sábado, 25 de junho de 2022

Os Livros de Junho




À Espera de Bojangles, Olivier Bourdeaut
Um romance narrado do ponto de vista de uma criança: com euforia e encanto. Os pais vivem com exuberância, música e champanhe cada minuto do dia. Pode a exaltação estilhaçar-se como um cristal?

Nas Montanhas da Loucura, H. P. Lovecraft
Uma das obras-primas de Lovecraft: nos píncaros da loucura, um mergulho no gelo mortal da Antárctica. Um grupo de cientistas descobre uma civilização inumana adormecida. Tensão, horror e morte.

… como que lisboandando, Fernando Machado Antunes
Lisboa visitada pela lírica, pela sintaxe e pelo vocabulário de um poeta que não consegue deixar de ser caluanda. Há versos de fado, há um lirismo musical nesta Lisboa em rima.

Foram as revoltas escravas que acabaram com a escravatura? Quando foram bem-sucedidas, será que os escravos triunfantes criaram sociedades não-escravistas? Um livro essencial para o debate sobre a emancipação dos escravos.

Um grande livro de divulgação científica: o ADN fóssil não só nos ajuda a escrever a História, como pode mesmo reescrevê-la, desfazendo mitos e preconceitos. É essa a grande viagem a que o cientista, seu autor, nos convida.

A Vida de Jesus, texto de Raul Correia, ilustração de Carlos Alberto Santos
Um livro popular que a Guerra e Paz recupera. Uma escrita simples que dá todo o protagonismo aos episódios centrais na vida de Jesus. As ilustrações reforçam a inocência da obra.



Eunice Muñoz: Fotobiografia, texto de Fátima Morais
Um álbum magnífico: todas as imagens dos momentos mais marcantes da obra de Eunice Muñoz, mas também da sua vida em família. Toda a carreira teatral, cinematográfica e televisiva retratada nesta obra de grande qualidade gráfica, só possível com o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Está aqui, em carne viva, a Guerra da Crimeia, de 1855. Tolstói foi tenente nessa guerra. Relata os acontecimentos cruciais que viveu, desenhando aqui o esqueleto do que vai ser a sua obra-prima, o romance Guerra e Paz. Lida hoje, com a guerra da Ucrânia em fundo, é impressionante.

O Longo Braço do Passado, Rui de Azevedo Teixeira
Um ex-comando português vai dar aulas de literatura numa universidade angolana: começa aqui um périplo atormentado, de amor e violência. Pode haver um crime justo? Um romance português que privilegia a narração dos factos. Por mais crus, por mais brutais que sejam. Um livro lírico, belíssimo, que inaugura a colecção Arquipélago.

Neste livro, o economista e escritor espanhol Fernando Trías Bes mostra-nos como as emoções e os instintos foram a chave para o desenvolvimento da Humanidade: o comércio, o câmbio, os seguros, a moeda são inventos que os humanos criaram para se salvar da violência.

Quetzal Editores


OUTRA VIDA PARA VIVER
, de Theodor Kallifatides
Edição/reimpressão: 06-2022
Preço: 15,50 €

Sinopse
«Depois dos setenta e cinco anos, já quase ninguém escreve», disse-lhe um amigo. Aos setenta e sete, lutando contra a ameaça do «bloqueio de escritor», Theodor Kallifatides toma a difícil decisão de vender o estúdio onde escrevia em Estocolmo e onde trabalhou durante décadas - reforma-se. Incapaz de escrever, mas sobretudo incapaz de não escrever, decide ir para a Grécia natal, na esperança de redescobrir o prazer da escrita na sua língua perdida.
Neste livro de memórias, Kallifatides tenta estabelecer um nexo entre a sua vida e a sua obra, ambas intensas, além de responder à eterna questão sobre como aceitar o peso da idade e o envelhecimento. Ao mesmo tempo, reflete sobre assuntos preocupantes para a Europa contemporânea - desde a intolerância religiosa e os preconceitos contra imigrantes até às crises das cidades - e manifesta tristeza pelo estado de destruição da sua amada Grécia.
Pela mão de um grande escritor, esta é uma meditação eloquente, elegante e motivadora sobre a escrita e o lugar de um autor num mundo em mudança.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Um livro realmente belo, sobre a verdadeira morte e o renascimento espiritual, um milagre contado com a tranquila naturalidade com que se contaria uma história comum e trivial.»
Mario Vargas Llosa
«Uma autobiografia poética e filosófica. Uma leitura inquietante e provocadora.»
World Literature Today
«Outra Vida para Viver é um deleite e uma aula magistral sobre existência, pertença, desenraizamento, desamparo metafísico e liberdade.»
Las Librerías Recomiendan
«Kallifatides oferece ao leitor uma visão política pessoal do ser humano.»
Siri Hustvedt
Fedra , de JEAN RACINE
(Expoente máximo da tragédia clássica francesa na tradução clássica de Vasco Graça Moura.)
Edição/reimpressão: 06-2022
Preço: 16,80 €

