quinta-feira, 16 de abril de 2015

Os Livros de Abril

Da Editora Gradiva,  a 17 de Abril, nas Livrarias: 
O Medo do Conhecimento
Contra o Relativismo e o Construtivismo
Colecção: Filosofia Aberta
Sinopse
"Um livro que esclarece os fundamentos do conhecimento.
O Medo do Conhecimento está traduzido para várias línguas, o que se deve, por exemplo, à relevância dos temas tratados, tanto para as ciências da natureza como para as humanidades.
O autor expõe, com rigor e imparcialidade, o que considera serem os melhores argumentos a favor das concepções relativista e construtivista da verdade, para depois avaliar criticamente os argumentos das mesmas, cujas implicações sociais, sobretudo na educação, têm sido devastadoras.
Trata-se de um livro breve, lúcido e espirituoso que mostra que a filosofia fornece um apoio sólido ao senso comum contra a ideia de que o conhecimento se resume a meras construções sociais contingentes. No entanto, o seu interesse vai além do campo da filosofia, sendo um livro escrito também a pensar no leitor comum.
Esclarece rigorosamente os fundamentos do conhecimento, da sua objectividade e da sua justificação racional, que muitos alegam terem sido seriamente abalados. As ideias de autores influentes como Rorty, Goodman e Kuhn, entre outros, são aqui examinadas e descartadas."
«Lúcido e eficaz.» Simon Blackburn, Times Literary Supplement
«Com toda a sua sofisticação e erudição, a escrita é notavelmente clara, livre de jargão e acessível a leitores não especialistas. Tanto pelas matérias abordadas como pela execução, este livro vai ser um pequeno clássico de análise filosófica.» J. White, Choice
O Gigante Enterrado
Colecção: Gradiva
Páginas: 412
Ano de edição: 2015
Capa: Brochado
16 €/14,40 €
Sinopse
Um grande romance de um dos maiores autores da literatura contemporânea.
"Tudo se passa há muitos, muitos anos, num local de fronteiras bem diferentes das actuais e marcado por grandes extensões de solo árido. Nalgumas zonas, os aldeões viviam em abrigos, parte dos quais cavados na encosta dos montes, ligados uns aos outros por passagens subterrâneas. Era num sítio assim que habitava o casal de idosos que tem lugar central nesta história: Axl e Beatrice. Um dia os dois decidiram ter chegado a hora de procurar o filho que há muito não viam e do qual pouco se recordavam. Naquele tempo longínquo esta era uma viagem que, previsivelmente, traria perigos. Mas aquela proporcionou muito mais do que isso.
Uma amnésia colectiva parecia ter-se instalado naquela zona, como uma névoa que descera à terra para fazer esquecer em parte o passado, individual e colectivo. Mas a viagem de Axl e Beatrice revela-se um regresso à lembrança. E esta nem sempre deixa um rasto feliz.
Esta é uma história sobre memórias perdidas, amor, vingança e guerra. É ainda uma história que recua ao passado, transportando o leitor para terrenos percorridos por cavaleiros do rei Artur e monges, ogres e dragões. Um dragão em particular – Querig – é o foco das atenções. E, em relação a ele, as missões dividem-se. A diferença entre poupá-lo ou tirar-lhe a vida pouco tem de fantasia.
Depois de dez anos sem publicar ficção de fôlego, Ishiguro apresenta-se agora com uma história inesperada que, por certo, fica na memória."
«Kazuo Ishiguro é um génio original e extraordinário.»
New York Times
«O melhor e mais original escritor da sua geração.» 
Da Gallimard, em Abril:


Collection Folio (n° 5921), Gallimard
Parution : 17-04-2015
Genre : Mémoires et autobiographies

Prix : 7,00 €


Collection Bibliothèque de la Pléiade, Gallimard
Parution : 17-04-2015
Genre : Mémoires et autobiographies
Prix : 105,00 €


