domingo, 26 de outubro de 2014

Ao Domingo Há Música

No Túmulo de um astrónomo

Amei demasiado as estrelas
do céu nu que percorri a dedo, 
para que a noite, onde brilham , belas,
em mim seja surto de algum medo.
Eugénio Lisboa, in" Os Argonautos - O Ilimitável Oceano" , Quasi Edições, Março 2001

Descobrimo-nos diferentemente quando a música nos toca. O efeito catártico e quase balsâmico que tem sobre nós é como se , de repente, estivéssemos junto àquele  paraíso que todos  e cada um de nós procura. 
Compor uma melodia, adorná-la com uma magnífica voz e preencher todos espaços com um orquestrado coro é um singular assombro  que Johannes Brahms nos pode provocar ou permitir. E tudo isso está excelentemente harmonizado no Requiem n° 5 (Johannes Brahms, 1833-1897), através da  extraordinária  interpretação de Jessye Norman, acompanhada pelo London Philharmonic Choir, BBC Symphony Chorus, regido por Richard Cooke e pela London Philharmonic Orchestra sob a direcção do Maestro Klaus Tennstedt, em 1985. 

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