Sinopse
Fedra, filha de Minos e Pasífaa, é mulher de Teseu, rei de Atenas. Apaixona-se por Hipólito, seu enteado, filho de Teseu e Antíope, rainha das Amazonas. Esta terá incutido na sua sucessora a paixão pelo filho.
Hipólito não corresponde aos sentimentos de Fedra. Ele ama Arícia, uma princesa prisioneira, a quem, por razões de Estado, está impedido de se ligar. Fedra, na ausência de Teseu e julgando-o morto, revela o seu amor por Hipólito, mas Teseu regressa. A rainha tenta justificar-se e acusa o enteado de a ter seduzido. Tomado pela cólera, Teseu pede aos deuses que matem o filho. Sem conseguir viver com o remorso, Fedra suicida-se.
Esta é uma das mais importantes traduções de Vasco Graça Moura - profundo conhecedor da obra de Jean Racine, autor cimeiro da tragédia clássica francesa - que volta a estar disponível, numa edição bilingue como a inaugural. A Fedra, que marca o início da recuperação de todas as traduções de Graça Moura do teatro clássico francês, seguir-se-ão novas edições de Andrómaca e Berenice.
O AMOR NO NOVO MILÉNIO, de Can Xue
Edição/reimpressão: 06-2022
Páginas: 448
Preço:19,90 €

Sinopse
Neste romance mágico, sombrio e cómico, um grupo de mulheres habita um mundo permanentemente vigiado, onde há informadores que espreitam entre canteiros de flores e relatórios falsos sobre cada um dos seus movimentos. Também há conspirações, geralmente abundantes numa comunidade que normaliza a paranoia e a suspeita. Algumas das personagens tentam fugir da realidade - seja num misterioso bordel de jogos de azar, em casas que lembram antigos impérios labirínticos ou num emaranhado de túneis e galerias que existem no subsolo. Há quem procure refúgio em regiões onde as ervas medicinais chinesas e a sabedoria milenar podem confortar ou mudar a nossa vida, e quem procure aventuras de adultério, ilusão e entretenimento.
Estas são as formas de amor do novo milénio: satíricas, trágicas, passageiras, duradouras, nebulosas e gratificantes, em cenários que tanto deixam perceber a fraude e a exploração dos outros, como são tingidos de sensibilidade, sexo, grandeza e desejo de aventura - num mundo sem Oriente nem Ocidente, onde somos apenas pessoas que precisam de sonhar.
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Se a China tem possibilidade de um vencedor do Nobel, é Can Xue.»
Susan Sontag
«A escrita de Can Xue está entre as mais inovadoras que apareceram na China nos últimos anos.»
Times Literary Supplement «Enfrentando antigos temas das muitas vidas do amor, Can Xue continua a derrubar noções confortáveis de estrutura, narrativa, enredo e personagem enquanto cria histórias que permanecem na nossa memória muito depois de serem lidas.»
World Literature Today «Ler a ficção de Can Xue é como correr pela montanha abaixo no meio da escuridão. Sentimos um impulso, mas não sabemos para onde nos dirigimos.»
The New York Times
«Neste romance onírico, no meio de cenários cada vez mais bizarros, as aparências dão lugar a camadas ocultas e sobrenaturais.»
New Yorker
Livros Zigurate

Quanto Menos Soubermos Melhor Dormimos: Do Terror à Ditadura na Rússia Sob Ieltsin e Putin , de David Satter
Título original: The Less You Know The Better You Sleep: Russia’s Road To Terror And Dictatorship Under Yeltsin And Putin
Tradução: Carlos Vaz Marques
Edição original: Yale University Press
Nº de páginas: 208
Preço: 16,90

