quinta-feira, 27 de maio de 2010

A farsa das promessas eleitorais

Rousseau considerava que o único e autêntico sentido das nossas acções deveria ser o de buscar e proporcionar dignidade às condições da existência humana.
Como poderemos nós acreditar que os senhores que nos governam procuram esse bem comum. Se isso fosse verdade, Portugal não estaria a caminho da falência social e não seriam derrogados direitos promovidos em tempo de eleições.
As promessas eleitorais são vãs e falaciosas, são argumentos puros de promoção para quem as faz. A insensibilidade social passou a marcar esta governação que, dia após dia, vai dimuindo a capacidade de sobrevivência de milhares de portugueses remetidos ao desemprego, atordoados de impostos e manietados pela falência e encerramento contínuo dos postos de trabalho.
O pacote de medidas proposto pelo Governo para a dita recuperação da nova (mas muito endémica ) crise é direccionado para os mais fracos, aqueles que estão prestes a tudo perder, aqueles que serão os novos pobres deste país. Um governo, que fez enricar milagrosamente muita gente, faz, agora, empobrecer escandalosamente um país quase inteiro. Os senhores que se apresentaram a eleições limitaram-se a montar uma máquina fraudulenta de enganos para atingir o poder. O povo iludido sucumbiu à ardilosa encenação e, num ápice, a hecatombe cai-lhes rudemente numa aparatosa queda, cruel e traiçoeira.
Já Mac Intyre argumentava que a cultura moderna tornou ausente a concepção de pessoa humana, nos moldes concebidos por filósofos gregos e cristãos. E como é irónico ter um Presidente do Conselho que se faz assinar por José Sócrates e que se diz secretário geral de um Partido Socialista.

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