Édition de Bernard Degout. Préface de Marc Fumaroli
Avant-propos de l'auteur
Ce volume contient : Au revoir et merci - La Gloire de l'Empire - Au plaisir de Dieu - Histoire du Juif errant
Collection Bibliothèque de la Pléiade (n° 605), Gallimard
Parution : 17-04-2015
Genre > Sous-genre : Œuvres choisies & Romans et récits
Prix de lancement : 55.00 € jusqu'au 31 août 2015
Eu não venho fazer um Discurso de Gabriel Garcia Márquez, foi lançado pela   Dom Quixote  a 14 de Abril 
Sinopse: “Eu não Venho Fazer Um Discurso é a terceira frase do texto que, aos dezassete anos, Gabriel García Márquez leu aos seus colegas do liceu de Zipaquirá e é também o título que escolheu para este livro onde se reúnem todos os textos que escreveu para ler em público. Em 1972, afirmou na cerimónia de entrega do Prémio Rómulo Gallegos por Cem Anos de Solidão que havia duas coisas que tinha prometido a si mesmo nunca fazer: ‘receber um prémio e pronunciar um discurso’. Mas, dez anos depois, recebeu o Prémio Nobel, e teve de fazer o discurso mais importante da sua vida de escritor. Desde então, este género tornou-se essencial para a sua carreira como autor cuja presença era solicitada em todo o mundo. Perante ouvintes tão variados como companheiros de secundária, reis e presidentes, militares, cineastas, jovens admiradores, ou colegas jornalistas e escritores, García Márquez aborda, entre inúmeros temas, a sua vocação, a paixão pelo jornalismo, a inquietação perante o perigo da proliferação nuclear, a proposta para simplificar a gramática, os problemas da sua terra colombiana ou a lembrança emocionada de amigos escritores como Julio Cortázar e Álvaro Mutis, entre outros.”
As obras de Alves Redol reeditadas pela Editora Caminho:
Os Homens e as Sombras
SINOPSE

A trilogia que constitui o Ciclo Port-Wine, Horizonte Cerrado (1949), Os Homens e as Sombras (1951) e Vindima de Sangue (1953) vai ser, entre os projectos literários romanescos de Alves Redol, o de mais dilatadas ambições, podendo nós dizer que não há uma obra de ficção em toda a literatura portuguesa que se lhe compare quanto à ambição dos propósitos.
Alexandre Pinheiro Torres
Alves Redol (1911-1969) foi um dos nomes cimeiros do neorrealismo em Portugal e um dos grandes escritores portugueses do século XX.

Da Assírio & Alvim :
A Estrada do Esquecimento e outros contos , de Fernando Pessoa
Última edição: 2015
Sinopse
"A presente edição, que tem o título «A Estrada do Esquecimento e outros contos», reúne um conjunto de narrativas de Fernando Pessoa das quais 20 se encontravam ainda inéditas. Pretende-se, deste modo, dar continuidade à anterior edição, «O Mendigo e Outros Contos», e contribuir para o conhecimento de uma área da obra do autor que se tem revelado mais vasta do que inicialmente se imaginou."
A Estrada do Esquecimento e outros contos de Fernando Pessoa


Novidades da Editora Relógio D’Água para Abril: 
. O Processo, Franz Kafka
. Opiniões Fortes, Nabokov
. Doce Pássaro da Juventude, A Noite da Iguana e Outras Peças, Tennessee Williams
. Mansfield Park, Jane Austen
. Sensibilidade e Bom Senso, Jane Austen
. Tolstoi ou Dostoievski, George Steiner
. Telex de Cuba, Rachel Kushner
. Carta a Um Refém, Antoine de Saint-Exupéry
. A Conquista da Felicidade, Bertrand Russell
. Viagens de Tom Sawyer, Mark Twain
Doce Pássaro da Juventude e outras peças, de Tennessee Williams.
Sinopse
"Uma actriz que envelhece e enfrenta o desastre de uma vida, longe dos doces anos da sua juventude. Um rapaz, Chance Wayne, que a conduz de volta à sua terra natal. É domingo de Páscoa, mas nada vai ressurgir, não haverá ressurreição. Mas todos procuram voltar a um passado feliz que um dia teve lugar. Enquanto decorre uma sórdida manobra política.
Uma das peças mais secretas de Tennessee Williams - e como tantas vezes a derrota perante o tempo, o derradeiro voo do pássaro da juventude?"