Sinopse
Esta é a história de como um obscuro agente secreto do KGB tomou conta do maior arsenal nuclear de sempre, no mais vasto país do mundo. É uma história sinistra feita de oportunismo, dissimulação e mortos, muitos mortos. Se é impressionável, evite este livro. Dormirá melhor sem saber o que aqui se conta; sem conhecer os pormenores de como uma série de explosões muito mal explicadas e as tragédias da Chechénia, de Beslan, do teatro Dubrovka ou de Alepo se tornaram estações da via sacra que colocou o mundo à beira da terceira guerra mundial.
«A guerra de Putin na Ucrânia levou-nos a dizer que era preciso passarmos, daqui para a frente, a 'conceber o inconcebível'. O livro de David Satter, um dos raros que cumpre plenamente com o seu título, mostra-nos que o inconcebível já vem acontecendo, desde há vinte anos, sob o manto da nossa indiferença. Por isso este livro era já antes essencial, mas agora é imprescindível.»
Rui Tavares, historiador e deputado.

 
Na Cabeça de Putin, de Michel Eltchaninoff
Título original: Dans la Tête de Vladimir Poutine
Tradução: Carlos Vaz Marques
Edição original: ActesSud
Nº de páginas: 208
Preço: 16,90 €

Sinopse
Ninguém ousará fazer passar Vladimir Putin por um intelectual. E, no entanto, o antigo espião que tomou as rédeas do maior arsenal nuclear do mundo gosta de citar filósofos em alguns dos seus discursos. O seu desejo de deixar marca na história bebe influências e ideias de origens diversas e por vezes até contraditórias: da herança soviética com pretensões de ordem científica ao pensamento reaccionário dos arautos de um imperialismo russo. Por entre este mar de referências, Putin, como este livro demonstra, pode ser lido como uma sinistra personagem de Dostoiévski.
«As ideias políticas sempre foram importantes. De onde vêm as de Vladimir Putin? Este é um livro indispensável para compreendermos o programa ideológico do Kremlin e a Rússia que, provavelmente, teremos durante muitos anos. Michel Eltchaninoff mostra-nos a relevância da filosofia política.»
Miguel Monjardino, especialista em geopolítca e geoestratégia.


DESCONTO NA COMPRA DOS DOIS LIVROS EM CONJUNTO + PORTES GRÁTIS

Miguel Monjardino sobre Na Cabeça de Putin: "Este é um livro indispensável."
Rui Tavares sobre Quanto Menos Soubermos, Melhor Dormimos: "Este livro era já antes essencial, mas agora é imprescindível."
€30,42 €
33,80



O Homem que Passeava Livros, de Carsten Henn
Páginas: 200
Preço: 13,41 €

Sinopse
Todos os dias, ao fim da tarde, Carl carrega a mochila com uma série de livros embrulhados com esmero. Fecha a porta da livraria e começa a ronda pelos clientes habituais, a quem secretamente dá nomes de personagens (Olá, Mr. Darcy!). Entrega as obras porta a porta ao milionário recluso, à jovem melancólica, à última freira do convento. É assim há décadas, até ao dia em que uma miúda de nove anos lhe aparece no caminho…
Mal se apresenta, Schascha começa a fazer perguntas: o que leva nessa mochila? Que histórias são essas? A quem se destinam? E começa ali uma inesperada relação. Ela, órfã de mãe, passa os dias sozinha, aborrece-se; ele vive preso a rotinas, envelhece. Juntos descobrem, nos passeios pela pequena cidade, um novo sentido para as suas vidas e para as vidas de quem visitam. E enquanto ambos arriscam um itinerário diferente, o horizonte carrega-se de nuvens cada vez mais pesadas e ameaçadoras.
O Homem Que Passeava Livros, de Carsten Henn, é um romance inesquecível sobre vidas que são transformadas pela magia dos livros. Polvilhado de referências literárias (a começar pelos títulos dos capítulos), transporta os leitores da tristeza mais funda para o mais profundo encantamento (e vice-versa).
Um bestseller extraordinário, que vendeu mais de duzentos mil exemplares na Alemanha e está a ser traduzido em 25 países.
CRÍTICAS
«O poder dos livros pode juntar pessoas, dar-lhes alegria e arrumar a solidão a um canto.»
Regionale Rundschau
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«O mais caloroso e tocante romance que poderíamos desejar num ano como este.»
Deutschlandfunk Lesart

