terça-feira, 2 de janeiro de 2024

A fantástica evidência

«O que há a redimir é a adequação deste milagre brutal de nos sabermos uma evidência iluminada, de nos sentirmos este ser que é vivo, se reconhece único no corpo que é ele, na lúcida realidade que o preenche, o identifica nas mãos que prendem, na boca que mastiga, nos pés que firmam, de nos descobrirmos como uma entidade plena, indispensável, porque ela é de si mesma um mundo único, porque tudo existe através dela e é impossível que esse tudo deixe de existir, porque ela irrompe de nós como a pura manifestação de ser, e o «ser» é a única realidade pensável — o que há a redimir é a adequação desta fantástica evidência que nos cega e a certeza de que ela está prometida à morte, de que o seu destino é a impossível e absoluta certeza do não-ser, da pura ausência, da totalidade nula, da pura irrealidade. »
Vergílio Ferreira, in Carta ao Futuro, Quetzal Editores

 Risquer

 Aimer, c'est risquer le rejet.
 Vivre, c'est risquer de mourir.
 Espérer, c'est risquer la déception.
 Essayer, c'est risquer l'échec.
 
 Risquer est une nécessité.
 Le plus grand des dangers,
 C'est de ne pas risquer.
 D'être enchaîné dans ses certitudes
 Comme un esclave.
 
 Seul celui qui ose risquer
 Est vraiment libre !
Anonyme 

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