domingo, 15 de julho de 2012

Ao Domingo Há Música


Há canções que se recordam e  provocam sempre um prazer que rejuvenesce em cada audição. Ganhar a imortalidade é um atributo das grandes obras e dos grandes artistas.   June Tabor e Bonnie Raitt, duas excepcionais artistas, dão voz a duas intemporais canções de Richard Thompson.

June Tabor e  a guitarra de  Martin Simpson em " Strange Affair " de Richard Thompson, na Union Chapel, em  Londres.



Bonnie Raitt e Richard Thompson em "Dimming of the day" de Richard Thompson.




This old house is falling down around my ears
I'm drowning in the river of my tears
When all my will is gone you hold me sway
I need you at the dimming of the day

You pulled me like the moon pulls on the tide
You know just where I keep my better side

What days have come to keep us far apart
A broken promise or a broken heart
Now all the bonny birds have wheeled away
I need you at the dimming of the day

Come the night youre only what I want
Come the night you could be my confidant

I see you on the street in company
Why dont you come and ease your mind with me
Im living for the night we steal away
I need you at the dimming of the day
I need you at the dimming of the day

2 comentários:

  1. Qualquer obra de arte necessita de tempo para ser imortal. Quando o tempo já passou e ela persiste como arte, diz-se que a intemporalidade venceu.
    Reviver a intemporalidade é um prazer raro. A música possibilita-o com muitas obras variadas e de diferentes géneros.
    June Tabor e Bonnie Raitt são realmente duas grandes vozes. Escutá-las nestas duas canções é ganhar a eufonia de todos tempos.

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  2. Canções saudadas e revividas, audições nunca esquecidas!... Na música como na pintura... Como, por exemplo, os tão amados impressionistas... (Oskar)-Claude Monet, parisiense até à medula, quis registar na tela alguns hábitos burgueses domingueiros, pintando à luz do ambiente, ao ar livre, manejando o azul das águas e o azul do espaço sideral, o astanho quente e sobretudo os brancos com as suas próprias nuances nos dias solares de verão ou de primavera.... Repare-se igualmente no ar desinteressado de alguns dos retratados em relação ao ambiente e àqueles que com eles contracenavam! Plácidos, estáticos, em atitudes repousantes, observadores, usufruindo da serenidade e bonomia do ambiente, quer à beira-mar, quer nos campos, quer junto dos lagos ou dos rios... Toda uma gente que pertencia à uma classe que o permitia fazer com um "nadinha" de luxo... Claro, que muitos dos quadros dos impressionistas (já aqui escrevemos sobre Pierre-Renoir...) eram começados em ambientes de muita luz, ao ar livre ambiental, mas concluidos a maioria das vezes nos seus próprios estúdios com outros cambiantes de luz, noutras (muitas!...) horas. Não deixa de ser curiosa esta saída para fora dos atelieis, no que toca aos impressionistas, para poder captar o mais fielmente possível esses cambiantes de luz natural, a muita luminosidade do ambiente!... Da música para a pintura!?... Parece um contrasenso... No que havia de dar a audição nostálgica de June Tabor e Bonnie Raitt!... Apreciem o tempo de domingo... Os que o podem fazer!

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