Relógio D'Água Editores

 
Filhos de Duna (pré-publicação), de Frank Herbert
Tradução: Manuel Alberto Vieira
Data de Publicação: 06/22
Nº de Páginas: 492
Preço: 22.00 € 19.80 €

Sinopse
LIVRO EM PRÉ-PUBLICAÇÃO. ENVIOS DIA 28 DE JUNHO.
Os Filhos de Duna são os irmãos gémeos Leto e Ghanima Atreides, cujo pai, o Imperador Paul Muad’Dib, desapareceu nos terrenos baldios do deserto de Arrakis há nove anos. Tal como o pai, os gémeos possuem habilidades excecionais, que os torna valiosos para a sua tia Alia, uma mulher manipuladora que governa o Império em nome da Casa Atreides. Enfrentando uma traição e rebeliões em duas frentes, o poder de Alia não é absoluto, e a excomungada Casa Corrino planeia uma forma de reconquistar o trono enquanto os Fremen são incitados à revolta pela enigmática figura conhecida apenas como O Pregador. Alia acredita que só acedendo à visão profética dos gémeos poderá manter o controlo sobre a sua dinastia. Mas Leto e Ghanima têm os seus próprios planos, tanto para as suas visões como para os seus destinos.
«Um enorme acontecimento literário.» [Los Angeles Times]
SOBRE O AUTOR:
Frank Herbert (1920-1986) nasceu em Tacoma, Washington, a 8 de Outubro de 1920. Foi jornalista e escritor de ficção científica. Ganhou notoriedade pela sua obra Duna, assim como pelos cinco livros subsequentes da série. Herbert desejava que os seus livros tivessem profundidade suficiente para justificar várias leituras, e por isso a saga trata de temas como a sobrevivência humana, a evolução da consciência, ecologia, e a interacção entre religião, poder e política. Duna venceu o Prémio Nebula em 1965 e partilhou o Prémio Hugo no ano seguinte, sendo descrito por Arthur C. Clarke como uma obra apenas comparável a O Senhor dos Anéis.

Cartas de Amor, de Virginia Woolf e Vita Sackville-West
Tradução: Margarida Periquito
Nº de Páginas: 288
Preço:18.50 € 16.65 €


Sinopse
Num jantar a 15 de Dezembro de 1922, Virginia Woolf conheceu a escritora e aristocrata Vita Sackville-West, que lhe haveria de inspirar mais tarde a personagem de Orlando. Virginia Woolf parece não ter apreciado particularmente as opiniões de Vita, mas a impressão que esta lhe causou foi intensa. Foi o início de uma relação amorosa, de amizade e colaboração literária. A correspondência entre elas prolongou-se por quase vinte anos, até ao suicídio de Virginia Woolf em 1941. Através desta antologia, conhecemos a evolução dessa relação sentimental.”
SOBRE AS AUTORAS:
Virginia Woolf nasceu em Hyde Park Gate em 1882, num final de século vitoriano. O seu pai era o crítico literário Sir Leslie Stephen. Virginia teve a sua primeira crise depressiva em 1904, aquando da morte do pai. Mudou-se, em seguida, para a casa do irmão Thoby e da irmã, a pintora Vanessa Bell, em Bloomsbury, onde estes se reuniam com outros escritores e artistas, incluindo Lytton Strachey, J. Maynard Keynes e Roger Fry. Essa foi a origem do célebre Bloomsbury Group. Entre os seus participantes estava também Leonard Woolf, com quem Virginia se casou em 1912. Cinco anos mais tarde, o casal fundou a The Hogarth Press, que viria a publicar, além da própria Virginia Woolf, obras de T. S. Eliot, E. M. Forster e Katherine Mansfield, bem como traduções de Freud. O primeiro romance de Virginia Woolf, A Via- gem, foi editado em 1915, mas seria O Quarto de Jacob (1922) a suscitar o seu reconhecimento como uma escritora inovadora. Essa evolução seria confirmada em Mrs. Dalloway, onde a sua escrita captou a evanescente matéria da vida e as fugidias experiências de Clarissa, através de um tempo psicológico e reversível. «Insubstancio, até certo ponto intencionalmente, não confiando na realidade — no que tem de reles», escreveu no seu diário em Junho de 1923, quando trabalhava em Mrs. Dalloway. A sua abordagem modernista, caracterizada pelo uso da corrente de consciência e com ênfase na personagem e não no enredo, foi desenvolvida em Rumo ao Farol, nos monólogos de As Ondas, em Entre os Actos e em vários dos seus contos. Virginia Woolf suicidou-se no rio Ouse a 28 de Março de 1941, em plena II Guerra Mundial. Tinha então quase sessenta anos, publicara nove romances, sete volumes de ensaios, duas biografias e vários contos.
Antes escrevera ao seu marido: «Tenho a certeza de que vou enlouquecer outra vez. E sinto-me incapaz de enfrentar de novo um desses terríveis períodos. Começo a ouvir vozes e não consigo concentrar-me (…). Se alguém pudesse salvar-me serias tu (…). Não posso destruir a tua vida por mais tempo.» E, finalmente, uma frase inesperada, que retoma a que Terence diz a Rachel morta, em A Viagem, seu primeiro romance: «Não creio que dois seres pudessem ser mais felizes do que nós o fomos.»
Vita Sackville-West nasceu em Março de 1892 em Kent, Inglaterra, filha de pais aristocratas e neta de Pepita, uma dançarina espanhola. Viajou e viveu intensamente. O seu casamento com o diplomata e autor Harold Nicolson nada teve de convencional, tendo mantido diversas relações amorosas com homens e mulheres. Escreveu poesia, sendo conhecida pelo longo poema The Land (1926). Entre os seus muitos romances, contam-se Heritage (1919), The Heir (1922), All Passion Spent (1931) e The Dark Island (1934). Foi também autora de livros sobre jardinagem e de biografias, narrativas de viagens e ensaios como Passenger to Teheran (1926), Twelve Days (1928), Saint Joan of Arc (1936), Pepita (1937) e The Eagle and The Dove (1943). Faleceu em 1962.