Carta a um Refém de  Antoine de Saint -Exupéry, publicado em 04-2015 
Sinopse
«Quando, em Dezembro de 1940, atravessei Portugal de passagem para os Estados Unidos, Lisboa surgiu-me como uma espécie de paraíso luminoso e triste. Falava-se então muito de uma invasão iminente, e Portugal apegava-se à ilusão da sua felicidade. Lisboa, que organizara a mais encantadora exposição que já se vira no mundo, sorria com um sorriso um tanto pálido, semelhante ao daquelas mães que, não tendo notícias de um filho que está na guerra, se esforçam por o salvar através da sua confiança: “O meu filho está vivo, porque eu estou a sorrir…”, “Vejam como estou feliz, tranquila e bem iluminada…”, assim dizia Lisboa. O continente inteiro pesava sobre Portugal como uma montanha selvagem cheia de tribos predatórias; Lisboa em festa desafiava a Europa: “Como poderão tomar-me por alvo quando tenho tanto cuidado em não me esconder! Quando eu sou tão vulnerável!…”»
De Que Falamos Quando Falamos de Amor de Raymond Carver,
"Raymond Carver, com a sua escrita sucinta e coloquial, aliada a uma percepção perspicaz do modo como as pessoas comunicam, fez com que esta colecção de contos se tornasse uma das mais influentes da moderna literatura."
Eu Confesso de Jaume Cabré  , 2015, Páginas:736, Editor: Tinta da China
Sinopse
“Na Barcelona franquista, o pequeno Adrià cresce num amplo e sombrio apartamento; o pai está determinado a transformá-lo num humanista poliglota, a mãe, num violinista virtuoso. Brilhante, solitário e tímido, o rapaz procura satisfazer as ambições desmesuradas que depositam nele, até ao dia em a morte violenta e misteriosa do pai o leva a questionar a origem da fortuna familiar. Meio século depois, Adrià recorda a sua vida, indissociável do turbulento percurso de um violino excepcional. Da Inquisição ao nazismo, de Barcelona ao Vaticano, vai-se desvelando a cruel história europeia: uma cadeia de eventos iniciada na Idade Média, com repercussões trágicas até à actualidade. “
Críticas de imprensa
«Ler este romance é ter a certeza absoluta de se estar perante uma obra-prima. Jaume Cabré merece ser reconhecido pelo que é: um dos grandes nomes da literatura mundial.»
Qué Leer
«Mais uma obra-prima do que um romance.»
Le Point
«Com esta obra-prima, Jaume Cabré junta-se aos cumes da literatura.»
Le Figaro Littéraire
«Cerca de 700 páginas deslumbrantes sobre o mal, a culpa, o amor traído e a amizade, fiel até à morte. [...] Jaume Cabré, simples e perturbador, escreve como um músico compõe.»
Le Magazine Littéraire

«A complexidade narrativa de Eu Confesso transforma a mundivisão dos seus leitores, qualidade própria da grande literatura.»
El Mundo

