sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Haiti sem ajuda

"13 de Janeiro de 2010: o sismo mais potente da história do Caribe: um terramoto de 7,0º na escala de Richter sacudiu o Haiti, provocando graves danos materiais e um número indeterminado de vítimas mortais (estimam-se cerca de 600 mil vítimas mortais - balanço provisório). Este foi o maior cataclismo da história deste país já fortemente assolado por outras catástrofes naturais."

Milhões de pessoas perderam as suas casas e dormem nos parques
                                  "Não basta apenas soerguer os fracos; devemos ampará-los depois."                              
                                                                                                                                                            Shakespeare

“Os doadores internacionais não devem esquecer o drama de 600 mil sobreviventes do sismo no Haiti que ainda vivem em acampamentos precários”, disse na Quinta-feira uma dirigente da ONU para assuntos humanitários. Em visita ao país mais pobre das Américas, devastado por um sismo em Janeiro de 2010, Valerie Amos mostrou-se preocupada com o risco de que as necessidades humanitárias do Haiti sejam negligenciadas por países ricos  centrados nos seus próprios problemas económicos.
Outros desastres, como a seca e a fome que afectam milhões de pessoas no nordeste da África, também exigem atenção. "Parte do meu trabalho é assegurar que não esqueçamos o Haiti (...). A situação das pessoas nos acampamentos ainda é muito crítica", disse Amos à Reuters “apenas metade da verba humanitária solicitada pela ONU para o Haiti neste ano foi disponibilizada.”
 Segundo cifras da Ocha (agência humanitária da ONU), o total necessário seria de US$ 382 milhões, mas só 199 milhões foram doados. "É uma causa que precisamos defender", acrescentou Amos.
O Haiti chegou a ter 1,2 milhão de desalojados por causa do sismo, mas o número já caiu pela metade. "Temos de apoiar 600 mil pessoas. Temos de melhorar o saneamento. Por causa da falta de verbas, algumas das ONGs nossas parceiras foram embora. Então as instalações não estão tão boas quanto já estiveram", afirmou a dirigente. "Isso é absolutamente crucial, porque se não resolvermos especificamente o saneamento teremos o reaparecimento da cólera."
Uma epidemia de cólera surgida em Outubro, meses depois da catástrofe, já matou mais de 6,3 mil pessoas no Haiti. A doença é transmitida principalmente por água contaminada. O sismo propriamente dito matou até 300 mil pessoas." Adaptado de  notícia em "Terra Brasil"

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