Os Mortos (pré-publicação), de James Joyce
Tradução: Margarida Periquito
Nº de Páginas: 88
Preço: 8.50 € 7.65 €

Sinopse
LIVRO EM PRÉ-PUBLICAÇÃO. ENVIOS DIA 27 DE JUNHO.
Em Os Mortos, Joyce descreve uma festa natalícia de amigos e vizinhos. Existe, porém, uma tensão oculta e um sentimento de desespero no enredo, que confere um elemento perturbador às aparências desse episódio social.
SOBRE O AUTOR:
James Joyce nasceu em Dublin a 2 de Fevereiro de 1882. Era o mais velho de dez crianças de uma família que passou da prosperidade à quase pobreza. Teve acesso a uma educação privilegiada numa escola jesuíta e no University College de Dublin, onde deu provas do seu talento e cedo assumiu poses de genialidade. Em 1902 deslocou-se para Paris, com a intenção de estudar Medicina, projecto de que desistiu pouco depois para se dedicar à escrita de poemas e prosa. Regressou a Dublin em Abril de 1903, devido à doença de sua mãe. No Verão de 1904 conheceu Nora Barnacle, uma jovem de Galway, que convenceu a acompanhá-lo para o Continente, onde planeava dar aulas de Inglês. O casal viveu em Trieste até 1915. Tiveram dois filhos, um rapaz e uma rapariga. Nora sentiu sempre uma admiração incondicional por Joyce, embora, ao que parece, nunca tenha lido nenhuma das suas obras.
O primeiro livro de poemas de Joyce, Música de Câmara, foi publicado em Londres em 1907, e Dublinenses em 1914. A participação da Itália na Primeira Grande Guerra levou Joyce a deslocar-se para Zurique, onde se manteve até 1919. Durante este período publicou Retrato do Artista quando Jovem (1916) e Exílios (1918), uma peça teatral. Depois de um breve retorno a Trieste no fim da guerra, Joyce decidiu voltar para Paris de modo a poder editar Ulisses, em que trabalhava desde 1914 (ao deixar a Irlanda, jurara escrever um livro com as «três armas» que lhe restavam, «o silêncio, o desterro e a subtileza»). Escreveu ainda Finnegans Wake, apesar da quase cegueira. No começo da Segunda Grande Guerra foi viver para França. Em 1940, Joyce regressou a Zurique, onde faleceu a 13 de Janeiro de 1941.

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