outras iniciativas que decorrem pelo globo, destacam-se as organizadas pelas Nações Unidas. A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, por exemplo, conta com 17 objectivos divididos em metas para melhorar parâmetros a nível mundial, reforçar a solidariedade global dos participantes, engajamento para mobilização de recursos, estratégias para promover a paz e melhorar a vida das pessoas em situação vulnerável.
É tradição deste dia o Secretário-Geral das Nações Unidas enviar uma mensagem ao mundo."
Neste mundo sempre devastado por tanta incúria e ganância de quem pode sobre os mais fracos e vulneráveis, a maioria dos objectivos propostos teria já sido alcançada se o poder dos que podem assim o quisessem, contudo isso não impede a solidariedade de cada um.
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