A Literatura viaja por Portugal com a Porto Editora

“Viagem Literária” é um evento que vai aproximar escritores e leitores, promovendo o gosto pela leitura. A viagem começa em Bragança, no próximo dia 25 de Abril. Pela primeira vez, um evento literário compromete-se a percorrer o país, de norte a sul, do litoral ao interior, passando pelos Açores e pela Madeira, indo ao encontro dos leitores e desafiando-os para uma viagem na qual participarão grandes nomes da literatura.
Foi assim que, no cenário de sonho do Castelo de Jorge, em Lisboa, foi apresentada a 9 deste mês de Abril a “Viagem Literária”, uma iniciativa da Porto Editora que vai acontecer em 18 cidades. São 16 capitais de distrito mais as capitais das Regiões Autónomas, deixando de fora Lisboa e Porto, vincando-se assim a projecção nacional deste evento que pretende envolver os públicos que, regra geral, não têm acesso à mesma oferta cultural que existe nos dois maiores centros urbanos.
Em cada cidade estarão dois escritores à conversa, com moderação do jornalista João Paulo Sacadura. Os espaços em que decorrerão as sessões serão, preferencialmente, os teatros municipais, por forma a permitir a participação de centenas de leitores, e os bilhetes serão gratuitos.
A primeira etapa desta “Viagem Literária” começa bem a Norte, em Bragança: no próximo dia 25 de Abril. Pelas 17h00, Luis Sepúlveda e Valter Hugo Mãe estarão no Teatro Municipal da capital de Trás-os-Montes.
Nos meses seguintes, a “Viagem Literária” vai passar por Vila Real, Viseu, Guarda e pelas restantes cidades, só terminando em Viana do Castelo, em Setembro de 2016. Confirmadas estão já as participações de autores como Laurentino Gomes, Richard Zimler, Francisco José Viegas, José Eduardo Agualusa, José Rentes de Carvalho, Miguel Esteves Cardoso, Rosa Montero e Gonçalo M. Tavares, numa lista que vai crescer e será actualizada oportunamente.
A “Viagem Literária” terá os seus espaços próprios de contacto com o grande público: no site da Porto Editora, no Facebook e no Instagram.
Sobre a “Viagem Literária”
Etapa a etapa, o que equivale a dizer mês a mês e cidade a cidade, a Porto Editora cumpre uma Viagem Literária a Portugal. De norte a sul, do litoral ao interior, passando pelas ilhas, esta Viagem percorre várias cidades, para fomentar o gosto pela leitura e pelo pensamento.
A cada sessão, o jornalista João Paulo Sacadura conversa com dois reconhecidos escritores. A entrada é gratuita e a Viagem já começou.
O fim duma viagem é apenas o começo de outra. É preciso recomeçar a viagem. Sempre.José Saramago, “Viagem a Portugal
Sobre a Porto Editora
A Porto Editora, fundada a 2 de Maio de 1944, é a casa-mãe de um grupo que é hoje constituído também pelas empresas Areal Editores, Bertrand Editora, Circulo de Leitores, Raiz Editora, Distribuidora de Livros Bertrand, Livrarias Bertrand, Plural Editores Angola, Plural Editores Moçambique, Plural Editores Timor-Leste e a unidade de produção Bloco Gráfico. Aquelas editoras integram um portfólio de chancelas que inclui Albatroz, ArtePlural, Assírio & Alvim, Contraponto, GestãoPlus, Ideias de Ler, Pergaminho, Quetzal Editores, Sextante Editora, Temas e Debates, 11x17 e, agora, a Livros do Brasil.
O Grupo Porto Editora tem uma actividade editorial abrangente e diversificada, actuando nas áreas da edição escolar e de referência, literatura de ficção, não ficção, infantojuvenil e multimédia interactivo, sendo de referir também a aposta no comércio electrónico através da WOOK.pt, a maior livraria online portuguesa.
Líder em praticamente todos os sectores em que está presente, o Grupo Porto Editora cultiva os valores do rigor, qualidade, dinamismo e inovação, sendo também reconhecido pela excelência de gestão, seriedade e profissionalismo na edição.
Cartaz da Viagem Literária
A artista Ana Aragão, recentemente incluída numa lista dos 200 melhores ilustradores do mundo, desenhou o cartaz da Viagem Literária. O resultado é um país para ler, um Portugal feito estante, cujas prateleiras estão repletas de monumentos e de elementos identificativos de algumas das cidades pelas quais a Viagem Literária vai passar.
O cartaz é reproduzido no início deste artigo e, como se pode verificar, é um trabalho de ilustração fantástico e muito apelativo ao valor cultural e educativo da iniciativa em causa.
Pelo facto, damos os nossos parabéns à autora e à promotora.

Ana Aragão (Porto, 1984) é arquitecta. É a partir do universo da arquitectura que nasce o seu fascínio pela representação de cidades, imaginárias ou não. Ilustradora? Pintora? Prefere dizer que faz desenhos, simplesmente. Vive intrigada com os mapas mentais e emocionais que nascem da nossa experiência quotidiana, explorando-os através das linhas mais finas possíveis, ou da paleta cheia de cores. As suas cidades, ou melhor, as suas "anagrafias" urbanas, não contam as histórias dos seus edifícios, mas sim das pessoas que lá habitam. A cidade é, afinal, apenas o pretexto para o humano. Vive e trabalha no Porto.
Veja aqui o trailer da "Viagem Literária":

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