A missão de San Ignácio Miní, na província de Misiones , Argentina , fundada
originalmente em Novembro de 1610 pelos jesuítas José Cataldino e Simón Maceta
e refundada em 1632 pelos Jesuítas. É Património Mundial da UNESCO, desde 1984.
Estar lá
na espessura do mundo
as mãos abertas
o coração em vigília
Estar lá
sem outro desejo
que uma nascente
sem outro desígnio
que o amor.
jean-luc pouliquen, apeadeiro
na espessura do mundo
as mãos abertas
o coração em vigília
Estar lá
sem outro desejo
que uma nascente
sem outro desígnio
que o amor.
jean-luc pouliquen, apeadeiro
Os grande filmes trazem para a tela não só uma história, mas uma banda sonora que lhe dá consistência e fundo para a verossimilhança com a realidade pretendida.
Estar lá, dentro da história, da magia que se cria e se partilha, é o maior segredo do sucesso do filme.
On Earth As It Is In Heaven, composição de Ennio Morricone, para o filme "A Missão" que recebeu o Academy Award-winning 1986, entre muitos outros grandes prémios.
A interpretação é da Danish National Symphony Orchestra, sob a direcção do Maestro Christian Schumann e do Danish National Concert Choir,sob a direcção do Maestro Poul Emborg.
Ave Maria Guaraní , composição de Ennio Morricone, para o filme "A Missão".
A interpretação é da Danish National Symphony Orchestra e do Danish National Concert Choir , acompanhados por Clara Cecilie Thomsen. A direcção é do Maestro Christian Schumann.
As cataratas são majestosas e a música é muito boa como sempre é um bom começo de domingo
ResponderEliminarEsta postagem sobre as ruínas da Missão de San Ignácio Mini, localizada no nordeste da Argentina, na fronteira com o Brasil e o Paraguai, traz à tona da História as ações dos primeiros missionários católicos que, do século XVI em diante, buscaram evangelizar o mundo, expandindo o idealismo cristão até os mais longínquos recantos da Terra. Na verdade, bem antes, foi já no início do século XIII que surgiram os primeiros sinais de mudança e renovação na Igreja Católica, trazidos pelos votos de pobreza e vivência incondicional do Evangelho, por Francisco de Assis. Com seus testemunhos e exemplos incomparáveis fundou uma ordem de pregação itinerante que procurou levar ao mundo os mais belos princípios do Cristianismo.
ResponderEliminarO evangelista Lucas, afirma no primeiro capítulo de Atos dos Apóstolos, que antes da Ascenção ao mundo espiritual, Jesus de Nazaré deixa as últimas instruções aos seus discípulos, dizendo (...)e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria, até aos confins da Terra.” Esta grande missão, que começou a ser cumprida já no primeiro século, inicialmente por São Paulo, levando o Evangelho a todo o mundo greco-romano através das suas três viagens missionárias, foi retomada, quinze séculos depois, pelos padres cristão de várias ordens missionárias, como os franciscanos e dominicanos, cujos primeiros grupos chegaram à América para evangelizar o México.
Junto com a expansão do comércio, iam também as missões católicas. O jesuíta espanhol Francisco Xavier, (1506-1552) celebrizado como o “Apóstolo do Oriente”, evangelizou na Índia portuguesa, na China e no Japão. Afirmam seus biógrafos que ele converteu mais pessoas ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo. Os jesuítas italianos José Cataldino, Simón Mascetta e o peruano Antonio Ruiz de Montoya, fundaram em 1610 as missões jesuíticas na fronteira do Brasil com a Argentina.
Os jesuítas Manuel da Nóbrega (1517-1570) e José de Anchieta (1534-1597) foram os pioneiros na introdução do Cristianismo no Brasil.
O frade dominicano espanhol Frei Bartolomeu de Las Casas (1484-1566) foi o grande defensor dos povos originários na América Central, pregando o Evangelho na Venezuela, na Nicarágua e na Guatemala, onde cristianizou grande parte dos indígenas.
Essa galeria de missionários cristãos é imensa e não cabe nos limites deste singelo comentário. Mas não poderíamos esquecer de dois gigantes, um francês e outro italiano que, no século dezenove, espalharam pelo mundo a educação evangelizadora para a juventude: Marcelino Champagnat e Dom Bosco.
Muito obrigada, poeta Manoel de Andrade, pela grande e rica lição de História.
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